Mulheres não apoiam candidaturas de vereadoras e Silvana De Carli permanece sozinha no Legislativo
Apesar de 51% dos eleitores serem mulheres, a representação feminina na política florense continua escassa, evidenciando um descompasso entre eleitorado e representantes.
Por mais quatro anos, a vereadora Silvana De Carli (PP) será a única mulher no Legislativo florense. A segunda mais votada foi Maria Branchini, com 458 votos, que terminou como primeira suplente dos três eleitos pelo MDB.
— O que mais me deixa triste nesta eleição é que sou a única mulher, novamente, nesta casa. Trabalhamos, mas não conseguimos aumentar a participação das mulheres dentro dos partidos como candidatas. Conversei com uma ex-vereadora e parece que nós mulheres precisamos fazer muito mais que os homens para mostrarmos que temos valor. O nosso trabalho tem que ser redobrado. Por que para os homens não tem estes degraus? — questionou Silvana na primeira sessão pós-eleições.
Juntas, as 28 candidatas desta eleição fizeram 3.923 votos. Já os homens receberam 14.682 votos. Um proporção bem diferente da representatividade da população florense. Os dados da Justiça Eleitoral mostram que 51% dos eleitores do município são mulheres. Por que as mulheres não votam em suas representates?
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