Perguntará você, com certa perplexidade, por que decidi escrever hoje sobre inveja.

Onze em cada dez trabalhadores deste bravo Rio Grande do Sul já pousaram nas areias do litoral gaúcho, formado por uma única praia com 212 Km de extensão que começa na fronteira com o Uruguai e vai até o Cabo de Santa Marta em Santa Catarina.

Estou precisando contar uma novidade a você.

Peço licença a você, caríssimo leitor, para sairmos um pouco da atmosfera ideal do Natal, com suas vitrines sedutoras e árvores gigantes, montadas em shoppings centers.

Com as mãos de Jesus que ampararam Madalena Com as mãos de Maria que receberam o filho Jesus Com as mãos de David que lutaram contra Golias Com as mãos de Pilatos que lavaram a consciência

Só porque o Natal é uma data carregada de um mundo de coisas, como um caminhãozinho de mudança que sacoleja pela rua esburacada em direção a alguma casa, também esburacada, queria cometer uma crônica em que você colhesse alguma semente e pudesse plantá-la num cantinho qualquer do seu coração, lá no fundo onde está o compartimento da gratidão humana.

Mal havia começado a preparar o texto para a crônica desta semana...

Um dia não sei quando você aprende que fazer as coisas pela metade não é a melhor maneira de terminá-las.

Saber que as coisas que fazem bem custam pouco mas valem muito. Fazer cosquinha nos sobrinhos apenas para vê-los cair numa gargalhada quente e colorida.

Onze em cada dez trabalhadores deste bravo Rio Grande do Sul já pousaram nas areias do litoral gaúcho, formado por uma única praia com 212 Km de extensão que começa na fronteira com o Uruguai e vai até o Cabo de Santa Marta em Santa Catarina.