Home Destaque No local onde nasceu Frei Salvador, Casca inaugura memorial dedicado ao venerável

No local onde nasceu Frei Salvador, Casca inaugura memorial dedicado ao venerável

Com vitrais feitos pelo artista sacro Cristtiano Fabris, novo espaço convida visitantes a compreender a espiritualidade do venerável a partir de suas origens
(Foto: Vandrigo Zachi/divulgação)

Os devotos do Frei Salvador Pinzetta têm uma nova jornada a fazer. A Linha 30, no município de Casca, inaugurou um memorial dedicado ao venerável, reforçando o vínculo entre a comunidade onde ele nasceu e viveu até os 32 anos e Flores da Cunha, cidade em que exerceu sua missão franciscana.

No encontro entre arquitetura simples, paisagem rural e arte sacra, o espaço passa a oferecer uma leitura mais completa da vida do Frei Salvador. A localização, segundo Frei Vandrigo Zacchi, é o elemento que confere força mais simbólica ao memorial. Ele afirma que voltar às origens de Frei Salvador devolve ao público uma camada da história que antes se diluía no tempo.

— O memorial está exata mente no local onde ele nasceu. Isso permite ao visitante entender a vida familiar, os valores da fé e o sentimento de pertencimento à comunidade que o formaram, estar aqui é sempre enriquecedor. A simplicidade do lugar ajuda a entender a espiritualidade dele de um modo muito direto — destaca o frade.

Para Zacchi, a experiência de pisar no mesmo solo do venerável tem impacto direto sobre quem busca compreender sua espiritualidade.

— A presença física no lugar onde ele nasceu contribui para o crescimento devocional. A memória se torna mais concreta quando se pisa no mesmo chão — afirma.

“Amamos o que conhecemos”

 Essa dimensão é reforçada pelo vitral criado especialmente para o espaço. O artista sacro Cristtiano Fabris, responsável pela obra, acompanhou de perto a inauguração e reconhece o peso de produzir algo destina do a permanecer em um local de visitação permanente.

(Foto: Vandrigo Zachi/divulgação)

— Para mim é significativo saber que um trabalho meu estará ali, acessível, como parte desse espaço. É algo que fica, que acompanha a história do lugar, e isso me orgulha muito. Confesso que fiquei curioso com a vida dele. A obra me levou a buscar mais, a querer entender melhor quem ele foi — comenta.

A técnica utilizada, tradicional na arte sacra, foi escolhida para dialogar com o espírito do memorial.

(Foto: Vandrigo Zachi/divulgação)

— O vitral de chumbo que fiz segue a mesma técnica usada há mais de mil anos. Há algo de permanente nisso, que conversa bem com o sentido de um memorial. A arte sacra sempre teve função educativa e sensível. Ela oferece beleza, mas também orienta o olhar para aquilo que é essencial na fé — explica Fabris.

O memorial, no entanto, é apenas uma das portas de entrada para a trajetória do venerável. Frei Vandrigo lembra que a região oferece outros espaços capazes de contextualizar o ambiente cultural e religioso que moldou Frei Salvador.

— Além do memorial, quem chega à Casca pode conhecer o Museu Luigi Pinzetta e a réplica da capela de Santo Antônio. Como dizia Santo Agostinho, ‘amamos o que conhecemos’. Quem se aprofunda na vida de Frei Salvador percebe a dimensão da santidade que ele buscou e viveu — pontua

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