Política

"Decisões políticas para que funcione", diz Claudia Mantovani (União Brasil)

Empreendedora e com experiência na área da saúde, Cláudia Mantovani (União Brasil) alcançou um feito significativo ao ser a candidata a deputada estadual mais votada de Flores da Cunha em 2022, com 1.880 votos e um total de 3.588 no estado. Aos 53 anos, ela coloca seu nome à disposição do eleitor florense, desta vez como candidata a vereadora. Claudia é casada com Silvio Mantovani há 23 anos, com quem teve três filhos. Sua trajetória profissional e vivência familiar a inspiraram a se engajar na política e, caso seja eleita, pretende trabalhar de forma independente focada em todos os cidadãos de Flores da Cunha.

Por que a candidata acredita ter perfil para ser uma boa vereadora? 
Porque trabalhei no Hospital Fátima como enfermeira-chefe por muitos anos, inclusive fui a primeira enfermeira formada a assumir o cargo em turno integral. Porque sou empreendedora e sempre dediquei minha vida ao voluntariado. Diante desse cenário, vi que é possível termos uma gestão pública de qualidade e que dependemos de decisões políticas para que as coisas funcionem de fato. Me sinto qualificada, conheço o nosso município. Em 2022, recebi o convite e concorri a deputada estadual, sendo a mais votada do município. Recebi votos em todas as comunidades e vejo isso como uma forma de reconhecimento da população ao meu trabalho. Mesmo tendo ficado como suplente, consegui encaminhar projetos e assegurar verbas parlamentares, que foram investidas em hospitais e creches. Flores da Cunha merece ter bons representantes políticos.


Caso eleita, quais as bandeiras que irá defender?
Um representante político tem de atender a todos. Todas as áreas são importantes. A saúde, o empreendedorismo, a agricultura, a educação, os esportes... quem for eleito deve atender aos anseios da população. Acredito que cada vereador vai trabalhar dentro daquilo que tem interesse, que se sente pronto para defender, mas eu defendo um trabalho integrado. Muitas vezes uma área está correlacionada a outra. Uso de exemplo a evasão escolar, que num primeiro momento é um tema voltado para a educação. Quando vamos mais a fundo, o motivo da evasão pode ser uma questão familiar, que está relacionada ao assistencialismo social, e assim por diante. O foco tem que ser o cidadão de Flores da Cunha.

Quais os maiores desafios de Flores da Cunha?
Cito alguns trechos de pavimentação. Sabemos da importância da agricultura, dos nossos estudantes e, para o deslocamento, é importante termos estradas adequadas. Novamente, uma coisa está interligada à outra. Outro ponto importante é o apoio aos jovens. Ainda há comunidades onde o ônibus que leva nossos estudantes para a universidade não passa nas proximidades de suas casas, isso faz com que eles precisem se deslocar até outra comunidade para conseguir pegar o transporte. Na saúde, diria que é importante reconhecermos os moradores das comunidades para darmos uma assistência domiciliar a nível de município com um olhar mais próximo e humanizado.

Como os vereadores podem evitar que as discussões sejam apenas situação contra oposição?
A discussão tem que existir, é saudável, mas o foco é a população do município. Entro na política exatamente com essa postura. Se o projeto é bom para o cidadão, tem que ser aprovado independente de quem o propõe. Se o projeto é ruim tem que ser analisado e readequado. É isso o que a população espera de um representante. Não podemos permitir que, em uma Câmara de Vereadores ou na gestão pública, haja interferências que restrinjam a liberdade.

 - Klisman Oliveira
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