Com uma população estimada em mais de 28 mil habitantes, Flores da Cunha encerrou 2013 com uma arrecadação de R$ 73 milhões, cerca de 4% superior ao projetado para o período, que era de pouco mais de R$ 70 milhões. Além de fechar as contas com superávit, houve uma redução de 9% nas despesas com a folha de pagamento, representando uma economia de R$ 2,44 milhões. Os números do terceiro quadrimestre de 2013 foram apresentados em audiência pública pelo secretário da Fazenda, Jorge Dal Bó, na tarde de segunda-feira, dia 27 de janeiro, na Câmara de Vereadores. As pastas de Educação e Saúde, juntas, consumiram 46% do total arrecadado, ou seja, R$ 23,6 milhões. Somados os gastos das duas secretarias, o investimento foi maior do mínimo previsto em lei, que é de 25% para educação e 15% na saúde. Contudo, na educação foram investidos 29,45% do total arrecado, e 16,19% com saúde.
Segundo o secretário, os principais fatores que contribuíram para o aumento da arrecadação nos últimos 12 meses foram os repasses extraordinários do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), emendas parlamentares e cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) em áreas que não havia cobrança. A antecipação do pagamento do financiamento utilizado na aquisição de máquinas na administração anterior também representou uma economia de mais de R$ 500 mil aos cofres públicos. De acordo com ele, algumas dessas receitas não estão previstas no orçamento deste ano, projetado em R$ 74,7 milhões.
O encontro reuniu o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, vereador Élio Caetano Salvador (PP); o presidente da Casa, Jorge Luiz Rizzon de Godoy (PP); e os parlamentares Alexandre Scortegagna (PP), Luiz Antônio Pereira dos Santos (PDT) e Valdomiro Viasiminski (PRB), que integram a Comissão Representativa.
