“Sabemos onde queremos chegar, e como chegar”
O prefeito de Nova Pádua, Itamar Bernardi, disse em entrevista ao jornal O Florense que iniciar a construção da nova creche municipal é uma das metas da administração para 2015
Bem diferente da primeira entrevista dada ao jornal O Florense, em janeiro de 2009, o prefeito de Nova Pádua, Itamar Bernardi (PMDB), o Kiko, salienta que, apesar do ano atípico com Copa do Mundo, eleições e crise econômica, o município vai muito bem, obrigado. O orçamento do ano que passou chegou a R$ 12,2 milhões e após algumas obras e ações a prefeitura ainda tem um “um valor razoável em caixa”. “Isso é planejar”, resume o prefeito paduense.
A administração pública de Nova Pádua tem cerca de 80 servidores. Hoje o percentual da folha de pagamento gira em torno dos 30% do orçamento. Kiko diz que o grupo é enxuto, e que teve um apontamento referente ao controle interno. “O Tribunal de Contas exige três pessoas para essa função, mas não tenho três servidores para fazer somente isso. É exigência do Tribunal contratar servidores especificamente para fazer o controle interno”, explica o chefe do Executivo.
Antes de citar os projetos previstos para 2015, como o início da construção da nova creche municipal, Kiko ressalta que o município desenvolveu em parceria com o governo do Estado o projeto Jogar, com 80 crianças e adolescentes. “Como desportista acredito na importância do esporte, embora hoje saibamos das dificuldades em reunir pessoas com esse mesmo propósito. São distribuídos uniformes e lanches e ministradas aulas sobre as modalidades. Também iniciamos e implantamos o projeto Sons do Futuro, com aulas de violão para jovens que querem aprender a musicalidade, tudo sem custo nenhum para o aluno”, pontua o prefeito. A seguir, confira os principais trechos da entrevista.
O Florense: Que avaliação o senhor faz do seu segundo ano do segundo mandato, ou seja, sexto ano à frente da prefeitura de Nova Pádua?
Itamar Bernardi: Contando que foi um ano atípico em função da realização da Copa do Mundo e também porque tivemos uma eleição, em termos de trabalhos executados, de organização, acredito que foi um ano muito positivo. Diria até um dos mais aproveitados desses seis anos. Primeiro, porque queira ou não, pesa a questão de estar em um segundo mandato e ter toda a organização realizada. Quer dizer, o ciclo que plantamos lá em 2009, que demorou para ser implantado, que teve resistência quanto ao modo de fazer e ver as coisas, está atingindo um auge e este sexto ano foi bastante positivo quanto a isso. Deu para ver que realmente agora está encaixado, até falando em questões financeiras, pois foi um ano quebrado em função da Copa e eleições, mas foi positivo em termos de empreendimentos ao povo e ao município de Nova Pádua.
O Florense: Quais foram as principais ações desenvolvidas em 2014?
Bernardi: Começando pelo básico: nosso município, sendo essencialmente agrícola, tem atendimento na agricultura. No primeiro semestre de 2014 foi feito de uma forma muito interessante um planejamento com as questões de máquinas para a agricultura, os serviços que devem ser feitos e questões até em função da criação da Secretaria do Meio Ambiente, que nos facilita muitas questões com os agricultores, como os açudes, grampeamentos, retiradas de terras e outros trabalhos que precisam de licenciamentos. Isso favorece um atendimento ao agricultor, que recebe profissionais na propriedade antes mesmo de dar sequência ao projeto, o que auxilia e torna o processo mais rápido, além do agricultor gostar dessa atenção. Dentro da administração estamos em um caminho bom de organização, conseguimos renovar a frota de veículos – tínhamos renovado a frota de máquinas e agora restavam os veículos. Compramos um Chevrolet Spin para a Educação, um Chevrolet Spin para a Saúde e um Fiat Doblò adaptado também para a Saúde, além de um Renault Fluence para o gabinete. No Turismo criamos o Plano Municipal do Turismo para avaliar os pontos fortes e fracos do município, além de ser primordial para a captação de recursos nessa área.
O Florense: Sobre a nova creche municipal, como está o projeto?
Bernardi: A primeira parte está licitada. Compramos todo o material de construção necessário. Logo estaremos liberando a primeira fase de construção para iniciar as obras. Dentro das Obras cito um cronograma onde conseguimos abrir as estradas dos travessões Barra (dentro do programa de levar asfalto para todas as comunidades do interior), do Santo Isidoro (que chega até as famílias após a igreja da comunidade) e começamos agora a do Travessão Bonito para o Cerro Grande, onde estamos na segunda etapa, que é de cerca de 1km. Executamos 4,2 quilômetros com recursos próprios, juntando as vias dos travessões Leonel e Mützel até um trecho do Barra. Licitamos para ser executado em janeiro de 2015 mais 940 metros em direção a Nova Roma do Sul. Além disso, na área urbana destaco a canalização do riacho da qual fizemos as caixas de passagem e drenagem, toda a tubulação nova e já licitamos para execução a camada asfáltica que será feita em janeiro, com valor já empenhado, contando com o pátio do Centro Administrativo e o acesso de máquinas para as garagens. O pátio terá um ajardinamento, somando R$ 135 mil de investimentos, além de R$ 85 mil na Rua Dom Júlio Scardovelli. Temos empenhada também a execução do asfalto para fazer o recapeamento das ruas dentro da cidade, as urbanas, estamos aguardando a liberação da emenda do deputado federal Assis Melo (PCdoB) de R$ 493 mil. Na Saúde estamos ampliando o posto, que era uma demanda antiga, aumentando a área de espera e a farmácia. As obras estão em fase final e tiveram o investimento de R$ 102 mil. Fizemos o concurso público atendendo uma necessidade em horários diferentes, como, por exemplo, da ambulância, onde foram contratados profissionais da saúde para deixar à disposição se houver a necessidade após o horário de expediente do posto. Aumentamos os serviços na área da saúde com algumas especialidades que não tínhamos, como oftalmologista e colonoscopia, entre outros.
O Florense: No ano passado o senhor disse que pretendia fazer um segundo mandato melhor do que o primeiro. Com todas essas ações isso está se encaminhando?
Bernardi: Como administrador e gestor público quebrei vários paradigmas desde 2009 e acredito que é mais um a ser quebrado. Temos uma comunidade da qual devemos respostas em cima do que propomos. As palavras não se perdem no tempo e essa minha colocação de que o segundo mandato deve ser melhor é uma verdade. Por que no segundo mandato já temos a casa organizada, por isso não temos como regredir, por mais que se tenham dificuldades ou problemas. Com certeza nesses próximos dois anos que ainda faltam temos que ter a cabeça no lugar e muito trabalho para terminar esses oito anos de mandato com a ideia de que fizemos o melhor para Nova Pádua e nosso povo, afinal, é isso que eles esperam quando elegem seus governantes.
O Florense: Qual o orçamento para 2015? O de 2014 fechou em quanto?
Bernardi: O previsto é de R$ 13,2 milhões para 2015 e em 2014 foi de R$ 12,2 milhões. Pelos investimentos que fizemos, terminamos o ano ainda com um saldo bom e interessante para começar 2015. Aprendi a fazer duas coisas primordiais dentro de um ano do curso de Administração: ouvir muito e frear quando é necessário. Administramos em um ano complicando financeiramente, o que também deve acontecer em 2015, quem sabe até um pouco pior. Se olharmos para Nova Pádua, para as obras de 2014, atendemos a população na área da saúde, da educação, da agricultura, investimos em asfaltos e melhoramentos e ainda temos um valor razoável em caixa. Isso é planejar. Agora vamos ouvir bastante em janeiro e fevereiro e, quando for necessário, vamos frear.
O Florense: A 13ª Festa de Produtos Coloniais se aproxima. Como está a organização do evento?
Bernardi: Profissionalizamos a estrutura toda da nossa festa máxima, a Feprocol, o que é muito importante. Estamos nos preparando muito bem para essa edição para que a festa seja muito importante. A programação está toda elaborada e definida. Na cidade estamos começando a organizar tudo, com a pintura dos meios-fios, faixas de pedestres, arrumando os canteiros, plantando flores. A estrutura toda já foi licitada, como os estandes e as lonas. Em 2015 iniciamos com a estruturação das equipes em torno dos carros alegóricos, os quais estão com os temas definidos, a colocação da exposição de produtos e a divulgação fora do município. Sabemos onde queremos chegar, e como chegar, então, estamos na expectativa que o tempo colabore e que o público se faça presente para prestigiar. Costumo dizer que a Feprocol é uma festa de Nova Pádua, é exatamente para mostrar o que Nova Pádua tem e por isso ela tem uma aceitação muito interessante pela população, pois é a oportunidade de mostrar o que produzimos e o que podemos oferecer aos nossos visitantes.
A administração pública de Nova Pádua tem cerca de 80 servidores. Hoje o percentual da folha de pagamento gira em torno dos 30% do orçamento. Kiko diz que o grupo é enxuto, e que teve um apontamento referente ao controle interno. “O Tribunal de Contas exige três pessoas para essa função, mas não tenho três servidores para fazer somente isso. É exigência do Tribunal contratar servidores especificamente para fazer o controle interno”, explica o chefe do Executivo.
Antes de citar os projetos previstos para 2015, como o início da construção da nova creche municipal, Kiko ressalta que o município desenvolveu em parceria com o governo do Estado o projeto Jogar, com 80 crianças e adolescentes. “Como desportista acredito na importância do esporte, embora hoje saibamos das dificuldades em reunir pessoas com esse mesmo propósito. São distribuídos uniformes e lanches e ministradas aulas sobre as modalidades. Também iniciamos e implantamos o projeto Sons do Futuro, com aulas de violão para jovens que querem aprender a musicalidade, tudo sem custo nenhum para o aluno”, pontua o prefeito. A seguir, confira os principais trechos da entrevista.
O Florense: Que avaliação o senhor faz do seu segundo ano do segundo mandato, ou seja, sexto ano à frente da prefeitura de Nova Pádua?
Itamar Bernardi: Contando que foi um ano atípico em função da realização da Copa do Mundo e também porque tivemos uma eleição, em termos de trabalhos executados, de organização, acredito que foi um ano muito positivo. Diria até um dos mais aproveitados desses seis anos. Primeiro, porque queira ou não, pesa a questão de estar em um segundo mandato e ter toda a organização realizada. Quer dizer, o ciclo que plantamos lá em 2009, que demorou para ser implantado, que teve resistência quanto ao modo de fazer e ver as coisas, está atingindo um auge e este sexto ano foi bastante positivo quanto a isso. Deu para ver que realmente agora está encaixado, até falando em questões financeiras, pois foi um ano quebrado em função da Copa e eleições, mas foi positivo em termos de empreendimentos ao povo e ao município de Nova Pádua.
O Florense: Quais foram as principais ações desenvolvidas em 2014?
Bernardi: Começando pelo básico: nosso município, sendo essencialmente agrícola, tem atendimento na agricultura. No primeiro semestre de 2014 foi feito de uma forma muito interessante um planejamento com as questões de máquinas para a agricultura, os serviços que devem ser feitos e questões até em função da criação da Secretaria do Meio Ambiente, que nos facilita muitas questões com os agricultores, como os açudes, grampeamentos, retiradas de terras e outros trabalhos que precisam de licenciamentos. Isso favorece um atendimento ao agricultor, que recebe profissionais na propriedade antes mesmo de dar sequência ao projeto, o que auxilia e torna o processo mais rápido, além do agricultor gostar dessa atenção. Dentro da administração estamos em um caminho bom de organização, conseguimos renovar a frota de veículos – tínhamos renovado a frota de máquinas e agora restavam os veículos. Compramos um Chevrolet Spin para a Educação, um Chevrolet Spin para a Saúde e um Fiat Doblò adaptado também para a Saúde, além de um Renault Fluence para o gabinete. No Turismo criamos o Plano Municipal do Turismo para avaliar os pontos fortes e fracos do município, além de ser primordial para a captação de recursos nessa área.
O Florense: Sobre a nova creche municipal, como está o projeto?
Bernardi: A primeira parte está licitada. Compramos todo o material de construção necessário. Logo estaremos liberando a primeira fase de construção para iniciar as obras. Dentro das Obras cito um cronograma onde conseguimos abrir as estradas dos travessões Barra (dentro do programa de levar asfalto para todas as comunidades do interior), do Santo Isidoro (que chega até as famílias após a igreja da comunidade) e começamos agora a do Travessão Bonito para o Cerro Grande, onde estamos na segunda etapa, que é de cerca de 1km. Executamos 4,2 quilômetros com recursos próprios, juntando as vias dos travessões Leonel e Mützel até um trecho do Barra. Licitamos para ser executado em janeiro de 2015 mais 940 metros em direção a Nova Roma do Sul. Além disso, na área urbana destaco a canalização do riacho da qual fizemos as caixas de passagem e drenagem, toda a tubulação nova e já licitamos para execução a camada asfáltica que será feita em janeiro, com valor já empenhado, contando com o pátio do Centro Administrativo e o acesso de máquinas para as garagens. O pátio terá um ajardinamento, somando R$ 135 mil de investimentos, além de R$ 85 mil na Rua Dom Júlio Scardovelli. Temos empenhada também a execução do asfalto para fazer o recapeamento das ruas dentro da cidade, as urbanas, estamos aguardando a liberação da emenda do deputado federal Assis Melo (PCdoB) de R$ 493 mil. Na Saúde estamos ampliando o posto, que era uma demanda antiga, aumentando a área de espera e a farmácia. As obras estão em fase final e tiveram o investimento de R$ 102 mil. Fizemos o concurso público atendendo uma necessidade em horários diferentes, como, por exemplo, da ambulância, onde foram contratados profissionais da saúde para deixar à disposição se houver a necessidade após o horário de expediente do posto. Aumentamos os serviços na área da saúde com algumas especialidades que não tínhamos, como oftalmologista e colonoscopia, entre outros.
O Florense: No ano passado o senhor disse que pretendia fazer um segundo mandato melhor do que o primeiro. Com todas essas ações isso está se encaminhando?
Bernardi: Como administrador e gestor público quebrei vários paradigmas desde 2009 e acredito que é mais um a ser quebrado. Temos uma comunidade da qual devemos respostas em cima do que propomos. As palavras não se perdem no tempo e essa minha colocação de que o segundo mandato deve ser melhor é uma verdade. Por que no segundo mandato já temos a casa organizada, por isso não temos como regredir, por mais que se tenham dificuldades ou problemas. Com certeza nesses próximos dois anos que ainda faltam temos que ter a cabeça no lugar e muito trabalho para terminar esses oito anos de mandato com a ideia de que fizemos o melhor para Nova Pádua e nosso povo, afinal, é isso que eles esperam quando elegem seus governantes.
O Florense: Qual o orçamento para 2015? O de 2014 fechou em quanto?
Bernardi: O previsto é de R$ 13,2 milhões para 2015 e em 2014 foi de R$ 12,2 milhões. Pelos investimentos que fizemos, terminamos o ano ainda com um saldo bom e interessante para começar 2015. Aprendi a fazer duas coisas primordiais dentro de um ano do curso de Administração: ouvir muito e frear quando é necessário. Administramos em um ano complicando financeiramente, o que também deve acontecer em 2015, quem sabe até um pouco pior. Se olharmos para Nova Pádua, para as obras de 2014, atendemos a população na área da saúde, da educação, da agricultura, investimos em asfaltos e melhoramentos e ainda temos um valor razoável em caixa. Isso é planejar. Agora vamos ouvir bastante em janeiro e fevereiro e, quando for necessário, vamos frear.
O Florense: A 13ª Festa de Produtos Coloniais se aproxima. Como está a organização do evento?
Bernardi: Profissionalizamos a estrutura toda da nossa festa máxima, a Feprocol, o que é muito importante. Estamos nos preparando muito bem para essa edição para que a festa seja muito importante. A programação está toda elaborada e definida. Na cidade estamos começando a organizar tudo, com a pintura dos meios-fios, faixas de pedestres, arrumando os canteiros, plantando flores. A estrutura toda já foi licitada, como os estandes e as lonas. Em 2015 iniciamos com a estruturação das equipes em torno dos carros alegóricos, os quais estão com os temas definidos, a colocação da exposição de produtos e a divulgação fora do município. Sabemos onde queremos chegar, e como chegar, então, estamos na expectativa que o tempo colabore e que o público se faça presente para prestigiar. Costumo dizer que a Feprocol é uma festa de Nova Pádua, é exatamente para mostrar o que Nova Pádua tem e por isso ela tem uma aceitação muito interessante pela população, pois é a oportunidade de mostrar o que produzimos e o que podemos oferecer aos nossos visitantes.
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