Esporte

Aguardando a retomada das competições de Flores da Cunha por conta da pandemia do novo coronavírus, o Jornal O Florense traz uma retrospectiva dos campeões do futebol 7. Na temporada de 2019, 36 equipes iniciaram a disputa da competição vencida pelo Cerro de Monte Cristo. Na decisão, depois do 0x0 no tempo normal, o Cerro derrotou o Alfredão Camp Nei na cobrança de pênaltis, pelo placar de 2x1.

O campeonato de futebol 7 foi criado em 2009 pela Associação Florense de Esportes (AFE). A primeira edição teve a participação de 13 equipes e todos os jogos foram disputados na sede da AABB. Na ocasião, a equipe Águia Negra conquistou o título ao derrotar o Atlético A, pelo placar de 4x0. Participaram do certame as equipes Absterdã, Águia Negra, Asa Branca, Atlético A, Atlético B, Bola Morta, CER Veja, Debon, Guadalupe, Kaquitus, Kbça, Rosário e São José.

Com quatro conquistas, o Madruga é o grande campeão das edições. A equipe estreou na competição em 2013 e já na primeira participação ficou com o título. Naquele ano, o Madruga eliminou o Styles nas quartas de final. Na semifinal despachou o Águia Negra nos pênaltis e na decisão venceu o Juventus pelo placar de 3x2.

Futebol, uma paixão

De acordo com o programador de manutenção, Ederson Bolzan, 36 anos, e um dos fundadores da equipe, o Madruga existe desde 2006, quando um grupo de amigos que jogava nas sextas-feiras, no campo do Travessão Alfredo Chaves, e depois em São Cristóvão, decidiu montar a equipe para disputar o futsete florense. “O time começou dessa união do grupo que tinha como paixão jogar futebol. A partir de 2013, o Madruga mostrou a força deste clube vitorioso e respeitado”, relembra Bolzan, também capitão da equipe.

Com o passar dos anos, o time foi alterando seu elenco com algumas saídas e outras chegadas. Dos atletas que iniciaram a trajetória no Madruga, Ederson Bolzan, Marcos Fabian, Ronaldo Boniatti e Itamar Bernardi, o “Kiko”, continuam na equipe e são tetracampeões. Em 2018, a equipe foi comandada por Jorge Luiz Afonso, o “Cheira Cola”, mas, Bernardi estava na lista de inscritos do Madruga.

A equipe Águia Negra é a segunda maior vencedora, com dois títulos da modalidade. O time conquistou o primeiro em 2009. O bicampeonato veio em 2014, de forma invicta, quando venceu a final contra o Liverpool, pelo placar de 1x0. Naquela ocasião, o gol do título foi marcado por Fabrício Padilha. Além do título, a equipe teve o artilheiro (Pablo Fagundes) e o goleiro menos vazado (Tiago Corbari).

De acordo com o policial militar Ivonei Romitti, 49 anos, a equipe do Águia Negra surgiu em 2008, quando um grupo de amigos do Bairro São José se reuniu e fundou a agremiação. No mesmo ano, disputou o citadino de futsal e, no ano seguinte, levantou o primeiro título do futsete florense.

Para o dirigente, a conquista mais importante foi a de 2014 pela campanha invicta, o goleador e goleiro menos vazado. “O título foi merecido. Fizemos uma grande campanha na fase classificatória e no mata-mata. Nossa equipe encaixou e conseguimos o objetivo final”, recorda.

Grupo seleto

Em Flores, seis atletas fazem parte do seleto grupo com quatro títulos do futebol 7. Ederson Bolzan, o técnico Kiko, Marcos Fabian, Ronaldo Boniatti e André Debon ergueram os quatro troféus de campeão pelo Madruga. Franciel Ascari foi tricampeão com o Madruga e, em 2019, com o Cerro de Monte Cristo.

O coordenador de PCP, Cristian Brandalise, 34 anos, também faz parte deste grupo de atletas com quatro conquistas na carreira. “Tita”, como é mais conhecido, também tem três títulos pelo Madruga e mais um pelo Cerro de Monte Cristo, conquistado no ano passado. “Todos os títulos foram importantes, pois cada um têm as suas particularidades. Mas o que mais me marcou foi o primeiro, com o Madruga, já que havíamos entrado somente para participar, reunir os amigos e acabamos sendo campeões invictos”, frisa Brandalise.

Além dos quatro títulos do Madruga 2013, 2015, 2017 e 2018, os dois do Águia Negra 2009 e 2014, também foram campeões a equipe Brustolin (2010), Cruzeiro (2011), Bola Bola (2012), Styles (2016) e Cerro de Monte Cristo (2019).