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Tráfego cada vez mais intenso

O movimento de veículos na RS-122 aumentou 16,5% em seis anos. Levantamento da concessionária Univias aponta que em 2008 mais de 1,17 milhão de condutores passaram pela praça de pedágio em São Roque.
Entre 2003 e 2008

Desde 2003, ano em que a concessionária Univias iniciou a contagem de veículos que transitam por suas praças de pedágio no Estado, mais de 7,4 milhões de carros, ônibus e caminhões passaram pelas cancelas da localidade de São Roque, em Flores da Cunha. No comparativo entre 2003 e 2008, o aumento registrado é de 16,5% – em 2009, até o dia 11 de novembro, foram 950,8 mil veículos (veja quadro ao lado). Apesar da ampliação, o número de acidentes fatais não aumentou entre janeiro de 2005 e 18 de novembro de 2009: no total foram 26 mortes entre o Km 80 (trevão em Caxias do Sul) e o Km 110 (ponte sobre o Rio das Antas), sendo oito em 2005, três em 2006, cinco em 2007, cinco em 2008 e outras cinco até esta semana.

Sobre o aumento do tráfego, se for levado em consideração apenas os números de caminhões (de dois até sete eixos ou mais), entre 2003 e 2008, o crescimento é maior do que o geral: 35%. Automóveis (com e sem reboque) tiveram acréscimo mais tímido, de 7,7%, no mesmo período. No site da Univias – que administra a Convias, esta responsável pelas praças de Farroupilha (Linha Julieta), Flores da Cunha (São Roque), São Marcos (Pedras Brancas) e Caxias do Sul (Vila Cristina) – é possível acompanhar o número de veículos que trafegam nas rodovias a cada hora (www.univias.com.br, no link ‘Tráfego Online’, ou ainda no www.pedagioonline.com.br).

Movimento
Flores da Cunha é a segunda praça mais movimentada (Farroupilha é a primeira). Em 2008 (12 meses), mais de 1,17 milhão de condutores cruzaram pela RS-122 em São Roque. O aumento do tráfego na região é registrado principalmente desde 2000, ano em que o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) entregou o trecho de aproximadamente 44 quilômetros entre Ipê e Vacaria.
A primeira parte da estrada, entre Antônio Prado e Ipê, foi concluída no início da década de 1990. A RS-122, também chamada de Rodovia Synval Guazelli, tem extensão total de 171 quilômetros e liga três regiões do Estado: Vale do Sinos, Serra e Campos de Cima da Serra – inicia em Portão, passa por São Sebastião do Caí, São Vendelino, Farroupilha, Caxias do Sul, Flores da Cunha, Antônio Prado e Ipê e termina em Vacaria.

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Trevão lidera número de acidentes na RS-122

Levantamento feito pelo O Florense junto ao Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) aponta que entre o Km 80 (trevão em Caxias do Sul) e o Km 110 (ponte sobre o Rio das Antas) foram registrados 643 acidentes entre 1º de janeiro de 2005 e 30 de junho de 2009. O Km 80 representa 38,1% do total de ocorrências do percurso (245). Em 30 quilômetros da rodovia estadual, 26 pessoas perderam a vida entre 2005 e 18 de novembro deste ano – seis delas no trevão, sendo três atropeladas (veja quadro).

Outro trecho perigoso é a descida da Serra do Rio das Antas. Do total de óbitos, oito ocorreram entre o Km 105 e o Km 110, no mesmo período. Conforme o CRBM, até junho deste ano, o trecho entre Caxias do Sul e Flores da Cunha registrou 385 acidentes com danos materiais (179 no Km 80) e outros 235 com lesões corporais (100 no Km 80), com 391 pessoas feridas. Em toda a extensão da rodovia (Km 0, em Portão, até o Km 171, em Vacaria), entre 2005 e junho de 2009, 133 pessoas morreram em acidentes de trânsito.

O levantamento
A pesquisa foi feita com dados dos acidentes registrados pelo Grupamento Rodoviário (GRv) de Farroupilha, responsável pelo patrulhamento entre o Km 80 (Caxias do Sul) e o Km 171 (Vacaria) da RS-122. Exceto o número de mortes, contabilizado entre janeiro de 2005 e 18 de novembro de 2009, as demais ocorrências (danos materiais e lesões corporais) foram registradas entre janeiro de 2005 e junho de 2009.

Acidentes com danos materiais
– Total de 385, sendo 179 no Km 80 (em Caxias).
– Foram 87 choques (contra obstáculo fixo), 72 colisões (entre veículos em movimento), 5 capotamentos, 175 abalroamentos (colisões laterais entre veículos), 34 tombamentos e 12 casos não especificados.

Acidentes com lesões corporais
– Total de 235, sendo 100 no Km 80.
– 391 pessoas feridas.
– Foram 65 choques, 11 colisões, 7 capotamentos, 109 abalroamentos, 28 tombamentos, 13 atropelamento

Acidentes fatais
– Total de 26, sendo 6 no Km 80.
– Foram 6 vítimas de choque, 4 de colisão, 2 de capotamento, 2 de abalroamento, 4 de tombamento, 8 atropelamentos.

Fonte: Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).

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