É para isso que fomos feitos para ganhar de vez em quando e perder toda vez.

Domingo pela manhã íamos todos à missa na igreja matriz da Vila.

Nada sei do amor

Não sei porque, mas esse frio quebradiço e essas folhas mortas e esse poente puxando para o sépia, deixam a gente com uma vontade louca de agasalhar-se com as lembranças mais quentes da nossa infância.

Todos nascem com vocação para alguma coisa.

Se segunda é dia da sopinha; terça de galinha; quarta de massinha; quinta de polentinha; sexta de cervejinha; sábado de feijoadazinha...

De todos os animais, racionais e irracionais, os cães são os que experimentaram uma evolução meteórica no que diz respeito a melhoria da qualidade de vida.

Quando penso na minha mãe, também penso na mãe do Jorge que não frequentava academia de ginástica nem nada, mas exercitava seus braços mexendo a polenta e dando palmadas nos traseiros de seus treze filhos para que formassem juízo.

Não tive como evitar de ouvir o papo descolado dos dois garotos na sorveteria. É um assunto bem comezinho, mas interessante sob o ponto de vista de atualização em novas gerações.

Talvez um dia a gente aprenda que viver é colecionar primaveras para o longo inverno que nos espera.