O sonho não acabou
O ex-beatle Paul McCartney se apresenta neste domingo em Porto Alegre. Fãs de Flores da Cunha assistirão ao show do cantor
Daqui a três dias os fãs brasileiros irão ver que o sonho, definitivamente, não acabou. No próximo domingo, dia 7, o ex-beatle Paul McCartney desembarca em Porto Alegre para uma apresentação inédita. Os ingressos estão esgotados há tempos e quem garantiu o seu, como os florenses Otávio Lavoratti, Cassio Pedron e Gustavo Colombo, irá assistir a um dos shows mais aguardados do ano. O ex-beatle deverá subir ao palco do Estádio Beira-Rio às 21h do dia 7. Os portões serão abertos às 17h30min. O show de abertura será feito pelos irmãos Kleiton e Kledir, com participação especial de Renato Borghetti. E para aumentar ainda mais a ansiedade do público, nessa semana, Paul mandou uma mensagem na web para os brasileiros. Em vídeo postado no YouTube, McCartney convoca os fãs para as apresentações no Brasil e até cantarola 'Aquarela do Brasil', música de Ary Barroso de 1939. Além de Porto Alegre, o cantor fará apresentações em São Paulo.
Eles irão ver o show
Os amigos e músicos Otávio Lavoratti, 21 anos, Cássio Pedron, 21, e Gustavo Colombo, 20, fazem parte dos milhares de fãs que assistirão ao show de Paul McCartney neste domingo. Integrantes da banda Iaques, formada em 2005 e adepta do rock and roll, eles adquiriram os ingressos no primeiro dia de vendas. "Acredito que é o sonho de toda a banda assistir ao show de um ex-beatle. Porque qual banda não tem influência dos Beatles?", diz o florense Otávio. Da mesma opinião compartilha o amigo Gustavo: "Esse é um show que não tem como não ir. Desde pequeno a gente ouve falar dos Beatles. E o Paul é uma lenda viva do rock, um ícone, e, talvez, não teremos outra oportunidade de vê-lo".
Os jovens, que já foram juntos ao show do Oasis, em 2009, estão com as expectativas altas em relação à apresentação. "Mesmo com a tecnologia atual, a gente conhecendo o repertório e sabendo o que vai ocorrer durante o show, na hora é sempre diferente e a emoção toma conta", afirmam. Os amigos sairão de Flores no domingo pela manhã e assistirão ao espetáculo na pista livre.
Curiosidades sobre Paul
- Tem ascendência irlandesa;
- É canhoto;
- Advoga em favor dos direitos animais, da comida vegetariana e da educação musical;
- Conheceu George Harrison dentro de um ônibus no caminho para a escola e John Lennon durante o show de uma banda chamada Quarrymen, que daria origem aos The Beatles;
- São de sua autoria canções como Yesterday, And I Love Her, Michelle e Here There and Everywhere;
- Em 1967, brigou com John Lennon por causa do romance com Yoko Ono;
- Em 10 de abril de 1970, anunciou o fim dos Beatles sem o consentimento dos demais componentes. O fato gerou mágoas e ele foi acusado de traidor;
- Desde 1997 ostenta o título de Sir, concedido pela rainha;
- Lançou quatro álbuns de música clássica e três de músicas eletrônicas;
- Tem um patrimônio avaliado em 670 milhões de libras;
- Foi casado com Linda Eastman (falecida em 1998) e com Heather Mills (separou em 2007. McCartney pagou 32 milhões de libras pelo divórcio)
- Realizou turnês no Brasil em 1990 e 1993;
- Já tocou em quatro bandas;
- Sua empresa a MPL Communications detém os direitos autorais de 3 mil canções.
- São considerados os cinco melhores álbuns de sua carreira: RAM (1971), Band on the Run (1973); Tug of War (1982), Flaming Pie (1997) e Memory Almost Full (2007).
A trajetória de Paul McCartney
Sir James Paul McCartney nasceu em Liverpool, na Inglaterra, em 18 de junho de 1942. É cantor, compositor, baixista e guitarrista, alcançando fama mundial como membro da banda de rock The Beatles, com John Lennon, Ringo Starr e George Harrison. A banda lançou 13 álbuns incríveis, marcou diversas gerações e ficou em atividade de 1960 até 1970. Apenas dez anos, mas nesse tempo vendeu milhões de discos e influenciou milhares de pessoas. Após a dissolução dos Beatles em 1970, Paul lançou-se em carreira solo com o álbum McCartney. Formou com sua primeira mulher Linda McCartney a banda Wings. A banda fez trilha para o filme de James Bond, ganhou Grammys, compôs discos clássicos como Band on the Run e Wings at the Speed of Sound (que tinha a canção Silly Love Songs, em resposta a provocação de John Lennon em How do you sleep? do álbum Imagine), viajou o mundo, fez parcerias com artistas famosos e, tal como os Beatles, acabou em 1981, após dez anos.
Os anos 80 trouxeram o assassinato de John Lennon, as críticas sobre a frieza de Paul em relação à morte do amigo, o tributo de Paul, George Harrison e Ringo Star a Lennon e o início da carreira solo. O primeiro álbum foi McCartney II. A canção Coming Up atingiu o segundo lugar na Inglaterra e o primeiro nos Estados Unidos. O disco seguinte, Tug of War, de 1982, marcou a união com Ringo Star.
McCartney cantou no álbum em dueto com Stevie Wonder em Ebony and Ivory e fez uma homenagem a Lennon com Here Today. O álbum se tornou um de seus maiores sucessos. No mesmo ano, Paul gravou uma canção com Michael Jackson (The Girl is Mine), que foi lançada no disco de Jackson, Thriller.
Os anos seguintes marcaram álbuns com participação de vários artistas, atuação no cinema e a primeira turnê depois da morte de John Lennon, após 13 anos.
Em 1990, Paul veio ao Brasil pela primeira vez, onde tocou no Maracanã e bateu o recorde de público de um artista solo, levando 184 mil pessoas ao local. Também nessa década, chegou a deixar o rock um pouco de lado e trabalhou com música clássica e eletrônica. Mas, acabou voltando depois para o bom e velho rock and roll. No ano de 1995, reuniu-se novamente com os ex-beatles George Harrison e Ringo Star para realização do projeto The Beatles Anthology e no final da década envolveu-se em mais uma discussão com a viúva de Lennon, Yoko Ono, sobre os créditos de músicas.
Os anos 2000 chegaram com o lançamento de uma coletânea com as melhores músicas dos Wings e com o falecimento do músico e amigo George Harrison, de câncer. Durante os últimos anos, realizou espetáculos que entraram para a história. Apresentou-se no show de comemoração ao Jubileu da Rainha da Inglaterra, fez o primeiro show da história da canção no Coliseu de Roma e apresentou-se pela primeira vez em Moscou. Entrou para o Livro Guinness dos Recordes (tornando-se recordista mundial na venda de ingressos para um show), foi homenageado pelo presidente Barack Obama, foi condecorado como Cavaleiro, ostentando o título de Sir, é ativista verde e defensor dos direitos animais.
A lenda sobre sua morte
O cantor Paul McCartney é o protagonista da maior lenda urbana da música. Segundo a profecia, o verdadeiro Paul McCartney morreu em 9 de novembro de 1966 e foi substituído por um impostor.
A versão sobre sua morte conta que Paul terria morrido num acidente de carro, mas, como os Beatles eram uma máquina de faturar dinheiro, seu empresário teria arrumado um sósia para substituí-lo. Os rumores sobre o falecimento começaram três anos depois da suposta morte. Em outubro de 1969, o radialista Russ Gibb espalhou que havia referências à morte de Paul nas gravações da banda.
Posteriormente, um jornal de Michigan colocou lenha na fogueira ao dizer que a capa do álbum Abbey Road mostra os quatro Beatles atravessando uma faixa de pedestres na saída de um enterro. Na capa há um fusca branco com a placa "LMW 28F", o 28 significaria 28 anos se McCartney estivesse vivo (IF significa "se" em português) e o LMW Linda McCartney Weeps (em português Linda McCartney chora). Além disso, Paul aparece descalço (os mortos são enterrados assim na Inglaterra) e segurando um cigarro na mão direita (Paul é canhoto). Mais pistas foram apontadas na capa de Sgt. Pepper1s, lançado em 1967. Na parte inferior aparece uma tumba adornada com flores que forma um contrabaixo (Paul é baixista). E em Day in the Life, Lenno canta algo como "Ele estourou a cabeça num carro". Todos esses boatos tornaram a lenda famosa no mundo inteiro.
Eles irão ver o show
Os amigos e músicos Otávio Lavoratti, 21 anos, Cássio Pedron, 21, e Gustavo Colombo, 20, fazem parte dos milhares de fãs que assistirão ao show de Paul McCartney neste domingo. Integrantes da banda Iaques, formada em 2005 e adepta do rock and roll, eles adquiriram os ingressos no primeiro dia de vendas. "Acredito que é o sonho de toda a banda assistir ao show de um ex-beatle. Porque qual banda não tem influência dos Beatles?", diz o florense Otávio. Da mesma opinião compartilha o amigo Gustavo: "Esse é um show que não tem como não ir. Desde pequeno a gente ouve falar dos Beatles. E o Paul é uma lenda viva do rock, um ícone, e, talvez, não teremos outra oportunidade de vê-lo".
Os jovens, que já foram juntos ao show do Oasis, em 2009, estão com as expectativas altas em relação à apresentação. "Mesmo com a tecnologia atual, a gente conhecendo o repertório e sabendo o que vai ocorrer durante o show, na hora é sempre diferente e a emoção toma conta", afirmam. Os amigos sairão de Flores no domingo pela manhã e assistirão ao espetáculo na pista livre.
Curiosidades sobre Paul
- Tem ascendência irlandesa;
- É canhoto;
- Advoga em favor dos direitos animais, da comida vegetariana e da educação musical;
- Conheceu George Harrison dentro de um ônibus no caminho para a escola e John Lennon durante o show de uma banda chamada Quarrymen, que daria origem aos The Beatles;
- São de sua autoria canções como Yesterday, And I Love Her, Michelle e Here There and Everywhere;
- Em 1967, brigou com John Lennon por causa do romance com Yoko Ono;
- Em 10 de abril de 1970, anunciou o fim dos Beatles sem o consentimento dos demais componentes. O fato gerou mágoas e ele foi acusado de traidor;
- Desde 1997 ostenta o título de Sir, concedido pela rainha;
- Lançou quatro álbuns de música clássica e três de músicas eletrônicas;
- Tem um patrimônio avaliado em 670 milhões de libras;
- Foi casado com Linda Eastman (falecida em 1998) e com Heather Mills (separou em 2007. McCartney pagou 32 milhões de libras pelo divórcio)
- Realizou turnês no Brasil em 1990 e 1993;
- Já tocou em quatro bandas;
- Sua empresa a MPL Communications detém os direitos autorais de 3 mil canções.
- São considerados os cinco melhores álbuns de sua carreira: RAM (1971), Band on the Run (1973); Tug of War (1982), Flaming Pie (1997) e Memory Almost Full (2007).
A trajetória de Paul McCartney
Os anos 80 trouxeram o assassinato de John Lennon, as críticas sobre a frieza de Paul em relação à morte do amigo, o tributo de Paul, George Harrison e Ringo Star a Lennon e o início da carreira solo. O primeiro álbum foi McCartney II. A canção Coming Up atingiu o segundo lugar na Inglaterra e o primeiro nos Estados Unidos. O disco seguinte, Tug of War, de 1982, marcou a união com Ringo Star.
McCartney cantou no álbum em dueto com Stevie Wonder em Ebony and Ivory e fez uma homenagem a Lennon com Here Today. O álbum se tornou um de seus maiores sucessos. No mesmo ano, Paul gravou uma canção com Michael Jackson (The Girl is Mine), que foi lançada no disco de Jackson, Thriller.
Os anos seguintes marcaram álbuns com participação de vários artistas, atuação no cinema e a primeira turnê depois da morte de John Lennon, após 13 anos.
Em 1990, Paul veio ao Brasil pela primeira vez, onde tocou no Maracanã e bateu o recorde de público de um artista solo, levando 184 mil pessoas ao local. Também nessa década, chegou a deixar o rock um pouco de lado e trabalhou com música clássica e eletrônica. Mas, acabou voltando depois para o bom e velho rock and roll. No ano de 1995, reuniu-se novamente com os ex-beatles George Harrison e Ringo Star para realização do projeto The Beatles Anthology e no final da década envolveu-se em mais uma discussão com a viúva de Lennon, Yoko Ono, sobre os créditos de músicas.
Os anos 2000 chegaram com o lançamento de uma coletânea com as melhores músicas dos Wings e com o falecimento do músico e amigo George Harrison, de câncer. Durante os últimos anos, realizou espetáculos que entraram para a história. Apresentou-se no show de comemoração ao Jubileu da Rainha da Inglaterra, fez o primeiro show da história da canção no Coliseu de Roma e apresentou-se pela primeira vez em Moscou. Entrou para o Livro Guinness dos Recordes (tornando-se recordista mundial na venda de ingressos para um show), foi homenageado pelo presidente Barack Obama, foi condecorado como Cavaleiro, ostentando o título de Sir, é ativista verde e defensor dos direitos animais.
A lenda sobre sua morte
Capa do álbum Abbey Road.
O cantor Paul McCartney é o protagonista da maior lenda urbana da música. Segundo a profecia, o verdadeiro Paul McCartney morreu em 9 de novembro de 1966 e foi substituído por um impostor.
A versão sobre sua morte conta que Paul terria morrido num acidente de carro, mas, como os Beatles eram uma máquina de faturar dinheiro, seu empresário teria arrumado um sósia para substituí-lo. Os rumores sobre o falecimento começaram três anos depois da suposta morte. Em outubro de 1969, o radialista Russ Gibb espalhou que havia referências à morte de Paul nas gravações da banda.
Posteriormente, um jornal de Michigan colocou lenha na fogueira ao dizer que a capa do álbum Abbey Road mostra os quatro Beatles atravessando uma faixa de pedestres na saída de um enterro. Na capa há um fusca branco com a placa "LMW 28F", o 28 significaria 28 anos se McCartney estivesse vivo (IF significa "se" em português) e o LMW Linda McCartney Weeps (em português Linda McCartney chora). Além disso, Paul aparece descalço (os mortos são enterrados assim na Inglaterra) e segurando um cigarro na mão direita (Paul é canhoto). Mais pistas foram apontadas na capa de Sgt. Pepper1s, lançado em 1967. Na parte inferior aparece uma tumba adornada com flores que forma um contrabaixo (Paul é baixista). E em Day in the Life, Lenno canta algo como "Ele estourou a cabeça num carro". Todos esses boatos tornaram a lenda famosa no mundo inteiro.
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