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Levou alguns anos para que Marcos Franceschini realizasse o sonho de ter o seu Opala de Luxo 1972. Ele viu o exemplar pela primeira vez aos 16 anos e somente oito anos mais tarde conseguiu adquiri-lo. Nesse meio tempo, o veículo passou pelas mãos de proprietários em Porto Alegre, Farroupilha, Garibaldi e Bento Gonçalves. “Não adianta: era esse que eu queria. Eu sempre gostei de Opalas, sempre quis ter um”, diz ele.
O gosto pelos carros antigos começou ainda pequeno. Seu avô tinha um Corcel Luxo 1976, que inclusive guiou os pais de Marcos para a lua de mel. Hoje, a família está revitalizando o carro e a intenção é reproduzir a foto tirada no casamento mais de 30 anos atrás. E para preservar o seu próprio matrimônio, ele não revela quanto gastou em suas reformas: “A gente não pode falar em valores porque vai rolar separação em casa”, brinca Marcos.
Sobre os custos, ele diz que a manutenção de um carro antigo não é barata, porque na grande parte dos casos os veículos consomem muito combustível e a parte mecânica exige trocas constantes, até para tornar a dirigibilidade mais prazerosa. No entanto, o atual vice-presidente do NHRA garante que tudo vale a pena: “A gente sabe que gasta, a gente sabe que incomoda, mas quando está dentro do carro, não tem dinheiro que pague. É um sonho, uma realização”.