Política

"Precisa se desenvolver economicamente", afirma Olimar Menegat (MDB)

O segundo vereador mais votado do MDB nas eleições deste ano, Olimar Menegat, obteve 128 votos e tem como objetivo ser um elo entre o Poder Executivo e o Legislativo. Agricultor de 44 anos, Menegat é casado com Andréia com quem teve duas filhas, Sabrina e Andressa. Após um período dedicado aos estudos, ele retornou à atividade agrícola, continuando o legado familiar e preservando as tradições e serviços da sua família em Nova Pádua.
O emedebista tem como referência política o ex-governador José Ivo Sartori (MDB), com quem compartilha de valores como a humildade e a simplicidade, buscando uma atuação política mais próxima da população, especialmente dos agricultores, ouvindo suas necessidades e promovendo políticas que valorizem o seu trabalho.


O Florense: O que o motivou a se candidatar? 
Olimar Menegat: Quando nós fazemos sempre as mesmas coisas, sempre as mesmas ações, estamos sujeitos a termos sempre os mesmos resultados. Chegou um ponto que eu achei interessante colocar meu nome à disposição do município. Achei que podia ajudar a minha comunidade, os munícipes, com ideias novas. O meu objetivo é somar juntamente com essa nova legislatura que se elegeu, trazendo ideias diferentes para Nova Pádua. Eu aceitei este desafio.

Quais são os principais desafios para Nova Pádua? 
Vejo que os maiores desafios que Nova Pádua enfrenta hoje são na agricultura, na sucessão rural e na escassez de mão de obra. Muitos jovens estão deixando o município em busca de novas oportunidades e funções em outros lugares, o que torna a situação mais complicada para a nossa comunidade. A agricultura é especialmente desafiadora, pois estamos cada vez mais vulneráveis às intempéries e às mudanças climáticas. Isso torna a atividade agrícola ainda mais arriscada. Também vejo a educação como outro desafio. Sou favorável à municipalização do ensino do primeiro ao quinto ano. Se os resultados estão demonstrando progresso, acho que seria interessante expandir essa municipalização até o nono ano, isso poderia trazer benefícios significativos para a formação dos nossos jovens, ajudando a preparar uma nova geração para enfrentar esses desafios.

Quais suas expectativas para o futuro paduense? 
Acho que Nova Pádua precisa se desenvolver economicamente. Hoje quase tudo o que é vendido no nosso comércio é buscado em cidades vizinhas. Tem aqui, mas muito pouco. Me parece que há pouco incentivo aqui para fazer a economia girar. Também espero que o Poder Público continue asfaltando as comunidades. Todos merecem um asfalto, é qualidade de vida. Ainda há famílias que não têm um asfalto passando na frente de suas propriedades. Além de qualidade de vida, a pavimentação valoriza as terras.

Como será a relação com o novo Executivo?
Espero e acredito que seja tranquila. Conhecendo eles (Itamar Bernardi Kiko e Renata Zampieri) como os conheço, creio que as portas do gabinete estarão sempre abertas para o diálogo. E o diálogo é tudo. Creio que o atual prefeito tenha conversado, mantido diálogo com os vereadores. Esperamos do novo governo que também mantenha uma relação de proximidade e cordialidade com o Legislativo.

No cenário político, o senhor tem uma inspiração?
O nosso ex-governador José Ivo Sartori (MDB) é uma referência. Ele se fez presente até mesmo em um comício em que participou nesta campanha e comentou sobre sua primeira candidatura a vereador em 1976, quando havia cinco candidatos e três deles foram eleitos. Recentemente, falei a ele que, assim como eu, um outro candidato e eu fizemos nossa campanha juntos este ano, e ambos conseguimos nos eleger. O Sartori é uma pessoa humilde, que saiu da colônia e continua a manter essa simplicidade. Para mim, ele é um verdadeiro exemplo.
 

 - Antonio Galvão
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