Caderno de Sábado

A necessidade de se reinventar e experimentar coisas novas são encaradas como desafios para muitos. E foi experimentando que a florense Clementina Bebber, 61 anos, se tornou uma artesã de mão cheia. Há um ano, Clementina viu no artesanato uma forma de desenvolver uma atividade que a fizesse feliz e gerasse um ganho extra. A delicadeza da pintura e também a produção de croché em panos de prato foi a escolha. “Nunca fiz curso para isso. Comecei a experimentar e gostei. Às vezes, olho na internet para buscar algumas ideias, mas faço todos os desenhos à mão livre”, conta. 
A artesã, que sofre com problemas de depressão, viu na pintura uma válvula de escape. “Hoje estou conseguindo vender o que faço, mas se não vendesse faria do mesmo jeito, porque é uma terapia para mim. Ainda bem que encontrei isso. Me sentia muito sozinha e hoje não vejo a  hora de acabar os afazeres de casa para começar a pintar”, afirma. Conforme ela, em média, 40 toalhas por mês são produzidas, com o auxílio de sua cunhada que realiza o croché.  
As vendas do material estão em crescimento “No início não sabia se venderia, mas todos gostam e querem mais”, diz. A artesã prioriza os materiais de qualidade,  desde o pano, a linha e as tintas. “Sempre faço o desenho combinando com o croché. Tem diversos modelos que vão desde flores até frutas”, conta. 
As toalhas são vendidas a R$ 18 e podem ser encomendadas através do telefone (54) 9.9622.5052.