"Ouvir todas as propostas dos nossos munícipes", afirma Dirceu Fabian
Eleito no último dia 6, o agricultor paduense conquistou 122 votos na eleição deste ano
Apesar de ser “marinheiro de primeira viagem” como candidato, Dirceu Fabian, 47 anos, nesta eleição conquistou uma cadeira no Legislativo paduense, recebendo 122 votos, o que representa 5,68% do total de votantes. Natural do Travessão Paredes, desde a infância, ele é conhecido pelo apelido de “Borracha”.
O vereador eleito é agricultor, tem propriedades em Nova Pádua e é casado, há 23 anos, com Flávia Manosso Fabian. Entre as motivações para encarar o desafio das eleições municipais, Dirceu destaca que, além de ser atuante na comunidade, também está concluindo uma graduação em Processos Gerenciais.
No meio de lideranças políticas, com diversas idades e experiências, Dirceu entende a concorrência que existe durante o período da campanha. Mas após o período eleitoral, acredita que os vereadores eleitos precisam focar mais no bem da cidade, da população e ouvir as pessoas.
O Florense: O que o motivou nesta eleição?
Dirceu Borracha: Eu me senti apto a participar desse último pleito pela seguinte questão: eu realizei um sonho e vou concluir a graduação em Processos Gerenciais agora em dezembro. Eu também participo das atividades do município, sempre trabalhando com o povo e prestando serviços na minha comunidade, que é no Travessão Paredes. Com isso, decidi que estava preparado para representar os paduenses. E nós (vereadores) estamos aqui para trabalhar pelos nossos filhos, pelos nossos pais, pelos nossos avós e por todas as pessoas que moram em Nova Pádua.
Quais os desafios atuais de Nova Pádua?
Entendo que temos três desafios, pelo menos. Na área da agricultura, onde sempre atuei, há uns 12 anos mais ou menos, nós tínhamos grandes produtores avícolas. Mas muitos desistiram e perdemos produtores que traziam renda para Nova Pádua. Precisamos salvar o que temos e investir mais nesse setor. Outra coisa na agricultura é a sucessão familiar. O povo está envelhecendo e uns 70% da população tem mais de 60 anos, o que reflete também na mão de obra. Temos, ainda, o problema das moradias. A procura é muito grande. As pessoas querem ficar em Nova Pádua, mas não tem onde morar.
Como pretende atuar na Câmara de Vereadores?
Eu sempre busquei ser um líder na minha comunidade. Penso que o líder, na Câmara de Vereadores, precisa ser flexível. Eu defendo várias bandeiras. Mas acredito que não devemos focar só em Agricultura ou só em Educação, por exemplo. Ou ainda, focar só em Saúde. Temos que nos adequar conforme as necessidades de cada momento, assim como ocorreu na época da Pandemia. Aquilo que achávamos que era certo passou a ser um pouco diferente e tivemos que nos adaptar a situação daquele momento. Saímos da Pandemia, achamos que estava tudo certo, aí vieram as enchentes. E sobre a questão partidária, ela tem mais peso durante a campanha, agora, depois desse período em que a concorrência é forte, precisamos trabalhar pelo nosso município. Eu estou disposto a ouvir todas as propostas dos nossos munícipes e vou procurar fazer o que estiver ao meu alcance.
Como acredita que será a relação com a nova Administração Municipal?
Pretendo ter uma relação muito boa com o Executivo. Mesmo sendo da oposição, fui eleito para defender o que os munícipes desejam e almejam. Vou trabalhar juntamente com o Executivo, com o prefeito Kiko, porque acredito que preciso trabalhar para 100% dos munícipes, sem fazer distinção de sigla ou questões partidárias. Além de estar votando as indicações na Câmara de Vereadores, devo também fiscalizar a Administração Municipal, cuidando das aplicações dos recursos e observando orçamento. Tudo dentro das leis.
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