Capitão da BM coloca cargo à disposição
Juliano André Amaral alega falta de entendimento entre prefeitura e Consepro
Após retornar de férias, o capitão Juliano André do Amaral, comandante da 2ª Companhia do 36º Batalhão de Polícia Militar (36º BPM), colocou o cargo à disposição. A oficialização ocorreu na tarde de ontem, quinta-feira, durante reunião com o chefe do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO/Serra), coronel Nicomedes Barros Vieira Junior. “Fico até arranjarem um substituto”, desabafou Amaral, que atua há 19 anos de Brigada Militar (BM).
O principal motivo alegado pelo oficial é a falta de entendimento em Flores da Cunha para o pagamento do auxílio aluguel aos PMs que atuam no município – a 2ª Cia, com sede em Flores, abrange Nova Pádua, Nova Roma do Sul, Antônio Prado, Ipê e São Marcos. Os valores de março (retroativos a fevereiro) ainda não foram pagos (cada policial recebe R$ 250). “Voltarei para Caxias do Sul, onde tenho residência, e que outro oficial venha para cá. Tenho projetos para serem desenvolvidos, mas não consigo desenvolvê-los. Se algumas lideranças de Flores não têm visão pró-ativa de segurança, não sou eu quem precisa provar que segurança é importante”, questiona Amaral.
O capitão garante que o coronel Barros pediu para que a decisão fosse reconsiderada. “Não tenho mandato de quatro anos. Eu tenho é que trabalhar. Estou batendo na porta das pessoas sempre pedindo a mesma coisa”, lamenta. Amaral foi afastado da corporação em janeiro de 2008 após participar de uma ocorrência com outros 41 PMs no bairro Vindima. Em agosto de 2009 ele reassumiu o comando da unidade, onde permanece desde então há 19 meses.
Contrapontos
O presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Adílson de Oliveira, diz que tinha dinheiro em caixa até o início de janeiro, quando repassou os auxílios aos PMs. “A nova verba anual para a entidade foi aprovada, mas nada ainda foi repassado. O custo com alugueis gira em torno de R$ 7 mil por mês, mas não tenho dinheiro para o repasse”, argumenta Oliveira.
O prefeito Ernani Heberle (PDT) frisa que a verba do Consepro está garantida. “A entidade deve ter dinheiro em caixa, pois o balanço financeiro de 2010 deu positivo. O Consepro não recebe valores só da prefeitura. Os maiores são oriundos da Justiça e do Ministério Público. O Consepro é responsável por suas contas”, sustenta o prefeito. Heberle salienta que o tema segurança é competência do Estado. “Minha responsabilidade é cobrar. Fiz isso no governo passado e farei agora”, complementa. Sobre o pedido de transferência do capitão Juliano, Heberle preferiu não se manifestar – apenas disse que tem bom relacionamento com o oficial e que ele é competente.
O principal motivo alegado pelo oficial é a falta de entendimento em Flores da Cunha para o pagamento do auxílio aluguel aos PMs que atuam no município – a 2ª Cia, com sede em Flores, abrange Nova Pádua, Nova Roma do Sul, Antônio Prado, Ipê e São Marcos. Os valores de março (retroativos a fevereiro) ainda não foram pagos (cada policial recebe R$ 250). “Voltarei para Caxias do Sul, onde tenho residência, e que outro oficial venha para cá. Tenho projetos para serem desenvolvidos, mas não consigo desenvolvê-los. Se algumas lideranças de Flores não têm visão pró-ativa de segurança, não sou eu quem precisa provar que segurança é importante”, questiona Amaral.
O capitão garante que o coronel Barros pediu para que a decisão fosse reconsiderada. “Não tenho mandato de quatro anos. Eu tenho é que trabalhar. Estou batendo na porta das pessoas sempre pedindo a mesma coisa”, lamenta. Amaral foi afastado da corporação em janeiro de 2008 após participar de uma ocorrência com outros 41 PMs no bairro Vindima. Em agosto de 2009 ele reassumiu o comando da unidade, onde permanece desde então há 19 meses.
Contrapontos
O presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Adílson de Oliveira, diz que tinha dinheiro em caixa até o início de janeiro, quando repassou os auxílios aos PMs. “A nova verba anual para a entidade foi aprovada, mas nada ainda foi repassado. O custo com alugueis gira em torno de R$ 7 mil por mês, mas não tenho dinheiro para o repasse”, argumenta Oliveira.
O prefeito Ernani Heberle (PDT) frisa que a verba do Consepro está garantida. “A entidade deve ter dinheiro em caixa, pois o balanço financeiro de 2010 deu positivo. O Consepro não recebe valores só da prefeitura. Os maiores são oriundos da Justiça e do Ministério Público. O Consepro é responsável por suas contas”, sustenta o prefeito. Heberle salienta que o tema segurança é competência do Estado. “Minha responsabilidade é cobrar. Fiz isso no governo passado e farei agora”, complementa. Sobre o pedido de transferência do capitão Juliano, Heberle preferiu não se manifestar – apenas disse que tem bom relacionamento com o oficial e que ele é competente.
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