Salário médio aumentou 50% em uma década em Flores da Cunha
Levantamento do IBGE aponta que, em contrapartida, em Nova Pádua houve decréscimo de 10% nos rendimentos, principalmente dos homens trabalhadores
Dados do Censo Demográfico 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 10 anos, a renda média dos florenses aumentou 50%. Em 2000, o salário médio era de R$ 822,75 e passou para R$ 1.237,70 em 2010, ou seja, incremento de R$ 414,95. Com relação ao rendimento médio segundo o sexo, observa-se que no ano de 2000 os homens ganhavam R$ 1.057,18. Dez anos depois, esse valor havia subido para R$ 1.478,47, uma diferença positiva de 40%. Já a renda média das mulheres mais que duplicou em 10 anos, passando de R$ 438,30 para R$ 952,52, um aumento de 117,5%. Mas embora o percentual de aumento salarial das mulheres tenha sido maior em relação ao dos homens, a diferença salarial entre as classes ainda é de 50%.
Na razão entre os rendimentos de brancos/pretos e brancos/pardos, a pesquisa revelou que em Flores da Cunha, no ano de 2010, os brancos ganhavam 30% a mais do que os negros e 37,8% a mais do que os pardos. No geral, a renda média dos brancos ficava em torno de R$ 1.270,20; dos negros, R$ 970,78; e dos pardos era de R$ 922,21. Se os valores forem observados por sexo, verifica-se que homens brancos ganham em torno de 33% a mais do que os negros e 42,4% que os pardos. A faixa salarial gira em torno de R$ 1.525,19 para homens brancos, R$ 1.146,29 para os negros e R$ 1.071,64 para os pardos. Entre as mulheres, a diferença é ainda maior. Enquanto o salário médio de uma branca fica em torno de R$ 975,29, uma negra recebe R$ 657,36 – a parda recebe R$ 702,42, o que representa uma diferença de 48,5% e 38,9%, respectivamente.
Nova Pádua
Ao contrário de Flores, os números do Censo mostram que em Nova Pádua o rendimento médio da população diminuiu 10% no período analisado. Em 2000, os paduenses recebiam em média R$ 1.102,80. Em 2010 esse valor caiu para R$ 1.004,06. Nesse cenário, contudo, a queda mais expressiva foi percebida no rendimento médio dos homens, que chegou a -29%. Em 2000 o salário médio do homem paduense era de R$ 1.413,95 e em 2010 a foi de R$ 1.091,26, um decréscimo de R$ 322,69. Já as mulheres do município vizinho só têm a comemorar. Em 2010 o salário médio era de R$ 490,38 e subiu para R$ 905,22, ou seja, uma alta de 85% na década.
Com relação ao rendimento por raça ou cor, o levantamento mostrou que em Nova Pádua, no ano de 2010, os rendimentos de um homem branco eram 56% maiores do que os de um negro e 30,8% que os de um pardo. Enquanto o homem branco ganhava R$ 1.097,04, o negro recebia R$ 703,33 e o pardo R$ 926,04. Já no sexo feminino, as diferenças também existem, porém, são menores. As mulheres brancas ganham, em média, R$ 909,87, as negras R$ 825 e as pardas R$ 732,86, uma diferença de 10% e 24,3%, respectivamente. Não foi possível realizar o mesmo contraponto da média salarial dos diferentes tipos de raça para o Censo de 2000, pois na época a pesquisa ainda não englobava esse item.
População
Comparando os dados dos dois últimos Censos realizados pelo IBGE, percebe-se que em 10 anos a população de Flores da Cunha aumentou cerca de 15%. No início da década passada o número de habitantes do município era de 23.678, sendo 12.069 homens e 11.609 mulheres. De acordo com a estimativa, a área urbana concentrava praticamente o dobro da população. Em relação ao total de habitantes registrados na época, 91,52% (21.671) declaravam ser brancos; 2,81% (666) negros; 4,87% (1.152) pardos e 0,50 (119) indígenas. Em 2010 residiam na cidade 27.126 pessoas, sendo 13.552 homens e 13.574 mulheres. Destes, 89,04% (24.154) eram brancos; 1,56% (425) negros; 0,33% (89) amarelos; 8,99% (2.437) pardos e 0,08% (21) indígenas.
Nova Pádua registrou um tímido aumento de 3% da população, passando de 2.396, no ano de 2000 para 2.450 pessoas em 2010. De acordo com o último Censo, atualmente 70,12% (1718) dos paduenses vivem na área rural e 29,88% (732) ocupam o perímetro urbano. Há 10 anos a área rural da cidade concentrava 77,88% (1.866) da população. Conforme o Censo 2010, atualmente o município possui 2.450 habitantes, sendo 1.258 homens e 1.236 mulheres. A estimativa é que 732 pessoas morem na área urbana e 1.718 na rural.
No que se refere à cor ou raça, no ano de 2000 cerca de 98,09% (ou 2.350 paduenses) declaravam-se brancos, 1,53% (37) pardos e cinco pessoas afirmaram ser indígenas. Passada uma década, a cidade contava com 2.363 pessoas brancas (96,55%), nove negras (0,37), 76 pardas (3,1%) e duas indígenas (0,08%) – nenhuma declarou ser negra.
Na razão entre os rendimentos de brancos/pretos e brancos/pardos, a pesquisa revelou que em Flores da Cunha, no ano de 2010, os brancos ganhavam 30% a mais do que os negros e 37,8% a mais do que os pardos. No geral, a renda média dos brancos ficava em torno de R$ 1.270,20; dos negros, R$ 970,78; e dos pardos era de R$ 922,21. Se os valores forem observados por sexo, verifica-se que homens brancos ganham em torno de 33% a mais do que os negros e 42,4% que os pardos. A faixa salarial gira em torno de R$ 1.525,19 para homens brancos, R$ 1.146,29 para os negros e R$ 1.071,64 para os pardos. Entre as mulheres, a diferença é ainda maior. Enquanto o salário médio de uma branca fica em torno de R$ 975,29, uma negra recebe R$ 657,36 – a parda recebe R$ 702,42, o que representa uma diferença de 48,5% e 38,9%, respectivamente.
Nova Pádua
Ao contrário de Flores, os números do Censo mostram que em Nova Pádua o rendimento médio da população diminuiu 10% no período analisado. Em 2000, os paduenses recebiam em média R$ 1.102,80. Em 2010 esse valor caiu para R$ 1.004,06. Nesse cenário, contudo, a queda mais expressiva foi percebida no rendimento médio dos homens, que chegou a -29%. Em 2000 o salário médio do homem paduense era de R$ 1.413,95 e em 2010 a foi de R$ 1.091,26, um decréscimo de R$ 322,69. Já as mulheres do município vizinho só têm a comemorar. Em 2010 o salário médio era de R$ 490,38 e subiu para R$ 905,22, ou seja, uma alta de 85% na década.
Com relação ao rendimento por raça ou cor, o levantamento mostrou que em Nova Pádua, no ano de 2010, os rendimentos de um homem branco eram 56% maiores do que os de um negro e 30,8% que os de um pardo. Enquanto o homem branco ganhava R$ 1.097,04, o negro recebia R$ 703,33 e o pardo R$ 926,04. Já no sexo feminino, as diferenças também existem, porém, são menores. As mulheres brancas ganham, em média, R$ 909,87, as negras R$ 825 e as pardas R$ 732,86, uma diferença de 10% e 24,3%, respectivamente. Não foi possível realizar o mesmo contraponto da média salarial dos diferentes tipos de raça para o Censo de 2000, pois na época a pesquisa ainda não englobava esse item.
População
Comparando os dados dos dois últimos Censos realizados pelo IBGE, percebe-se que em 10 anos a população de Flores da Cunha aumentou cerca de 15%. No início da década passada o número de habitantes do município era de 23.678, sendo 12.069 homens e 11.609 mulheres. De acordo com a estimativa, a área urbana concentrava praticamente o dobro da população. Em relação ao total de habitantes registrados na época, 91,52% (21.671) declaravam ser brancos; 2,81% (666) negros; 4,87% (1.152) pardos e 0,50 (119) indígenas. Em 2010 residiam na cidade 27.126 pessoas, sendo 13.552 homens e 13.574 mulheres. Destes, 89,04% (24.154) eram brancos; 1,56% (425) negros; 0,33% (89) amarelos; 8,99% (2.437) pardos e 0,08% (21) indígenas.
Nova Pádua registrou um tímido aumento de 3% da população, passando de 2.396, no ano de 2000 para 2.450 pessoas em 2010. De acordo com o último Censo, atualmente 70,12% (1718) dos paduenses vivem na área rural e 29,88% (732) ocupam o perímetro urbano. Há 10 anos a área rural da cidade concentrava 77,88% (1.866) da população. Conforme o Censo 2010, atualmente o município possui 2.450 habitantes, sendo 1.258 homens e 1.236 mulheres. A estimativa é que 732 pessoas morem na área urbana e 1.718 na rural.
No que se refere à cor ou raça, no ano de 2000 cerca de 98,09% (ou 2.350 paduenses) declaravam-se brancos, 1,53% (37) pardos e cinco pessoas afirmaram ser indígenas. Passada uma década, a cidade contava com 2.363 pessoas brancas (96,55%), nove negras (0,37), 76 pardas (3,1%) e duas indígenas (0,08%) – nenhuma declarou ser negra.
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