Conclusão do poliesportivo aguarda por nova licitação
Quatro empresas cadastradas são avaliadas pela prefeitura para saber se alguma será habilitada a concluir o prédio
A obra inacabada que chama atenção no topo do morro que faz limite entre os bairros Centro e União pode – pode – ser reiniciada este ano. Pode. Contudo, falar sobre o ginásio poliesportivo requer, acima de tudo, prudência pelo histórico de dificuldades administrativas para sua conclusão. Em outubro o prédio iniciado há seis anos passa pela segunda licitação neste ano (a primeira foi em maio). No dia 17 o trâmite denominado ‘concorrência pública por menor preço’ conheceu quatro empresas interessadas em receber R$ 1,5 milhão para finalizar a construção. Agora as propostas são analisadas na prefeitura – não há data para o processo ser finalizado, porém, segundo o prefeito Lídio Scortegagna (PMDB), o objetivo é definir o assunto em breve, antes do Natal.
Nesta fase, a Comissão de Licitação da administração observa dados fiscais, de trabalho, a qualificação técnica e econômico-financeira das empresas participantes – Prosul Empreendimentos e Construções (de Flores da Cunha), Labor Engenharia e Construções (São Paulo), Nortek Construções (Iraí) e Construtora Defendi (Nova Bassano). Concluídas as avaliações, a prefeitura emite notificações, abrindo prazo de cinco dias úteis para possíveis recursos. Após definir a empresa o município pode convocá-la para assinar o contrato com prazo de oito meses para ser executado.
O ginásio poliesportivo já serviu de moradia para andarilhos. Agora, segundo constatou a reportagem do O Florense, o local virou ponto de encontro de grupos de jovens – as paredes de alvenaria estão quase todas pichadas e há lixo espalhado pelo espaço.
Recursos estão garantidos
De acordo com o prefeito florense, embora a arrecadação do município tenha sofrido com as quedas no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo governo federal, o montante a ser investido no poliesportivo está reservado desde maio, quando foi aberta a primeira licitação – o processo foi cancelado por nenhuma das três empresas participantes na época terem apresentados os requisitos necessários para a realização da obra. “O valor foi reservado desde este primeiro processo porque é um compromisso que assumimos com Flores da Cunha e queremos cumprir”, garante Lídio.
Sobre a ocupação indevida no prédio, Scortegagna explica que assim que as obras se iniciem o acesso de pessoas não será mais permitido, porém, até que isso ocorra, não existe uma ideia de fechar o local.
Relembre mais uma vez
Iniciadas em 2008, no último ano da segunda administração do prefeito Renato Cavagnoli (PMDB), as obras do poliesportivo se arrastaram ano após ano. Na gestão de Ernani Heberle (na época PDT, hoje PSB) o local ficou três anos parado devido a processos burocráticos (quatro licitações não tiveram inscritos) e serviu, inclusive, como moradia de mendigos. A expectativa era o recebimento de verbas federais para a conclusão do prédio. O projeto sofreu alterações para adequar-se aos moldes de Brasília e, em 2012, as obras foram retomadas – fechamento externo em alvenaria, paredes internas para os dois vestiários e banheiros e estrutura das arquibancadas. Nesta época foi constatado um problema de visibilidade das arquibancadas para a cancha e tudo parou novamente.
Quando assumiu a prefeitura em 2013, Scortegagna buscou alternativas para solucionar o problema e dar andamento à obra. Em dezembro do ano passado foi optado por seguir com o projeto iniciado, pois além dos altos custos que a mudança custaria aos cofres públicos, a vinda de verbas federais estava praticamente descartada. Até hoje o prédio custou ao município mais de R$ 1,2 milhão, além dos R$ 409 mil de recursos vindos do governo federal.
Nesta fase, a Comissão de Licitação da administração observa dados fiscais, de trabalho, a qualificação técnica e econômico-financeira das empresas participantes – Prosul Empreendimentos e Construções (de Flores da Cunha), Labor Engenharia e Construções (São Paulo), Nortek Construções (Iraí) e Construtora Defendi (Nova Bassano). Concluídas as avaliações, a prefeitura emite notificações, abrindo prazo de cinco dias úteis para possíveis recursos. Após definir a empresa o município pode convocá-la para assinar o contrato com prazo de oito meses para ser executado.
O ginásio poliesportivo já serviu de moradia para andarilhos. Agora, segundo constatou a reportagem do O Florense, o local virou ponto de encontro de grupos de jovens – as paredes de alvenaria estão quase todas pichadas e há lixo espalhado pelo espaço.
Recursos estão garantidos
De acordo com o prefeito florense, embora a arrecadação do município tenha sofrido com as quedas no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo governo federal, o montante a ser investido no poliesportivo está reservado desde maio, quando foi aberta a primeira licitação – o processo foi cancelado por nenhuma das três empresas participantes na época terem apresentados os requisitos necessários para a realização da obra. “O valor foi reservado desde este primeiro processo porque é um compromisso que assumimos com Flores da Cunha e queremos cumprir”, garante Lídio.
Sobre a ocupação indevida no prédio, Scortegagna explica que assim que as obras se iniciem o acesso de pessoas não será mais permitido, porém, até que isso ocorra, não existe uma ideia de fechar o local.
Relembre mais uma vez
Iniciadas em 2008, no último ano da segunda administração do prefeito Renato Cavagnoli (PMDB), as obras do poliesportivo se arrastaram ano após ano. Na gestão de Ernani Heberle (na época PDT, hoje PSB) o local ficou três anos parado devido a processos burocráticos (quatro licitações não tiveram inscritos) e serviu, inclusive, como moradia de mendigos. A expectativa era o recebimento de verbas federais para a conclusão do prédio. O projeto sofreu alterações para adequar-se aos moldes de Brasília e, em 2012, as obras foram retomadas – fechamento externo em alvenaria, paredes internas para os dois vestiários e banheiros e estrutura das arquibancadas. Nesta época foi constatado um problema de visibilidade das arquibancadas para a cancha e tudo parou novamente.
Quando assumiu a prefeitura em 2013, Scortegagna buscou alternativas para solucionar o problema e dar andamento à obra. Em dezembro do ano passado foi optado por seguir com o projeto iniciado, pois além dos altos custos que a mudança custaria aos cofres públicos, a vinda de verbas federais estava praticamente descartada. Até hoje o prédio custou ao município mais de R$ 1,2 milhão, além dos R$ 409 mil de recursos vindos do governo federal.
0 Comentários