Tudo tem um fim, menos a minhoca que tem dois. Tudo tem um princípio, menos o universo. Tudo tem uma explicação, menos a democracia social brasileira, que ninguém entende direito como funciona.

A coisa mais difícil do mundo é ser quem verdadeiramente somos. Talvez não haja nada mais complicado do que sermos do jeito que somos o tempo todo.

Não sei se você já se deu conta, mas a moda agora é transferir o problema a outrem. Há mães que transferem à creche, ama, babá ou governanta a responsabilidade de cuidar dos filhos.

Todo mundo conhece a famosa marchinha de carnaval: Ei, você aí! Me dá um dinheiro aí! Me dá um dinheiro aí! Não vai dar? Não vai dar não? Você vai ver a grande confusão / Que eu vou fazer bebendo até cair / Me dá me dá me dá, ô!

Não sei porque nessa noite fria, como que enregelada em agulhas, bateu uma vontade de escrever sobre um assunto que talvez valha a pena você ler e eu, sinceramente, espero que venha comigo até o ponto final.

Eu sou a luz das estrelas / Eu sou a cor do luar / Eu sou as coisas da vida / Eu sou o

Acabo de receber de um amigo de longa data um e-mail com anúncios clássicos, entre os quais está o do memorável Kichute. De repente, senti-me compelido a escrever uma crônica que talvez você curta.

Pela terceira vez venho ao computador escrever a crônica de toda semana, mas não dá. Não encontro nada de interessante para dizer a você nesta noite de terça-feira de meio de outubro.

Caríssimos e caríssimas, peço a liberdade a vocês que têm o hábito de frequentar esse meu espaço do jornal para prestar uma singela homenagem.