Economia

Produção de móveis tem início de ano positivo

Em janeiro, foram produzidas 7,1 milhões de peças no RS, alta de 5,1% em relação a dezembro de 2018

 

O relatório ‘Conjuntura e comércio externo do setor de móveis no Brasil’ de março de 2019, produzido pelo IEMI – Inteligência de Mercado e encomendado pela Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), mostra que a produção de móveis no Rio Grande do Sul foi de 7,1 milhões de peças no mês de janeiro, alta de 5,1% em relação a dezembro de 2018.

Na comparação com janeiro de 2018, a produção industrial no Estado cresceu 15,0% e no acumulado dos últimos doze meses a variação ficou positiva em 5,8%, de acordo com números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Exportações

Em fevereiro de 2019, as exportações no Rio Grande do Sul cresceram 36,1%, somando US$ 14,7 milhões, gerando um saldo positivo da balança comercial de US$ 14,2 milhões.

Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná são os estados exportadores de móveis responsáveis por 85,1% dos valores em fevereiro de 2019. São Paulo representou 11,3% dos valores exportados.

Analisando os países de destino das exportações de móveis do Rio Grande do Sul no mês de fevereiro, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar com 17,7% dos valores, seguido pelo Reino Unido com 16,6% e pelo Uruguai com 14,9%. Destaque também para o crescimento de 254,7% da Colômbia na passagem de janeiro para fevereiro de 2019.

Consumo aparente

O consumo aparente de móveis no Rio Grande do Sul em janeiro de 2019 registrou volume de 6,5 milhões de peças, alta de 5,9% em relação ao mês anterior. Já no comparativo com janeiro de 2018 houve crescimento de 16,2%.

Para o presidente interino da Movergs, Rogério Francio, a expectativa para 2019 é muito positiva, apesar dos reflexos de uma crise que se estendeu por quase cinco anos ainda serem sentidos. “Apesar dos números positivos de janeiro e fevereiro, o ano iniciou acanhado, mas tenho certeza que o ano será brilhante, as oportunidades são gigantescas”, enfatiza.

 

 - Arquivo O Florense
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