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O nazismo revelado em ‘Operação Valquíria’

O coronel alemão Claus von Stauffenberg não tinha um olho, a mão direita e dois dedos da esquerda, mas ficou conhecido mundialmente por participar, no final da Segunda Guerra Mundial, de uma espetacular tentativa de assassinato do ditador Adolf Hitler que, depois de sobreviver por obra do acaso, iniciou uma violenta onda de repressão.

O coronel alemão Claus von Stauffenberg não tinha um olho, a mão direita e dois dedos da esquerda, mas ficou conhecido mundialmente por participar, no final da Segunda Guerra Mundial, de uma espetacular tentativa de assassinato do ditador Adolf Hitler que, depois de sobreviver por obra do acaso, iniciou uma violenta onda de repressão. É justamente essa história que chega aos cinemas hoje, dia 13. Batizado de Operação Valquíria, o filme tem sessões no GNC Cinemas, em Caxias do Sul. (Os horários de exibição podem ser vistos na página 2). Na semana passada o ator Tom Cruise, que empresta o corpo e voz para o coronel, esteve no Brasil para divulgar o longa. Dirigido por Bryan Singer (Superman – O Retorno), o título empresta o nome da malfadada tentativa de eliminar o Führer e, por extensão, o nazismo. Stauffenberg e outros sete oficiais acreditavam que o regime estava condenado ao fracasso e, no dia 20 de julho de 1944, prepararam a emboscada - chamada Operação Valquíria - dentro do bunker de Hitler, conhecido como Toca do Lobo. Lá, durante reunião de militares, Stauffenberg deixou uma pasta contendo explosivos, que detonariam quando ele já estivesse a caminho de Berlim, onde um golpe de Estado era preparado para entrar em ação tão logo fosse confirmada a morte de Hitler. A pasta, no entanto, foi casualmente deslocada de seu local de origem por um dos participantes da reunião. Alguns centímetros que garantiram a sobrevida de Hitler por mais alguns meses: ele foi protegido da explosão pela pesada mesa ao redor da qual ocorria o encontro, sofrendo escoriações pelo corpo. O filme, orçado em 80 milhões de dólares, foi rodado em Berlim e na cidade de Brandemburgo, assim como nos estúdios Babelsberg. As instalações foram utilizadas pelos pioneiros do cinema alemão e, mais tarde, pelos nazistas e comunistas. No início das filmagens as autoridades alemãs se negaram a deixar o longa ser gravado no memorial de Benderblock, porque o ator Tom Cruise pertence a Igreja da Cientologia, que sofre forte resistência na Alemanha. O lançamento do longa, atiçou ainda o mercado editorial, que está com três obras sobre a operação. Dois deles tratam diretamente do assunto: Operação Valquíria, do alemão Tobias Kniebe e Operação Valkíria, do espanhol Jesús Hernández. O terceiro, Operação Valquíria, baseia-se nas memórias de outro conspirador, Philipp Freiherr von Boeselager.
O ator Tom Cruise interpreta o coronel Stauffenberg. - Cinema em Cena / Divulgação
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