Política

"Objetivo e sempre tenho muitas ideias", afirma Marci Marini (MDB)

Marci Marini, 42 anos, é um nome novo na política de Flores da Cunha. O gerente comercial está se lançando pela primeira vez na corrida eleitoral como candidato a vereador pelo MDB. Casado há 17 anos com Sheila Falavigna e pai de Victória, 17, Marini tem se destacado pelo perfil dinâmico e ideias inovadoras, que prometem trazer uma nova visão para a administração municipal.

Segundo ele, a decisão de se candidatar surgiu do desejo de contribuir ativamente para o desenvolvimento de sua cidade natal, afirmando que, embora nunca tenha atuado na política antes, sente-se preparado para trazer um olhar fresco e objetivo para o Legislativo.

Por que o candidato acredita ter perfil para ser um bom vereador?
Sou muito dinâmico, objetivo e sempre tenho muitas ideias, até por ser da área comercial, pois vemos e conversamos com muitos clientes todos os dias, o que nos faz ouvir e enxergar. Tenho ideias, algumas propostas e sempre quero estar disponível para a população. Vou ouvir, vou saber o que tem que fazer e vou levar para a Câmara de Vereadores essas ideias. Afinal, o vereador não executa nada, ele legisla. Quando se entra lá, é para legislar, cuidar do que está sendo executado, fiscalizar e cobrar da situação ou de quem estiver no Executivo.

Caso eleito, quais as bandeiras que irá defender?
A primeira é moradia para quem não tem condição. Tentar chegar nesse sentido, porque sei que não vou chegar lá e dizer: vou conseguir casa, vou conseguir isso e aquilo. Vereador não executa, mas nós levantamos as ideias. Quero facilitar essa primeira moradia. Também aproveitar melhor a questão do turismo vitivinícola, afinal somos o maior produtor de vinhos e é possível a área privada investir um pouco mais nisso. A prefeitura organiza os eventos, mas precisamos que as vinícolas participem mais. A criação de um centro de eventos automotores, no qual possamos fazer competição de motocross veloterra e, também, um encontro de carros antigos. Pode até ser criada uma competição de som, que sei que é complicada, mas esse centro de eventos seria pra toda essa parte e fomentar o turismo. Outra situação que penso é sobre um espaço para idosos. Sei de muitas famílias que não têm condição de ficar todos os dias junto e precisam contratar as pessoas para cuidar dos idosos. Vamos conseguir auxiliar as famílias que não têm muito tempo, com atividades recreativas. Também mais estímulos para os adolescentes. Parcerias com o SESC e SENAI para conseguir cursos profissionalizantes junto ao Centro Empresarial. O pessoal de 17 e 18 anos precisa ocupar a cabeça, precisa entender que o futuro quem vai fazer são eles. Temos que direcionar para alguma área que gostem e  fomentar o primeiro emprego com empresas que apoiem.

Quais os maiores desafios de Flores da Cunha?
O que escuto no interior, geralmente, é mais a questão asfáltica. O Poder Executivo, tanto os prefeitos anteriores quanto o atual, já fez muito pela questão asfáltica, porém, ainda temos em torno de 40 a 50 quilômetros para preencher. Na cidade, vejo o problema do binário. Essa questão de estacionamento teremos que pensar melhor, porque não tem mais condição de transitar em alguns pontos nos horários críticos, como do meio-dia, final da tarde e início da manhã. Sabemos que, principalmente o pessoal mais idoso, tem uma dificuldade grande com essas trocas (no sentido de ruas). 

Como os vereadores podem evitar que as discussões sejam apenas situação contra oposição?
Todos têm que pensar por Flores na Cunha. Às vezes, a discussão acaba ocorrendo mais por questões partidárias do que propriamente pelo fato em si. Acredito que todos têm que entrar num consenso pensando o que é o melhor para Flores da Cunha e não apenas para cada lado, onde puxam mais para Direita, Esquerda ou Centro. Dá para perceber que está polarizado.

 - Paola Castro
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