Política

"Nós temos que pensar sempre na juventude", diz Cristhian Rancan (PP)

Segundo vereador mais votado de Nova Pádua dá sequência ao legado de jovens do PP no município

Em continuidade ao legado de jovens vereadores do PP nas últimas eleições, Cristhian Rancan, 24 anos, foi o segundo candidato mais votado neste ano, com 143 votos. Rancan se destaca como um exemplo de comprometimento e dedicação ao município.
Nascido e criado no Pequeno Paraíso Italiano, ele trabalha na vinícola e no comércio de frutas da família. É formado em Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e busca inspirar outros jovens a se engajar na política paduense.

O Florense: O que motivou o senhor a se candidatar? 
Cristhian Rancan: Essa foi a minha primeira vez envolvido na política. Meu avô, antigamente, era muito engajado na política. Eu nunca fui tão ligado a essa questão, mas, com o decorrer dos anos, percebi que é algo muito importante para o desenvolvimento pessoal e também da sociedade. É um espaço que precisa ser ocupado e que apresenta seus desafios. Muitas vezes, a política é taxada como algo ruim. Garanto que minha índole é intacta, todos os valores que tenho aprendi com minha família e meus amigos. Quero sempre ouvir as necessidades do povo. Outro fator importante é que precisamos dos jovens. É fundamental ter, no mínimo, uma pessoa de cada geração dentro da política para que possamos ouvir a população de forma abrangente e entender o que cada um tem a dizer.

Quais são os principais desafios que Nova Pádua enfrenta? 
Nova Pádua tem vários desafios. Para além dos genéricos, que são algumas questões de infraestrutura e setores que necessitam de melhorias contínuas, creio que o maior desafio do município seja manter os jovens e alocar os mesmos nos setores que não são diretamente ligados à agricultura. Há outros setores que estão se desenvolvendo, como o empreendedorismo e também o turismo. O nosso desafio é tentar agregar os nossos jovens na sociedade, por meio desses serviços. É necessário que haja sempre uma sucessão familiar dos negócios, mas que sejam repensados, a fim de envolver mais a juventude nos projetos que eles se identifiquem e gostem de trabalhar. Temos que pensar sempre na juventude, porque eles vão ser o futuro do município.

Quais as bandeiras que o senhor defende? 
Não vou defender uma causa específica, porque acredito que uma boa gestão deve sempre focar em todos os âmbitos, levantando todas as bandeiras, seja da agricultura, que é muito comentada, do empreendedorismo, da saúde, da infraestrutura, da educação... todas elas. Acho que devemos ser uma voz ativa dentro da Câmara de Vereadores. Precisamos agir sempre pensando no conjunto. Devemos nos adaptar de acordo com a situação.

Como será a relação com o novo Executivo? 
Nunca tive conflitos com ninguém. Inclusive, é a minha primeira vez na política. Acho que me tornar vereador nesta legislatura acaba sendo um desafio, pois não somos a maioria na Câmara. Mas, creio que precisamos trabalhar independentemente do partido. Devemos entender o lado de cada um e atuar em prol do município. O que importa, na verdade, não é essa briga entre as pessoas; isso apenas atrasa o nosso município e prejudica a nossa imagem perante a sociedade.


Existe alguém no cenário político que o inspira?
É complicado falar de uma pessoa em específico no cenário político, porque sempre acabamos trazendo à tona as qualidades dessa pessoa, mas também aspectos que não nos dizem respeito. No entanto, cito uma pessoa que conheci há pouco tempo e que está fazendo um ótimo trabalho: Marcel van Hattem. A maneira como ele lida com a política e como ele pensa no desenvolvimento é algo que admiro.
 

 - Antonio Galvão
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