VÍDEO: Promotor completa duas décadas de atuação em Flores da Cunha
O promotor Stéfano Lobato Kaltbach, 46 anos, natural de São Lourenço do Sul, completou no dia 1º de agosto 20 anos de atuação à frente da Promotoria de Justiça de Flores da Cunha. Bolsista da Escola Superior do Ministério Público (ESPM) por ter ficado em 1º lugar na turma de Direito, passou no concurso público e virou promotor. Antes, advogou em Pelotas de agosto de 1990 a março de 1991. Mas foi no MP que “vislumbrou horizontes”: “Hoje posso dizer que nasci para ser promotor de Justiça”, orgulha-se ele, que é casado com Verônica Sickert Kaltbach há 20 anos, ela também natural de São Lourenço do Sul.
Kaltbach fez faculdades de Direito e Estudos Sociais na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e de Processamento de Dados na Universidade Católica de Pelotas (UCPel) entre 1986 e 1990 – fez as três faculdades no mesmo período. Em 1991 morou na Capital, quando estudou na ESPM, e em 30 de dezembro de 1991 foi empossado no Ministério Público. Em janeiro de 1992 começou a trabalhar em Santa Vitória do Palmar, onde ficou até 31 de julho de 1996. Em 1º de agosto de 1996 ele começou a trabalhar em Flores da Cunha. “Cheguei a pensar e solicitar transferência para Caxias do Sul, mas hoje nem penso nisso, é algo tão arraigado. Flores da Cunha é uma cidade excelente para viver”, sentencia o promotor, que adotou no prédio do MP as vira-latas Barbie e Pituxa – em casa ele tem sete calupsitas.
Kaltbach conta que conhecia a cidade de passagem, inclusive frequentou quando criança o Camping da Vindima, aos seis ou sete anos, acompanhado dos pais Ingolf e Vany Kaltbach. “A acolhida da cidade que tem nas veias o crescimento, o negócio próprio, foi determinante para eu permanecer aqui. As pessoas se empenham comunitariamente, é uma sociedade desenvolvida”, opina. Como promotor, ele ressalta a evolução no número de processos. “Apesar da microestrutura, está tudo em dia, é uma megaquantidade de processos. Mesmo assim, por dois anos seguidos conquistamos o prêmio de Promotoria mais organizada do RS”, cita Kaltbach.
Sobre o aumento da demanda, o promotor revela números impressionantes: em 2015, a média foi de 650 processos por mês encaminhados via Fórum, mais 500/mês em Antônio Prado, onde ele também atua. “Sem contar os casos remetidos pela Defensoria Pública, pelo Conselho Tutelar e os atendimentos aqui no MP”, enumera. No ano passado, 70% dos casos foram criminais, Maria da Penha, delitos de trânsito e tráfico/consumo de drogas. “Há 20 anos eram 650 processos na Comarca. Hoje passam de 13 mil. Nesse contexto, o MP tem papel fundamental para o desenvolvimento da sociedade”, pontua Kaltbach.
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