Município incluído na segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida
Modalidade pretende favorecer famílias que tenham renda mensal de até R$ 1,6 mil
A partir de agora, Flores da Cunha está inserida no Programa Minha Casa, Minha Vida 2. O termo de adesão ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) foi assinado no dia 30 de setembro pelo prefeito Ernani Heberle (PDT) e por representantes da Caixa e do governo federal. A nova modalidade objetiva favorecer as famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil.
Conforme o secretário de Desenvolvimento Social, Samuel de Barros, o município passou a atender os critérios da portaria 325 do Ministério das Cidades, que dispõe que os municípios precisam ter 75% da população localizada em área urbana para participar da nova fase do programa. “Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade não havia apresentado crescimento urbano entre 2007 e 2010, quando contava com 50% da população em área urbana e 50% em área rural. Com o Censo realizado no ano passado, o IBGE apontou que a região urbana atingiu crescimento de 75%, o que nos inseriu nessa segunda fase”, justifica o secretário.
De acordo com Barros, o teto máximo de financiamento para famílias que se enquadram nesse quesito pode chegar a R$ 48 mil, com parcela mínima de até 10% da renda mensal e prazo de pagamento de até 25 anos. Para quem pretende chegar ao teto de R$ 80 mil, é necessário ter renda mensal superior a R$ 1,6 mil, o que se enquadra em outra modalidade do programa.
Geralmente, o financiamento de R$ 48 mil é destinado para quem tem o terreno e ainda não construiu a moradia. “Antes, nosso município não tinha essa possibilidade de famílias com renda de até R$ 1,6 mil poderem financiar somente um terreno ou uma casa. Era preciso ter renda superior a R$ 2 mil, além de pagar um valor de entrada”, explica Barros.
Porém, é pouco provável que alguma família encontre algum terreno nesse valor na cidade, como destaca a responsável pelos financiamentos da Lucata Investimentos Imobiliários (correspondente imobiliária da Caixa em Flores da Cunha), Maristela Marini. “Atualmente, existe uma demanda grande em Flores, mas não temos imóveis nessa faixa de preço. Não temos nada no valor de R$ 80 mil, muito menos de R$ 48 mil”, cita. As novas regras do Minha Casa, Minha Vida 2 permitem a compra de terrenos em áreas urbanas que não tenham pavimentação ou rede de esgoto, o que tornaria os preços mais acessíveis. Entretanto, Maristela aponta que, ainda assim, é difícil encontrar terrenos nessas condições.
A solução
O secretário florense destaca que alguns municípios, incluindo Flores, reivindicaram junto à Caixa o aumento do teto máximo de concessão de crédito (R$ 80 mil) com base nos altos valores de mercado dos imóveis nesses locais. Porém, o pedido foi negado pelo banco, que alegou que o aumento poderia estimular a especulação imobiliária nas cidades. A partir disso, a prefeitura realizou um levantamento de áreas de propriedade do município e está estudando a viabilidade de repassá-las ao FAR, com a finalidade de facilitar o financiamento aos mutuários. “Sabemos dessa dificuldade, mas estamos trabalhando para que esse programa tenha êxito no nosso município, porque nós buscamos isso para beneficiar as pessoas menos favorecidas”, acrescenta Barros.
Ainda de acordo com o secretário, nessa modalidade o mutuário é escolhido pela prefeitura por meio de um cadastro de famílias existente. “Hoje, temos cerca de 400 famílias interessadas, sendo que a metade delas se enquadra no principal critério: renda familiar mensal de até R$ 1,6 mil.” Barros salienta que é necessário que as famílias que se encaixam nas regras do Minha Casa, Minha Vida 2 devem procurar a prefeitura para realizar o cadastramento. Se forem selecionadas, serão chamadas pela Caixa para assinatura de contrato. Quem está inscrito também deve ficar atento, pois são considerados válidos apenas os cadastros realizados nos últimos dois anos.
Conforme o secretário de Desenvolvimento Social, Samuel de Barros, o município passou a atender os critérios da portaria 325 do Ministério das Cidades, que dispõe que os municípios precisam ter 75% da população localizada em área urbana para participar da nova fase do programa. “Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade não havia apresentado crescimento urbano entre 2007 e 2010, quando contava com 50% da população em área urbana e 50% em área rural. Com o Censo realizado no ano passado, o IBGE apontou que a região urbana atingiu crescimento de 75%, o que nos inseriu nessa segunda fase”, justifica o secretário.
De acordo com Barros, o teto máximo de financiamento para famílias que se enquadram nesse quesito pode chegar a R$ 48 mil, com parcela mínima de até 10% da renda mensal e prazo de pagamento de até 25 anos. Para quem pretende chegar ao teto de R$ 80 mil, é necessário ter renda mensal superior a R$ 1,6 mil, o que se enquadra em outra modalidade do programa.
Geralmente, o financiamento de R$ 48 mil é destinado para quem tem o terreno e ainda não construiu a moradia. “Antes, nosso município não tinha essa possibilidade de famílias com renda de até R$ 1,6 mil poderem financiar somente um terreno ou uma casa. Era preciso ter renda superior a R$ 2 mil, além de pagar um valor de entrada”, explica Barros.
Porém, é pouco provável que alguma família encontre algum terreno nesse valor na cidade, como destaca a responsável pelos financiamentos da Lucata Investimentos Imobiliários (correspondente imobiliária da Caixa em Flores da Cunha), Maristela Marini. “Atualmente, existe uma demanda grande em Flores, mas não temos imóveis nessa faixa de preço. Não temos nada no valor de R$ 80 mil, muito menos de R$ 48 mil”, cita. As novas regras do Minha Casa, Minha Vida 2 permitem a compra de terrenos em áreas urbanas que não tenham pavimentação ou rede de esgoto, o que tornaria os preços mais acessíveis. Entretanto, Maristela aponta que, ainda assim, é difícil encontrar terrenos nessas condições.
A solução
O secretário florense destaca que alguns municípios, incluindo Flores, reivindicaram junto à Caixa o aumento do teto máximo de concessão de crédito (R$ 80 mil) com base nos altos valores de mercado dos imóveis nesses locais. Porém, o pedido foi negado pelo banco, que alegou que o aumento poderia estimular a especulação imobiliária nas cidades. A partir disso, a prefeitura realizou um levantamento de áreas de propriedade do município e está estudando a viabilidade de repassá-las ao FAR, com a finalidade de facilitar o financiamento aos mutuários. “Sabemos dessa dificuldade, mas estamos trabalhando para que esse programa tenha êxito no nosso município, porque nós buscamos isso para beneficiar as pessoas menos favorecidas”, acrescenta Barros.
Ainda de acordo com o secretário, nessa modalidade o mutuário é escolhido pela prefeitura por meio de um cadastro de famílias existente. “Hoje, temos cerca de 400 famílias interessadas, sendo que a metade delas se enquadra no principal critério: renda familiar mensal de até R$ 1,6 mil.” Barros salienta que é necessário que as famílias que se encaixam nas regras do Minha Casa, Minha Vida 2 devem procurar a prefeitura para realizar o cadastramento. Se forem selecionadas, serão chamadas pela Caixa para assinatura de contrato. Quem está inscrito também deve ficar atento, pois são considerados válidos apenas os cadastros realizados nos últimos dois anos.
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