Vindima também é amizade
Safristas contratados por agricultores se tornam amigos das famílias, como no clã dos Scortegagna
O trabalho na colônia começa cedo em época de safra da uva. Quando o sol dá os primeiros sinais, lá estão os trabalhadores sob os parreirais para tirar os cachos da fruta que espera para ser colhida e tem prazos quanto a sua maturação. Na família Scortegagna, na comunidade de São Victor, no interior de Flores da Cunha, não é diferente. O café da manhã é reforçado para que o trabalho renda uma bela carga de uva ao final do dia. Élio, 67 anos, Estela, 66, e Valdecir, 45, contratam safristas para ajudar na colheita. “É preciso contratar para colher a uva no período certo. O trabalho fica mais rápido e garantimos que o nosso produto chegue com qualidade na cantina”, conta Valdecir.
Nesta safra, dois funcionários foram contratados para ajudar na colheita: Paulo Celso de Chaves, 35 anos, e Wil Pinto da Silva, 34, ambos vindos de Lagoa Vermelha. Paulo trabalha na safra da uva junto com a família Scortegagna há 13 anos, e nos últimos anos convidou Wil (Titi) para trabalhar e a parceria deu certo. Durante o ano Paulo faz serviços gerais como carpinteiro, pedreiro e pintor e Wil trabalha como agricultor. “Nessa época paramos nossos serviços e viemos pra cá, pois é uma renda extra” frisa Wil.
Segundo Élio, trabalhar com pessoas de confiança é a garantia de um resultado positivo. “Nos damos muito bem com eles, são pessoas de respeito que sempre trabalharam direito”, destaca. Os safristas passam cerca de um mês colhendo uva, e apesar da saudade da família, executam o trabalho com prazer. “A gente aqui não é empregado, é como se fossemos da família. Durante o trabalho brincamos, contamos causos e conversamos”, conta Paulo, que já levou a esposa e os filhos para conhecer os Scortegagna fora do período da safra.
A nona Zaira, mãe de Élio, é a cozinheira na safra, e mesmo aos 87 anos garante a mesa pronta nos almoços e jantares. Os safristas afirmam que a comida é caprichada, e que não pode faltar o pão e a polenta, tradicionais da região. “Acostumamos com a comida logo na primeira safra, pois é sempre caprichada e muito boa”, frisa Paulo.
"Às vezes até pedimos uns pratos favoritos, e ajudamos a nona na escolha do cardápio”, complementa Wil, destacando a preferência por bucho e bife acebolado. “Eles já fazem parte da família, a sugestão de comida para o dia seguinte é uma forma de eles participarem, e nós fizemos questão de conversar e trocar experiências”, frisa Valdecir.
Nesta safra, dois funcionários foram contratados para ajudar na colheita: Paulo Celso de Chaves, 35 anos, e Wil Pinto da Silva, 34, ambos vindos de Lagoa Vermelha. Paulo trabalha na safra da uva junto com a família Scortegagna há 13 anos, e nos últimos anos convidou Wil (Titi) para trabalhar e a parceria deu certo. Durante o ano Paulo faz serviços gerais como carpinteiro, pedreiro e pintor e Wil trabalha como agricultor. “Nessa época paramos nossos serviços e viemos pra cá, pois é uma renda extra” frisa Wil.
Segundo Élio, trabalhar com pessoas de confiança é a garantia de um resultado positivo. “Nos damos muito bem com eles, são pessoas de respeito que sempre trabalharam direito”, destaca. Os safristas passam cerca de um mês colhendo uva, e apesar da saudade da família, executam o trabalho com prazer. “A gente aqui não é empregado, é como se fossemos da família. Durante o trabalho brincamos, contamos causos e conversamos”, conta Paulo, que já levou a esposa e os filhos para conhecer os Scortegagna fora do período da safra.
A nona Zaira, mãe de Élio, é a cozinheira na safra, e mesmo aos 87 anos garante a mesa pronta nos almoços e jantares. Os safristas afirmam que a comida é caprichada, e que não pode faltar o pão e a polenta, tradicionais da região. “Acostumamos com a comida logo na primeira safra, pois é sempre caprichada e muito boa”, frisa Paulo.
"Às vezes até pedimos uns pratos favoritos, e ajudamos a nona na escolha do cardápio”, complementa Wil, destacando a preferência por bucho e bife acebolado. “Eles já fazem parte da família, a sugestão de comida para o dia seguinte é uma forma de eles participarem, e nós fizemos questão de conversar e trocar experiências”, frisa Valdecir.
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