A grande família da Banda Santa Cecília
Celebrando 103 anos em 2016, grupo musical de Nova Pádua integra neste mês a série especial de reportagens ‘Gerações em Notícia’, alusiva às três décadas de fundação do Jornal O Florense
Cem anos podem ser sinônimo de jovialidade? Para a Banda Santa Cecília, verdadeiro patrimônio cultural de Nova Pádua, certamente. Uma entidade que despontou em uma época onde os imigrantes italianos buscavam fazer brotar do solo alimento e sustento, a Santa Cecília encontrou no sangue de seus componentes a verdadeira fórmula da juventude. Se mais de 100 anos se passaram desde sua oficialização, ocorrida em 20 de abril de 1913, foram as gerações daqueles corajosos trabalhadores que colaboraram para que hoje o município seja o detentor de uma das entidades musicais ativas mais antigas do Estado.
Leia aqui a reportagem completa
Talento que veio do avô, do pai, da mãe, dos tios. Seja qual for a ligação, todos os 20 atuais integrantes da Santa Cecília têm algum familiar que já ocupou espaço e constituiu notas musicais. Nos 30 anos do Jornal O Florense, a Banda Santa Cecília apresenta muitas gerações que encontraram nos instrumentos musicais a alegria e perseverança que representa os imigrantes italianos que deram origem à entidade ainda quando Nova Pádua era o 4º distrito de Caxias do Sul. Como se formou a Banda Santa Cecília ninguém sabe ao certo. Como os instrumentos caros e raros surgiram e como os primeiros músicos aprenderam a tocar, por volta de 1910, também não. Fato é que são essas gerações as responsáveis pela, quem sabe, vida eterna da entidade cultural criada com o objetivo de trazer um pouco de alegria em meio a tantas dificuldades enfrentadas pelos imigrantes italianos. “A música está nas nossas veias, circula pelo sangue desde meus avós. Esta é uma característica em comum entre os membros da banda, que se mantêm por gerações de famílias que se doam à música e ao fato de levar alegria para todos”, destaca o agricultor Lino Peccati, 61 anos.
Foto: Arquivo Banda Santa Cecília/Divulgação
Um dos primeiros registros da Banda no início do século passado.
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Talento que veio do avô, do pai, da mãe, dos tios. Seja qual for a ligação, todos os 20 atuais integrantes da Santa Cecília têm algum familiar que já ocupou espaço e constituiu notas musicais. Nos 30 anos do Jornal O Florense, a Banda Santa Cecília apresenta muitas gerações que encontraram nos instrumentos musicais a alegria e perseverança que representa os imigrantes italianos que deram origem à entidade ainda quando Nova Pádua era o 4º distrito de Caxias do Sul. Como se formou a Banda Santa Cecília ninguém sabe ao certo. Como os instrumentos caros e raros surgiram e como os primeiros músicos aprenderam a tocar, por volta de 1910, também não. Fato é que são essas gerações as responsáveis pela, quem sabe, vida eterna da entidade cultural criada com o objetivo de trazer um pouco de alegria em meio a tantas dificuldades enfrentadas pelos imigrantes italianos. “A música está nas nossas veias, circula pelo sangue desde meus avós. Esta é uma característica em comum entre os membros da banda, que se mantêm por gerações de famílias que se doam à música e ao fato de levar alegria para todos”, destaca o agricultor Lino Peccati, 61 anos.
Foto: Arquivo Banda Santa Cecília/Divulgação
Um dos primeiros registros da Banda no início do século passado.
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