Política

"Passou a época de aceitar qualquer coisa", diz candidata Eunice Mendonça (PSD)

Eunice Mendonça, 45 anos, concorre pela primeira vez ao cargo de vereadora pelo PSD florense. Nascida em Jaguaribe, no Ceará, a candidata é enfermeira com pós-graduação em Urgência e Emergência pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Eunice mora em Flores da Cunha há 22 anos e tem dois filhos: Gabriel Meneguzzo, de 19 anos, e Júlia Meneguzzo, de 15 anos. A candidata acredita que sua qualificação na área da saúde será fundamental para contribuir com soluções para a comunidade.

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Por que a candidata acredita ter perfil para ser um bom vereadora?
Eu acredito que tenho perfil e qualificação também, devido aos meus estudos, devido ao meu conhecimento como enfermeira. Sou graduada em Enfermagem e tenho pós-graduação em Urgência e Emergência pela Universidade de Caxias do Sul. Já atuei na área da saúde por oito anos, em uma emergência, também na assistência particular que é o que eu faço hoje em dia. Tenho uma empresa que presta assistência particular. Hoje, eu não atuo mais em hospitais. Essa minha bagagem me dá a plena visão das necessidades da maioria da população. Trabalhando na área da saúde a gente escuta a comunidade, a gente escuta o interior, a gente escuta dentro da instituição, então são muitas coisas que a gente pode estar pontuando e melhorando.

Caso eleita, quais as bandeiras que irá defender? 
Priorizei duas bandeiras, mas não que sejam só essas. Destaco a bandeira da saúde e a da violência contra a mulher. Porque eu sou enfermeira e sou paciente. Eu tive câncer de mama há três anos, passei por todo esse processo. Então eu sei o quanto é doloroso. Mesmo fazendo quimioterapia, eu ajudava as pessoas que precisavam porque eu tinha conhecimento. Pra mim é muito gratificante poder ajudar. Então, quando nós estamos sentindo na pele é mais fácil de nos colocar no lugar do outro. A pauta feminina da mesma forma, a gente tem que ter ponto de referência, sem muita burocracia, algo que tenha solução rápida e imediata contra a violência. Não podemos esperar acontecer a violência hoje e aguardar o amanhã. A solução tem que ser hoje, o amanhã já passou. Tem que ser preventivo e educativo. 

Quais os maiores desafios de Flores da Cunha?
Vou me referir à saúde novamente. No meu ponto de vista, Flores da Cunha precisa de mais médicos e de médicos especializados. De uma assistência mais humanizada, que possa estar agregando, e não dificultando os atendimentos. A gente vê filas, a gente vê reclamações dos pacientes e, como já citei antes, nós que trabalhamos na saúde vemos (situações), só que nós não conseguimos fazer nada. A gente faz a nossa parte que é a assistência, que é o atendimento. A gente poderia abraçar todo mundo e dar assistência, atendimento prioritário, mas, infelizmente, não acontece dessa forma. A mesma coisa acontece com os exames prioritários, os pacientes ficam aguardando por semanas, às vezes por meses, por um exame. O ideal é que a gente não tenha mais filas no município, e as pessoas não precisem esperar tanto por atendimento médico e exames.

Como os vereadores podem evitar que as discussões sejam apenas situação contra oposição?
Na minha opinião, como futura vereadora, a gente não tá ali para impor a nossa opinião, a gente está pelo povo. Vou entrar de coração limpo e que seja feito o melhor. Não existe lado A nem lado B, todos estamos na mesma luta. É pelo bem-estar da população de Flores da Cunha. Sou amiga de todos. Mas claro, a gente tem que ter opinião própria também, não é só baixar a cabeça e dizer amém. Já passou a época da gente aceitar qualquer coisa. Se a proposta do prefeito for boa eu vou apoiar, se for ruim eu vou criticar. É assim que funciona nos dias de hoje.

 - Klisman Oliveira
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