Arte muito além de Flores
Natural de Flores da Cunha, Mônica Schneider teve contato com a arte ainda na infância, com aproximadamente cinco anos.
Natural de Flores da Cunha, Mônica Schneider teve contato com a arte ainda na infância, com aproximadamente cinco anos. Naquela época, contava com a ajuda das tias e da mãe para fazer bonecas com meias velhas, aproveitando os retalhos das costuras. “Ficava sentada no sofá da cozinha com minha mãe Clari e minhas tias Diva e Judite. Elas me ensinavam a fazer as bonecas”, relembra.
Os anos em que esteve na escola também foram decisivos para o interesse de Mônica pela arte. Ela conta que foi através das aulas de desenho, artes e educação para o lar, recebidas na Escola São Rafael, que desenvolveu aptidão pela pintura em porcelana e cerâmica.
Não se tinha mais dúvidas que ela seria uma artista. O trabalho como profissional iniciou em 1968. Naquela época, ela se dedicava, entre outras práticas, à aplicação de técnicas de pintura sobre tela e aos desenhos.
Na medida em que o tempo passava o amor pela arte aumentava e seu trabalho se tornava conhecido na Região. Então, a partir de 1978, Mônica passou a cursar desenho na Escola de Artes da Universidade de Caxias do Sul – UCS, além de cursos de técnica de vitral em resina, azulejaria e porcelana.
Em 1981, por recomendação do pediatra da filha Greice, Mônica e sua família decidiram se mudar para um local quente. Foi então que o esposo de Mônica resolveu aceitar uma proposta de emprego em Aracaju, no Estado de Sergipe. Lá se foi a família em busca de calor e de novas oportunidades.
O trabalho hoje
Vinte e oito anos se passaram desde que a artista deixou Flores da Cunha, mas seus laços com a cidade ainda são fortes, já que sua família e amigos aqui permanecem. “Duas vezes por ano viajamos para colocar em dia a saudade de todos e voltar a provar as delícias da Terra”. Profissionalmente, a artista revela que já tem planos para o ano que vem. “Existe um projeto para uma exposição dos meus trabalhos aí em Flores, quem sabe em 2010”, anuncia.
Em Aracaju, Mônica também conquistou o seu espaço e hoje tem presente nas suas atividades profissionais o vínculo com o fazer artístico, utilizando várias técnicas de expressão. “A arte é minha alma.Sempre elétrica, com a contemplação de muita natureza”, diz ela ao destacar que seu trabalho tem um pouco de tudo. “Meu trabalho é o reflexo da minha inquietação. Muitas técnicas se unem para compor as peças. Busco na natureza, em materiais recicláveis e nobres para compor os elementos”, explica. “Primo por obras coloridas. Sempre com um pé no passado e os olhos no futuro, aproveitando no presente o amor pela arte que faço”, completa a artista.
Como ela diz, seu trabalho tem sido de formiguinha. Entre publicações para revistas de arquitetura, jornais e programas locais nas redes de televisão, vai mostrando o que sabe. Mônica também desenvolve trabalhos para o Governo do Estado de Sergipe, para o Sebrae e para a Rede de Sergipe Design, com cursos de técnicas decorativas em cerâmica para comunidades ribeirinhas.
Também tem participação em feiras de Artesanato e Turismo nos estados de São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Entretanto, ela conta que o maior volume do seu trabalho encontra-se no Complexo Celi Decorações, maior loja de móveis e decorações de Sergipe. “Lá estão as lojas Florense, o show room da Caderode e marcas como a Móveis Nordeste e Loja Saccaro. Além do meu ateliê com exposições permanentes”, destaca.
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