"Penso que o município precisa ter equilíbrio", diz Lino Peccati (PP)
O progressista reafirma seu compromisso com o desenvolvimento de Nova Pádua ao iniciar o quarto mandato como vereador
Eleito pela quarta vez como vereador em Nova Pádua, o experiente Lino Peccati é um dos três representantes do Progressistas (PP) para a próxima legislatura. Apesar de desta vez fazer parte da oposição, Peccati reafirma seu compromisso de trabalhar em prol do que for correto para o desenvolvimento do município. Para isso, o vereador conta com o conhecimento acumulado ao longo dos seus mandatos anteriores.
Agricultor, casado com Marisa Peccati, com quem tem uma filha, Aline, Peccati valoriza o diálogo e a responsabilidade no exercício de suas funções, mantendo a visão de colaborar com o que beneficia a comunidade. Com 132 votos, Peccati foi o quarto vereador mais votado nesta eleição. Para ele, cada mandato representa uma nova oportunidade de contribuir ainda mais, e a experiência adquirida reforça seu propósito de atuar com integridade e equilíbrio, seja na posição de situação ou oposição.
O Florense: O que motivou o senhor a tentar a reeleição?
Lino Peccati: O partido sempre incentiva bastante para que a gente concorra. Desta vez, não conseguimos atingir o mesmo número de representantes da eleição anterior, então, considerando vários fatores e também a importância de contar com alguém mais experiente, decidimos que eu concorreria novamente. Tive a felicidade de ser reeleito e agora vamos ao trabalho.
Quais causas pretende defender no novo mandato?
Eu sempre penso que o município precisa ter equilíbrio. Equilíbrio no sentido de pensar bem antes de abrir brechas nas leis, nos projetos, para não se atrapalhar. A gente fez alguns cortes e o prefeito Danrlei (Pilatti) também teve coragem. Sem equilíbrio fiscal ficamos sem dinheiro para a saúde, sem dinheiro para a educação, faltando aqui e faltando ali. Eu sei que o município precisa de tudo, subsídios para a agricultura, incentivos para a educação e para a saúde também. Defendo muito o turismo. A colônia está ficando para trás, porque não temos sucessores. Então, precisamos investir no turismo e dar mais ênfase nesta área (de desenvolvimento).
Quais são os desafios de Nova Pádua para os próximos quatro anos?
Os maiores desafios de Nova Pádua seguem sendo saúde, educação e as obras essenciais para a população, como os asfaltamentos. Não tem como fugir disso. Acredito que vamos continuar nessa linha, mantendo o foco no que vinha sendo feito no atual governo. Agora, estaremos na oposição, então iremos acompanhar o plano de governo do prefeito Kiko (Bernadi, do MDB) e avaliar os projetos. Aqueles que considerarmos importantes e benéficos, iremos apoiar, agora o governo tem a maioria da Câmara de Vereadores.
Como o senhor acredita que será a relação com este novo Executivo?
Acredito que teremos uma boa relação. O Kiko já foi prefeito por duas vezes e, se ele atender bem as demandas dos munícipes, dialogar com a Câmara de Vereadores e explicar claramente como quer desenvolver os projetos, o relacionamento com a Câmara ficará mais fácil. Da minha parte, não haverá problema algum por estar na oposição, pois meu compromisso é com o bem de Nova Pádua, sempre pensando no bem-estar das pessoas.
Tem alguma figura política que seja inspiração para o vereador?
A nível municipal, foi o Ivo João Sonda que, logo depois de eu ter completado 18 anos, me incentivou a participar das reuniões políticas e, em seguida, fiz minha ficha partidária. Depois de alguns anos, surgiu a oportunidade de concorrer, e agora estamos aí... num quarto mandato. A nível de Nova Pádua, ele foi essa referência. Já em nível estadual e federal, tenho poucos exemplos para citar. Cito o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que foi um ótimo gestor e o senador Luis Carlos Heinze (PP). Com o Heinze, tivemos alguns contatos, ele me parece uma pessoa séria, uma grande figura.
0 Comentários