Tecnologia para fazer frente ao tempo ruim
Alternativas para amenizar prejuízos aos produtores de uvas
Em um ano de ciclo vegetativo da videira complicado, como o que marcou a vindima 2009/2010, há o que o produtor fazer para enfrentar as dificuldades impostas pelo mau clima. Uma possibilidade, por exemplo, é buscar a melhoria da tecnologia de aplicação de tratamentos, principalmente por meio do uso de bicos de pulverização adequados à ‘arquitetura’ da videira. Outra alternativa é acompanhar – e experimentar, como o fez, com bons resultados, o Miolo Wine Group, conforme seu assessor técnico em viticultura, engenheiro agrônomo Ciro Pavan – inovações, como a Termal Pest Control (ou controle térmico de pestes; abreviando, TPC).
Foram essas algumas das conclusões principais do Encontro Produtor/Viticultura, promovido dentro da Semana Internacional Brasil Alimenta 2010, realizada no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. O fórum foi uma das atividades mais – senão a mais – concorridas da Semana, reunindo mais de 800 pessoas.
Tamanha procura, opina o coordenador do Encontro, engenheiro agrônomo Valdemir Bellé, se deu considerando que, na safra passada, o viticultor teve suas finanças comprometidas, posto que gastou mais para tratar da uva, mas recebeu menos, como conseqüência da pouca qualidade apresentada pela matéria-prima. Neste sentido, lembra, por causa dos altos índices de chuva e de umidade, o agricultor teve de usar mais fungicidas de ação sistêmica, buscando ‘rotacionar’, alternar o uso dos produtos, para tentar controlar o desenvolvimento das doenças. Mesmo assim, a eficiência dos fungicidas foi seriamente afetada, uma vez que a freqüente chuva “lavava muito rapidamente” as aplicações. “O produtor não conseguiu fazer os tratamentos na época certa, o que trouxe perdas quantitativas e qualitativas”, reforça Bellé.
Entre as doenças, assinala o agrônomo, o problema maior se deu com o míldio, a ‘mufa’, que ataca tanto as folhas quanto cachos e bagas. “Mas outras também incidiram com bastante frequência na safra que passou”, afirma.
Bellé observa que um dos destaques da programação do Encontro Produtor foi a palestra ministrada pelo chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Lucas Garrido, sobre Doenças da videira: controle e mortalidade de plantas. O coordenador destacou, da abordagem, a importância dada à longevidade dos vinhedos, que, principalmente em relação às cultivares Vitis vinifera, é afetada pelo ataque de doenças e vírus e pela presença de fungos no solo.
O Encontro Produtor/Viticultura também contou com espaço para que os representantes de empresas fabricantes de agroquímicos para a viticultura apresentassem suas respectivas estratégias de controle/linhas de produtos.
Foram essas algumas das conclusões principais do Encontro Produtor/Viticultura, promovido dentro da Semana Internacional Brasil Alimenta 2010, realizada no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. O fórum foi uma das atividades mais – senão a mais – concorridas da Semana, reunindo mais de 800 pessoas.
Tamanha procura, opina o coordenador do Encontro, engenheiro agrônomo Valdemir Bellé, se deu considerando que, na safra passada, o viticultor teve suas finanças comprometidas, posto que gastou mais para tratar da uva, mas recebeu menos, como conseqüência da pouca qualidade apresentada pela matéria-prima. Neste sentido, lembra, por causa dos altos índices de chuva e de umidade, o agricultor teve de usar mais fungicidas de ação sistêmica, buscando ‘rotacionar’, alternar o uso dos produtos, para tentar controlar o desenvolvimento das doenças. Mesmo assim, a eficiência dos fungicidas foi seriamente afetada, uma vez que a freqüente chuva “lavava muito rapidamente” as aplicações. “O produtor não conseguiu fazer os tratamentos na época certa, o que trouxe perdas quantitativas e qualitativas”, reforça Bellé.
Entre as doenças, assinala o agrônomo, o problema maior se deu com o míldio, a ‘mufa’, que ataca tanto as folhas quanto cachos e bagas. “Mas outras também incidiram com bastante frequência na safra que passou”, afirma.
Bellé observa que um dos destaques da programação do Encontro Produtor foi a palestra ministrada pelo chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Lucas Garrido, sobre Doenças da videira: controle e mortalidade de plantas. O coordenador destacou, da abordagem, a importância dada à longevidade dos vinhedos, que, principalmente em relação às cultivares Vitis vinifera, é afetada pelo ataque de doenças e vírus e pela presença de fungos no solo.
O Encontro Produtor/Viticultura também contou com espaço para que os representantes de empresas fabricantes de agroquímicos para a viticultura apresentassem suas respectivas estratégias de controle/linhas de produtos.
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