Após 10 dias de uso, via apresentou buracos e sinalização apagada. Prefeitura considera normal por ser uma obra provisória.
Após 10 dias de uso, o desvio na avenida 25 de Julho, próximo ao pórtico sul, já apresenta um elevado estado de deterioração. São diversos buracos na pista e a sinalização está apagando, o que gerou diversas reclamações da comunidade. O secretário municipal de Obras, Lucas Carenhato, explica que, por ser um desvio provisório, problemas eram esperados e a manutenção será periódica.
— A gente já imaginava, mas, talvez, a deterioração tenha acontecido antes do esperado. O movimento é muito intenso e ali não foi executado um pavimento asfáltico, apenas a base, justamente por ser algo provisório.
Segundo a prefeitura, a empresa responsável já foi acionada para tapar os buracos e reconstituir a via. As chuvas são mais um fator que deve provocar manutenções mais constantes.
— É algo já esperado. Sobre a sinalização, imaginávamos que iria aguentar um pouco mais. Então, já estamos providenciando um sistema diferente, com sinalização luminosa e cone para substituir a faixa amarela que, nesse pavimento provisório, não gruda — afirma Carenhato.
O ponto que o secretário ressalta é que este é um desvio provisório, previsto para durar três meses, por isso o entendimento foi de não fazer um investimento maior.
— Entendemos em não investir em uma pavimentação asfáltica porque depois terá que ser arrancado. Vamos continuar com uma manutenção periódica, pelo menos uma vez por semana, para tapar buracos e reconstituir aquilo que a que a chuva estragar. E vamos melhorar a sinalização para que à noite fique mais tranquilo, com um menor risco de acidente — afirma o secretário de Obras.
“É um trecho em obras e deve-se reduzir a velocidade”
O desvio é necessário para a troca das galerias pluviais, um projeto de R$ 7 milhões para evitar as enchentes no bairro São Cristóvão. A prefeitura ressalta que este é um trecho em obras e os motoristas precisam trafegar devagar e com atenção redobrada.
— Não é porque conseguimos fazer um desvio, sem um “pare e siga”, por exemplo, que as pessoas não devem reduzir a velocidade. Este é um trecho em obras e é preciso trafegar com mais cuidado — ressalta o secretário Lucas Carenhato.
A decisão de fazer um desvio provisório foi para reduzir os impactos no trânsito. O exemplo é a própria ERS-122 que tem obras que exigem paralisar o trânsito e causou reclamações nas últimas semanas pelos motoristas florenses, principalmente entre Flores da Cunha e Caxias do Sul.
— Por isso optamos por fazer um desvio mais consistente e que dá mais fluxo de trânsito. Mas, é preciso que os motoristas respeitem, pois é um trecho em obras — reforça.
