Política

"Não é questão de custo, mas de atenção", diz candidato Pablo Alves (PRD)

Para o empresário Pablo Alves, 35, ser vereador é uma forma de retribuir. Natural de Dom Pedrito, ele veio para Flores da Cunha há 12 anos e por aqui formou sua carreira e familia. Inclusive, os dois filhos, de cinco e sete anos, fazem parte da sua motivação ẹ bandeiras para ingressar no Poder Legislativo. Esta será a primeira eleição do candidato do PRD. Pablo pretende conversar com o máximo de eleitores possível porque acredita que o voto tem que ser por quem o candidato é.

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Por que o candidato acredita ter perfil para ser um bom vereador?
Acredito que serei um bom vereador porque gosto muito de ouvir as pessoas, de conversar com as pessoas. Quando falo as pessoas são as pessoas do dia a dia, seja na fila do mercado ou do banco ou quando encontro alguém na praça, eu consigo ter esse diálogo e entender qual é a dificuldade delas. Porque, às vezes, a dificuldade tão simples do dia dia que a gente pode resolver só com um pouco de atenção. Às vezes, não é questão de custo ou de dinheiro, mas sim de atenção. É uma parada de ônibus sem cobertura ou um buraco que está atrapalhando a rua. Acredito que serei (um bom vereador) porque gosto de ouvir e resolver os problemas, que é o que fiz praticamente a minha vida toda.


Caso eleito, quais as bandeiras que irá defender?

Pretendo trabalhar para todos, claro, mas a minha bandeira será as nossas crianças e as escolas. Por mais segurança na escola e a inclusão de mais esportes para os pequenos, principalemnte no contraturno. Ter oficinas de judô e de vôlei, por exemplo. O que enxergo hoje, com os meus dois meninos que estudam, é que se a criança não é boa em futebol, fica de canto, não tem uma opção de atletismo ou outras modalidades. Muitas famílias não tem condições de pagar isso por fora. Essas crianças ficam aonde? Ficam na rua soltas, caminhando... Acredito que precisamos entreter essas crianças para um contraturno, para aprenderem um novo esporte. Às vezes não é bom no futebol, mas é excelente no vôlei ou corre muito e pode ser um atleta no atletismo. Não vemos na cidade esse movimento. Temos que fazer e lá no Poliesportivo é possível. Oferecer uma gama maior de opção para as crianças para elas não se perderem nas drogas, não ficarem na rua sem fazer nada, e, quem sabe, até gerar novos atletas para representar nosso município.


Quais os maiores desafios de Flores da Cunha?

Creio que é esta parte de segurança nas escolas. Defendo que todas tenham essa segurança e todos os dias. Porque eu e todos os pais que deixam as crianças na escola mutas vezes não ficam seguros. Ocorreu fatos no passado, em outro estado, e ficou esse medo. Venho de uma cidade muito pobre, mas sempre tinha alguém, um guardinha, que passava esta segurança. Precisamos esta segurança, também olhar mais para o esporte e o próprio turismo. Temos uma cidade linda, que me encantou quando cheguei a Flores. E o turismo ele não tem sido trabalhado. Se você quer comer um churrasco de noite, você tem que ir para Caxias. A maioria vai para outras cidades para fazer algo no final de semana. Estes são os três pontos que vejo que é possível melhorar e melhorar muito.


Como os vereadores podem evitar que as discussões sejam apenas situação contra oposicão?
O diálogo é a solução. Se não para 100%, para 99% de todo o problema. Acredito que, a partir do momento que estamos trabalhando por um bem comum, as nossas diferenças tem que ser esquecidas. O diálogo tem que acontecer, afinal a gente estará defendendo o povo. A gente estará trabalhando para povo. Não adianta ficar de  oposição. A oposição é agora, na campanha. Lá dentro é hora de trabalhar. Não de oposição. Lá todos têm que se abraçar e resolver o problema da população que nos colocou lá.

 - Klisman Oliveira
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