A poucos quilômetros do Centro de Flores da Cunha, o Parque dos Pinheiros se apresenta como um refúgio em meio à correria do dia a dia. A localidade foi planejada para de ser um residencial, por isso contempla um pórtico de onde é possível controlar a entrada e a saída de pessoas.
O loteamento foi apresentado à comunidade em 1997 e fazia parte de um projeto de urbanização do lado Leste da Avenida 25 de Julho. Três anos depois, em 2000, o bairro ganhou os primeiros moradores. Um deles é Jair Veronez, 49 anos, que passou a residir na comunidade com sua esposa, Maria Isabel Veronez, 50. Da união dos dois nasceu Maísa Veronez, 17 anos, que vive com os pais no Parque dos Pinheiros.
— O primeiro ponto positivo de morar aqui no Parque dos Pinheiros é a proximidade com o Centro da cidade. É um lugar tranquilo, seguro e na parte social as pessoas vivem em harmonia. Gosto muito de morar aqui — revela Veronez, orgulhoso por fazer parte de uma comunidade unida e colaborativa que completa bodas de prata neste ano.
O pedreiro recorda que começou a colaborar com a comunidade nas Missões Capuchinhas, realizadas em Flores da Cunha em 2019, e, desde então, seguiu colaborando na parte da liturgia e auxiliando na catequese. Há mais de seis anos ele exerce a função de ministro da palavra nas celebrações religiosas, contribuindo na formação da espiritualidade.
Natural de Tapejara, Veronez conta que o Parque dos Pinheiros é bastante unido e tem como um de seus principais pilares a fé. A comunidade possui uma igreja e um salão comunitário para realização de eventos, com capacidade para até 500 pessoas. Em honra à padroeira Santa Lúcia, protetora dos olhos, é realizada anualmente uma festa, no mês de novembro.
O bairro também conta com duas praças, uma logo na entrada — na esquina da Rua Aldo Luiz Santini — e outra no final, junto ao campo de futebol, que recebe jogos dos campeonatos municipais.
Em prol da segurança
Dos anos 2000 para cá, o pedreiro observa que o loteamento vem crescendo de forma significativa, justamente por isso as melhorias são mais que necessárias para acompanhar o desenvolvimento do bairro.
— Temos um canteiro central na rua que dá acesso ao bairro, talvez pudesse ser feito um melhor paisagismo, com bancos para as pessoas sentarem. Também seria necessário ter uma fiscalização mais ativa quanto aos terrenos vazios na questão das roçadas.
Certamente um dos moradores mais antigos do bairro, Veronez destaca a necessidade constante de aumentar a segurança na comunidade.
— Para melhorar ainda mais a qualidade de vida seria interessante investir em mais iluminação, principalmente no pórtico e nas ruas de entrada e saída do bairro. A colocação de câmeras no pórtico também ofereceria mais segurança aos moradores — elenca.
O ministro da palavra enfatiza que um dos principais aspectos a serem melhorados é a limpeza de ruas e calçadas:
—As roçadas deveriam ser realizadas com mais frequência, inclusive os terrenos vazios, além de serem limpos, deveriam ter calçadas pavimentadas para dar mais qualidade aos pedestres.
O que diz a Prefeitura
A Prefeitura reforça que a manutenção e a limpeza de terrenos baldios são de responsabilidade dos proprietários. A fiscalização municipal atua com notificações e aplicação de penalidades quando necessário.
Além disso, serviços de manutenção, limpeza e reparos asfálticos são executados de forma contínua para garantir segurança e boas condições de circulação em Flores da Cunha.
