VÍDEO Florenses também protestam contra a corrupção
Manifestação pacífica que tomou as ruas de todo o país ecoou principalmente na Avenida 25 de Julho na noite desta quarta-feira, 16 de março
Nesta quarta-feira, dia 16 de março, a crise política em nível federal atingiu o ponto mais alto. O juiz Sergio Moro suspendeu, no fim da tarde, o sigilo da 24ª fase da operação Lava Jato, que investiga crimes de corrupção na Petrobras. Com isso, conversas do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se tornaram públicas. Integrantes da Lava Jato afirmaram que há indícios de uma ação para atrapalhar as investigações. Antes disso, a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), nomeou Lula como ministro da Casa Civil, o que motivou um ‘panelaço‘ e carreatas em cidades de todo o país, inclusive Flores da Cunha (veja o vídeo). Houve carreata pelas ruas Borges de Medeiros, Barros Cassal, John Kennedy, Dr. Montaury e Professora Maria Dal Conte, além da Avenida 25 de Julho. Buzinaço, panelaço, apitaço e o Hino Nacional entoado pelos presentes marcou o ato. Conforme algumas pessoas, nem a manifestação ‘Fora Collor‘ em 1992 teve tamanha mobilização no município.
As interceptações telefônicas da Polícia Federal (PF) foram feitas com autorização da Justiça, começaram no dia 19 de fevereiro e se extenderam até hoje. Os investigadores dizem que conversas de Lula com o presidente do PT, Rui Falcão, e outras que foram interceptadas, indicam que Lula pode ter ficado sabendo da operação contra ele e tentado atrapalhar os trabalhos da Lava Jato. Lula teria inclusive buscado influenciar ou conseguir ajuda de autoridades do Ministério Público Federal (MPF) e até de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Numa conversa gravada na tarde de hoje, por volta de 13h30min e depois do anúncio que Lula seria ministro da Casa Civil, a presidente Dilma liga para o celular do segurança de Lula para falar com o ex-presidente. Confira:
Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
Lula: Fala, querida.
Dilma: Seguinte, eu tô mandando o "Bessias" junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?
Lula: Tá bom, tá bom.
Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
Lula: Tá bom, eu tô aqui, eu fico aguardando.
Dilma: Tá?
Lula: Tá bom.
Dilma: Tchau.
Lula: Tchau, querida.
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o diálogo de Dilma, ao contrário da interpretação comum, não estava dando a Lula um documento para ele se livrar de possível ação policial. Segundo Cardozo, a presidente estava enviando a Lula o documento chamado termo de posse, para ele assinar. Isso porque Lula, de acordo com Cardozo, estava com problemas para comparecer à cerimônia de posse marcada para esta quinta-feira. Enquanto isso, a repercussão internacional e nas ruas do país continua indefinida, assim como as ações do governo federal.
As interceptações telefônicas da Polícia Federal (PF) foram feitas com autorização da Justiça, começaram no dia 19 de fevereiro e se extenderam até hoje. Os investigadores dizem que conversas de Lula com o presidente do PT, Rui Falcão, e outras que foram interceptadas, indicam que Lula pode ter ficado sabendo da operação contra ele e tentado atrapalhar os trabalhos da Lava Jato. Lula teria inclusive buscado influenciar ou conseguir ajuda de autoridades do Ministério Público Federal (MPF) e até de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Numa conversa gravada na tarde de hoje, por volta de 13h30min e depois do anúncio que Lula seria ministro da Casa Civil, a presidente Dilma liga para o celular do segurança de Lula para falar com o ex-presidente. Confira:
Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
Lula: Fala, querida.
Dilma: Seguinte, eu tô mandando o "Bessias" junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?
Lula: Tá bom, tá bom.
Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
Lula: Tá bom, eu tô aqui, eu fico aguardando.
Dilma: Tá?
Lula: Tá bom.
Dilma: Tchau.
Lula: Tchau, querida.
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o diálogo de Dilma, ao contrário da interpretação comum, não estava dando a Lula um documento para ele se livrar de possível ação policial. Segundo Cardozo, a presidente estava enviando a Lula o documento chamado termo de posse, para ele assinar. Isso porque Lula, de acordo com Cardozo, estava com problemas para comparecer à cerimônia de posse marcada para esta quinta-feira. Enquanto isso, a repercussão internacional e nas ruas do país continua indefinida, assim como as ações do governo federal.
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