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Fenavindima foi positiva, mas precisa de mudanças

Estudo feito a pedido do Centro Empresarial avalia a Festa Nacional da Vindima e aponta que o evento necessita de reformulações na estrutura e na organização

Quarenta e cinco pessoas ligadas diretamente e indiretamente à 13ª Festa Nacional da Vindima foram entrevistadas nos meses de julho e agosto para opinar sobre a organização, a estrutura, os desfiles de carros alegóricos e o futuro da festa máxima de Flores da Cunha. O resultado deste estudo, feito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), a pedido do Centro Empresarial de Flores da Cunha, foi exposto na noite de ontem, dia 12, na sede da entidade, para a diretoria do CE, membros da prefeitura e da Associação Comunitária Fenavindima e imprensa. “O objetivo principal é diagnosticar, com base nas informações dos participantes, os aspectos positivos e as dificuldades nas últimas edições da Fenavindima, de tal forma que se possa iniciar um planejamento melhor estruturado para as próximas edições. Além disso, objetivou-se encontrar elementos que possam ter sido críticos de algum tipo de insucesso ocorrido”, aponta o estudo assinado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (Ipes) da UCS.
Os relatório mostra uma festa positiva, que agradou em diversos aspectos, como na definição de que o evento fosse uma festa e não uma feira; a cerimônia de escolha das soberanas; os desfiles de carros alegóricos; a decoração dos pavilhões; mas também revelou uma série de reformulações e mudanças, apontadas pelos entrevistados, que precisam ser pensadas para a melhoria da Fenavindima.

O que diz o estudo

Perfil do evento: consenso dos entrevistados de que a Fenavindima precisa ser uma festa e não uma feira. Aprovação também do resgate da gastronomia (representado através do menarosto) e da valorização da cultura da vindima.

Estrutura do parque:
precisa ser reformulada no espaço e na acessibilidade. Várias mudanças foram sugeridas para melhor atender os objetivos culturais (shows e gastronomia) e os de negócios (feira de roupas e produtos).

Periodicidade:
um dos itens mais conflitantes. As opiniões se dividem entre a permanência de quatro em quatro anos e a redução para períodos menores. Há pontos positivos e negativos apontados sobre a periodicidade.

Organização: muito comentado nas entrevistas foi a definição das competências da prefeitura municipal e da Associação Comunitária Fenavindima. Muitas vezes, segundo os entrevistados, houve confusão entre as atribuições dos membros da Associação e dos membros da Secretaria de Turismo e da participação pessoal do prefeito em decisões e definições. A sugestão é que ocorra uma redefinição da missão da Associação e que a prefeitura, ou se afaste da organização do evento, ou se torne a única organizadora.

Leia a matéria completa na edição impressa.
 - Camila Baggio
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