Política

"Investir um pouquinho mais em nós", diz Sinara Garbim (PL)

Aos 47 anos, a professora Sinara Garbim decidiu ir atrás de um novo sonho. Após realizar o desejo de criança de ser professora e se especializar sobre as dificuldades de aprendizagem, agora Sinara quer ser vereadora.
A decisão de ser candidata foi tomada em 24 horas após o convite do PL. Sem medo de arrependimentos, a professora disse sim e promete levar para a Câmara a pessoa que sempre foi. Ela acredita que pode ser uma voz ativa pela Educação do município.

Por que a candidata acredita ter perfil para ser uma boa vereadora? 
Porque eu conheço esse povo há 47 anos. Estou comprometida em, realmente, poder trabalhar o bem-estar dele. Já participei de várias entidades e sempre estou no meio das pessoas. Sempre me motivou poder olhar para o povo, poder ouvir o povo e poder ajudar mesmo estando fora. Sempre estudei para ajudar. Me sinto preparada e comprometida em poder ajudar o povo de Flores da Cunha por conhecer a nossa realidade.

Caso eleita, quais as bandeiras que irá defender?
Educação sempre foi o principal para mim, porque a gente tem muita dificuldade em poder entender aquela criança. Dar aula para aquele que sabe, é muito fácil. Dar aula para aquela criança que apresenta dificuldade. é muito difícil. Há um projeto já para ajudar as crianças com autismo e a gente tem que começar a olhar também para as outras crianças que têm dificuldade. Criança que tem uma dislexia, por exemplo. Ela só vai se alfabetizar no terceiro ou quarto ano. Olha o atraso que essa criança terá. Um diagnóstico antes abre muitas outras portas, o caminho se torna mais leve. Precisamos olhar para a educação, também, olhando para as dificuldades. Em Flores, temos uma educação de qualidade, escolas boas e uma parte de material ótima. É investir um pouquinho mais em nós professores e ter esse olhar para essas crianças que apresentam dificuldades. Outra bandeira é a da mulher. Sempre comparo o nosso papel com um tripé: somos a esposa que ajuda na família e faz as coisas da casa; somos a pessoa que trabalha fora; e ainda quem olha pela comunidade. Meu papel é poder olhar mais para esse tripé e encorajar essa mulher. Outra, é a questão dos idosos. Dentro da Mostra Científico-Cultural apareceu que muitos idosos têm o desejo de uma alfabetização. Me sinto capacitada para ajudar e agregar. E quero ajudar as pessoas do interior. O InTec, com essa grandeza toda, também pode oferecer cursos voltados para a renda familiar lá no interior.


Quais os maiores desafios de Flores da Cunha?
Vejo que estamos crescendo cada vez mais. Mas, ainda acredito que precisamos olhar um pouquinho mais para os bairros. Tem projetos novos, por exemplo, para educação, para agricultura, vejo que tudo está melhorando, mas o loteamento Pérola, acredito que precisa ser mais olhado. Temos que olhar as famílias, mãe, pai ou o responsável. Precisamos dar uma base para eles terem menos dificuldade em se aproximar e falar das suas dores. Assim, poderemos realmente ajudar.

Como os vereadores podem evitar que as discussões sejam apenas situação contra oposição?
Fui convidada (a ser candidata) e não tenho esse perfil (partidário). Sempre sou de passar por qualquer um e cumprimentar, inclusive com beijinho. Acredito que a gente tem que ser muito maior, afinal estaremos lá pelo povo. O meu compromisso é com o povo e não com a oposição ou situação. Sempre fui assim e quero continuar sendo assim. Quando o Márcio (Rech, presidente do PL) me convidou, eu falei para ele "Eu sou filiada ao PL, mas eu preciso ser eu mesma". Se eu não for eu mesma, eu não vou conseguir ajudar. Se eu for contra a oposição, eu não estou ajudando o meu povo. Tenho que me preocupar com o meu povo, com o bem-estar dele. E não gastar energia em atacar.

 - Antonio Galvão
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