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Comerciantes do Centro reclamam de alagamentos

Chuvas registradas nos últimos dias trouxeram prejuízos
Avenida 25 de Julho ficou tomada pela água.

As constantes chuvas dos últimos meses têm causado transtornos e prejuízos aos moradores e comerciantes do Centro do Município. Só nos primeiros sete dias de janeiro, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, registrou o índice pluviométrico de 140 mm. O mesmo número que todo o mês de julho do ano passado, quando foram registrados 146 mm de chuvas. No mês de dezembro foram registrados 252 mm.

Devido a isso, os alagamentos têm sido frequentes na Avenida 25 de Julho e na rua Júlio de Castilhos. “Essa é quarta vez que temos o estabelecimento invadido pela água”, dizem Mariano e Salete Ben, proprietários de uma padaria. Nos últimos dias, eles tiveram um prejuízo que chega aos R$ 2 mil por causa das chuvas. No dia 26 de dezembro a forte chuva alagou o estabelecimento e ocasiou prejuízo em produtos. “Perdi dez sacos de farinha e toda a vez que chove temos que parar tudo para evitar a entrada da água”, conta Mariano. O último alagamento ocorreu no domingo, dia 3. Nesse dia, para evitar a entrada da água, foram colocados sacos de areia na entrada do estabelecimento. Para evitar novos alagamentos, o comerciante está colocando uma plataforma de metal para vetar a água. “É uma falta de interesse público, porque choveu bastante, mas é necessário limpar os bueiros. A prevenção evita esse tipo de problema”, aponta Mariano, que complementa: “O pior é o transtorno e a preocupação toda vez que chove”.

O mesmo problema tem sido enfrentado por outros moradores e comerciantes da área. “Está entrando água direto. Domingo (dia 3) estávamos na praia e tivemos que voltar. Sorte que nos avisaram senão o prejuízo seria grande”, conta a comerciante Cristina Zago Pereira.

O morador Antonio Carlos Oliboni também relata que são constantes os alagamentos em sua residência, situada na Avenida 25 de Julho. No dia 26 de dezembro a água subiu 20 cm, atingiu móveis e outros utensílios e ficou acumulada no pátio de sua casa. “Não cheguei a ter prejuízo, mas o transtorno e o desconforto são grandes por causa da sujeira. Passei dois dias limpando e gastando água potável para isso”, diz.

Segundo o secretário municipal de Obras e Viação, Almir Zanin, algumas medidas já estão sendo tomadas. Uma delas é a colocação de uma tubulação próximo a Escola Municipal 1º de Maio que desvia a água vinda dos Pavilhões da Vindima para a região de Nova Roma. “Toda essa água acaba caindo no Centro e com isso as galerias não conseguem vencer. Estamos também limpando as bocas de lobo e pretendemos colocar canos maiores. Isso são medidas de emergência, porque a longo prazo precisamos montar um planejamento para aumentar as galerias”, explica o secretário.

Índice pluviométrico 2009/2010 no Município
Janeiro – 255 mm
Feveireiro – 140 mm
Março – 36 mm
Abril – 1.0 mm
Maio – 71 mm
Junho – 56.5 mm
Julho – 146 mm
Agosto – 216 mm
Setembro – 445 mm
Outubro – 160 mm
Novembro – 252 mm
Dezembro – 252 mm
Janeiro 2010 (sete dias) – 140 mm

Defesa Civil: o que é e como organizar uma
Com as chuvas e os temporais que têm atingido o Brasil é comum ouvir o termo Defesa Civil. Afinal, o que é isso? A Defesa Civil é o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar a moral da população e restabelecer a normalidade social. Cabe aos agentes de Defesa Civil, profissional ou voluntário, o socorro e assistência às localidades atingidas por catástrofes ou eventos dos mais diversos, sejam causados por eventos naturais ou não.

A Defesa Civil é organizada por órgãos federais, estaduais e municipais. O Conselho Nacional de Defesa Civil (Condec) é responsável pela formulação e deliberação de políticas e diretrizes do sistema. As Coordenadorias Regionais de Defesa Civil (Cordec) estão localizadas nas macrorregiões geográficas do Brasil e são responsáveis pela articulação e coordenação em nível regional. Há as Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil (Cedec) e as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil (Comdec). A Comdec é o órgão municipal responsável pela execução, coordenação e mobilização de todas as ações de defesa civil no Município. A sua principal atribuição é conhecer e identificar os riscos de desastres da cidade.

Cabe ao prefeito determinar a criação de uma Comdec no Município. Porém, a iniciativa pode partir das autoridades locais ou da própria população.
Fonte: Defesa Civil do Estado

Defesa Civil RS
Cedec/RS – Coordenadoria Estadual de Defesa Civil
Palácio Piratini – Praça Mal. Deodoro s/nº – 3ºe 4º andares
Porto Alegre – Cep: 90010-282
Fone: 199 ou (51) 3210 4219
www.defesacivil.rs.gov.br

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