Vacinação contra a gripe H1N1 será neste sábado
Flores da Cunha recebeu mil doses para imunizar a população. Um caso atendido é considerado suspeito e aguarda divulgação do resultado final
Com números alarmantes que podem indicar uma nova epidemia, municípios do Rio Grande do Sul organizam ações para atendimento, prevenção e vacinação da gripe A, ou H1N1. Em Flores da Cunha, a Secretaria de Saúde reativou o Comitê de Enfrentamento da H1NI e teve o reforço de mais mil doses da vacina. No sábado, a população fora das consideradas de risco poderá se vacinar das 8h às 11h30min, ou até que tenham doses disponíveis. Em Nova Pádua, também haverá imunização para as pessoas que apresentarem receita médica.
O Rio Grande do Sul registrou, em 2009, a primeira epidemia de gripe A. O Estado confirmou durante o inverno daquele ano 3.585 casos e 298 óbitos. Durante os anos seguintes, 2010 e 2011, foi decretado o fim da pandemia e início da fase pós-pandêmica, indicando que o vírus H1N1 se manteria em circulação, apresentando comportamento de vírus sazonal.
Até ontem, dia 12, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmava 29 óbitos pela doença no Estado, de um total de 192 casos confirmados. No ano passado foi registrado um caso positivo de gripe A em Flores da Cunha. Neste ano há um caso suspeito (o paciente foi atendido e aguarda pelo resultado do exame). O município de São Borja registrou três óbitos (dois adultos e uma criança). Soledade, Vitória das Missões, Alecrim, Porto Alegre e Santo Ângelo registraram os outros cinco casos.
Flores da Cunha
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Flores, enfermeira Eliane Boff Casagranda, enfatiza os cuidados básicos para prevenção da gripe. Tais medidas, aliadas à imunização, gera uma tranquilidade e o enfraquecimento do vírus. “Temos uma média de 20% da população florense protegida pela vacina, pois algumas já têm anticorpos. Acreditamos que a gripe A não atingirá as proporções de 2009. Os casos estão sendo diagnosticados em tempo e isso já faz um bloqueio do vírus, assim como os cuidados diários”, lembra Eliane. A enfermeira explica que os casos isolados caracterizam uma endemia, que ainda não pode ser considerada uma epidemia.
A secretária de Saúde, Olga Baggio Sandri, enfatiza que as doses extras foram um pedido da Secretaria para imunizar o máximo possível da população. “A campanha foi prorrogada por três vezes priorizando os grupos de risco, agora a população em geral também poderá ser imunizada, mas as doses são limitadas e infelizmente não poderemos atender a todos. Por isso, pedimos também paciência da população”, observa Olga. A vacina contra a gripe A precisa de pelo menos 15 dias para fazer efeito. Pessoas que vão viajar para áreas de maior incidência da doença ou casos de risco devem fazer a vacina ao menos duas semanas antes do deslocamento.
Em Nova Pádua
O posto de saúde de Nova Pádua conta com doses da campanha de vacinação da gripe A. O município vacinou 74% dos grupos de risco e atende à população em geral com a apresentação de uma receita médica. A coordenadora da campanha, enfermeira Lerinha Oliboni, acrescenta que além da população que ainda não se vacinou, o chamado segue para os idosos que apresentaram a menor participação na campanha. “Todos que nos procuram estão sendo vacinados, mas chamamos principalmente os idosos que procuraram pouco pela vacina. Temos doses e estamos esperando a população”, orienta Lerinha. O posto atende das 7h30min às 11h45min e das 13h30min às 17h30min, de segunda à sexta-feira.
Saiba mais
- A gripe A é uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus A (H1N1). Este subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
- O antiviral oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado, gratuitamente, e o seu uso no início do aparecimento dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos, especialmente de gripe A.
- Sintomas: febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. Ao apresentar esses sinais, procure atendimento.
Previna-se
- Higienize as mãos com frequência.
- Utilize lenço descartável para higiene nasal.
- Cubra o nariz e boca quando espirrar ou tossir.
- Higienize as mãos após tossir ou espirrar.
- Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
- Não partilhe alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
- Evite aperto de mãos, abraços e beijo social.
- Reduza contatos sociais desnecessários e evite, dentro do possível, ambientes com aglomeração.
- Evite visitas a hospitais.
- Procure ventilar os ambientes.
O Rio Grande do Sul registrou, em 2009, a primeira epidemia de gripe A. O Estado confirmou durante o inverno daquele ano 3.585 casos e 298 óbitos. Durante os anos seguintes, 2010 e 2011, foi decretado o fim da pandemia e início da fase pós-pandêmica, indicando que o vírus H1N1 se manteria em circulação, apresentando comportamento de vírus sazonal.
Até ontem, dia 12, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmava 29 óbitos pela doença no Estado, de um total de 192 casos confirmados. No ano passado foi registrado um caso positivo de gripe A em Flores da Cunha. Neste ano há um caso suspeito (o paciente foi atendido e aguarda pelo resultado do exame). O município de São Borja registrou três óbitos (dois adultos e uma criança). Soledade, Vitória das Missões, Alecrim, Porto Alegre e Santo Ângelo registraram os outros cinco casos.
Flores da Cunha
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Flores, enfermeira Eliane Boff Casagranda, enfatiza os cuidados básicos para prevenção da gripe. Tais medidas, aliadas à imunização, gera uma tranquilidade e o enfraquecimento do vírus. “Temos uma média de 20% da população florense protegida pela vacina, pois algumas já têm anticorpos. Acreditamos que a gripe A não atingirá as proporções de 2009. Os casos estão sendo diagnosticados em tempo e isso já faz um bloqueio do vírus, assim como os cuidados diários”, lembra Eliane. A enfermeira explica que os casos isolados caracterizam uma endemia, que ainda não pode ser considerada uma epidemia.
A secretária de Saúde, Olga Baggio Sandri, enfatiza que as doses extras foram um pedido da Secretaria para imunizar o máximo possível da população. “A campanha foi prorrogada por três vezes priorizando os grupos de risco, agora a população em geral também poderá ser imunizada, mas as doses são limitadas e infelizmente não poderemos atender a todos. Por isso, pedimos também paciência da população”, observa Olga. A vacina contra a gripe A precisa de pelo menos 15 dias para fazer efeito. Pessoas que vão viajar para áreas de maior incidência da doença ou casos de risco devem fazer a vacina ao menos duas semanas antes do deslocamento.
Em Nova Pádua
O posto de saúde de Nova Pádua conta com doses da campanha de vacinação da gripe A. O município vacinou 74% dos grupos de risco e atende à população em geral com a apresentação de uma receita médica. A coordenadora da campanha, enfermeira Lerinha Oliboni, acrescenta que além da população que ainda não se vacinou, o chamado segue para os idosos que apresentaram a menor participação na campanha. “Todos que nos procuram estão sendo vacinados, mas chamamos principalmente os idosos que procuraram pouco pela vacina. Temos doses e estamos esperando a população”, orienta Lerinha. O posto atende das 7h30min às 11h45min e das 13h30min às 17h30min, de segunda à sexta-feira.
Saiba mais
- A gripe A é uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus A (H1N1). Este subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
- O antiviral oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado, gratuitamente, e o seu uso no início do aparecimento dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos, especialmente de gripe A.
- Sintomas: febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. Ao apresentar esses sinais, procure atendimento.
Previna-se
- Higienize as mãos com frequência.
- Utilize lenço descartável para higiene nasal.
- Cubra o nariz e boca quando espirrar ou tossir.
- Higienize as mãos após tossir ou espirrar.
- Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
- Não partilhe alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
- Evite aperto de mãos, abraços e beijo social.
- Reduza contatos sociais desnecessários e evite, dentro do possível, ambientes com aglomeração.
- Evite visitas a hospitais.
- Procure ventilar os ambientes.
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