Política

"Fazer um trabalho pensando no bem de todos", declara Vivaldo Antônio Sonda

O padoense vai assumir pela segunda vez uma cadeira no Legislativo

Duas décadas depois, Vivaldo Antônio Sonda, 65 anos, estará de volta à Câmara de Vereadores de Nova Pádua. O agricultor, que concorreu pelo MDB, foi o terceiro candidato mais votado no domingo de eleições: foram 134 eleitores que depositaram sua confiança na experiência do agricultor.

A primeira eleição de Sonda aconteceu em 2000, quando recebeu 137 votos e foi eleito pelo, na época, PMDB. Em suas duas eleições, Vivaldo declara ter feito campanha para apoiar a Itamar Bernardi, o Kiko, que, naquela época foi eleito vice-prefeito e, agora, assumirá pela terceira vez a Administração Municipal.

Natural do Travessão Barra, Vivaldo mora no Centro da cidade e é casado com Zélia Bisinella Sonda, com quem tem dois filhos e três netos. O agricultor tem lavouras em São Francisco de Paula, cultivando alho, cebola, maçã, tomate, cenoura e beterraba, mas os talões de nota, segundo ele, são endereçados a Nova Pádua, em função do trabalho desenvolvido.

 Vivaldo declara ter um carinho especial pelo Pequeno Paraiso Italiano e que sabe dos compromissos e obrigações que tem com o outro município.

 

O Florense: O que motivou o senhor a participar dessa eleição?

Vivaldo Sonda: A motivação foi baseada no fato de o ex-prefeito Itamar ter feito um trabalho excelente em Nova Pádua e estar concorrendo novamente. Como sempre ajudei ele nas outras campanhas, resolvi colocar meu nome à disposição para dar uma mão no que se refere a legislação do município. O dever do vereador é ajudar a fazer algum trabalho, quem sabe, modificar algumas coisas que não estejam no caminho correto, orientando o município a fazer coisas voltadas mais para comunidade e não para as individualidades.

 

Na sua opinião, quais serão os desafios do município de Nova Pádua?  

Nós temos problemas com drogas e com a agricultura. A Câmara de Vereadores pode reunir os nove vereadores, criar uma comissão com os pais, professores e fazer um encaminhamento sobre as drogas, por exemplo. Há 22 anos, eu fiz um encontro na Câmara com o promotor público, com o juiz, com a Polícia Civil, com a Brigada Militar e com o Ministério Público a respeito das drogas. Na época, eu já tinha percebido esse problema com drogas. Hoje nós vemos nossos filhos e netos se envolvendo com drogas e se não fizermos alguma coisa, essa juventude vai despencar e teremos problemas seríssimos. Eu gostaria de fazer um trabalho coeso com os colegas vereadores para podermos ajudar o município.

 

O que a comunidade pode esperar do senhor enquanto vereador?

Nós (Município) estamos bem financeiramente e o vereador deve legislar. E não vai ser eu criticando ou elogiando o prefeito que nós vamos construir o município. Eu devo me ater as leis, aquilo que é importante para o município. Devemos esquecer a sigla (partidária). A sigla hoje se chama “Câmara de Vereadores de Nova Pádua”. É para todo o povo da cidade que vou trabalhar, e principalmente para aqueles que mais necessitam. Eu quero fazer um trabalho pensando no bem de todos e não em uma sigla partidária. Eu penso que o cara que votou em mim, já confiou, e minha responsabilidade é devolver a essa pessoa, não apenas aquela que votou, mas a toda sociedade, um trabalho digno e correto para o bem de todos. No final dos quatro anos, aí sim, irei agradecer aqueles que votaram em mim. Eles não precisam me agradecer, pois esse é um dever meu.

 

Vivaldo Sonda recebeu 137 votos nas eleições deste ano - Antonio Galvão
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