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Combustíveis florenses são aprovados em teste

Equipe de Promotoria de Defesa do Consumidor do Estado avaliou produtos dos nove estabelecimentos instalados em Flores da Cunha
Laboratório móvel foi montado na sede do MP florense.

Uma parceria entre a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Ministério Público (MP) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) trouxe para Flores da Cunha um laboratório móvel de análise de combustíveis. O trabalho ocorreu nos dias 14 e 15 quando foram verificadas amostras de postos de combustível de Flores da Cunha, São Marcos e Ana Rech (Caxias do Sul). Em Flores da Cunha, especificamente, foram coletadas duas amostras de cada um dos nove postos e nenhuma delas apresentou adulterações.

Em 2011 a operação de análises foi feita em Caxias do Sul, e como abrange uma área muito grande, a região de Flores, São Marcos e Ana Rech não foi contemplada. Este ano a instalação dos equipamentos foi feita na sede do Ministério Público de Flores da Cunha e a coleta realizada de forma anônima, onde a listagem dos postos é cedida pela ANP, com análises feitas às cegas e por meio de códigos.

O promotor Stéfano Lobato Kaltbach lembra que esta é a segunda vez que a cidade recebe o laboratório móvel. “Há quatro anos solicitamos esta análise devido a denúncias de consumidores, mas desta vez foi trabalho de rotina”, explica o promotor. Responsável pelas análises, o engenheiro químico da Promotoria de Defesa do Consumidor da Capital, Jerônimo Luiz de Menezes Friedrich, a iniciativa surgiu há 10 anos com o intuito de combater irregularidades dos combustíveis que eram comercializados no Estado.

Naquela época (2003), em torno de 20% a 25% das amostras apresentavam adulteração com outros produtos para ganhar no volume. “Com o desenvolvimento das análises em visitas surpresa, hoje este percentual está quase zerado. Começou a haver uma preocupação das distribuidoras e dos donos de postos, pois sabem que tem alguém fiscalizando de fato”, enfatiza Friedrich. Ele afirma que atualmente a maioria das alterações nas análises acontece devido a erros operacionais dos postos, mas não por fraude. “Quando é confirmado caso de fraude no material em mais de uma análise em diferentes períodos o Ministério Público pode entrar com ação de interdição do local”, explica.

A análise
Os equipamentos para as análises são certificados e aferidos pelos órgãos responsáveis, assim como os equipamentos da UFRGS. Para a gasolina é utilizado um destilador, que verifica se teve adição de algum produto e, após, é feita uma análise em proveta para averiguar o álcool da gasolina, que deve ficar em 25% (percentual permitido por lei). Para o diesel, é feita uma simulação em um equipamento que imita o motor de um veículo para medir a temperatura de queima no motor, que deve ser superior a 38ºC, testando assim se o produto está adulterado. O biodiesel é testado por meio da medição da quantidade de óleo natural contida no diesel, que não pode estar fora da especificação de 5%. O álcool é analisado conforme a massa específica e o teor alcoólico.

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