Memórias do patrimônio paduense resguardadas
Em sua propriedade, o engenheiro mecânico Felipe Vazzata mantém um ‘museu’ com diversos objetos da imigração
Uma casa de paredes brancas e portas verdes, com beirais de lambrequim (nome dos recortes e pendentes feitos em madeira), piso de tijolos e janelas do antigo salão paroquial de Nova Pádua. O sobrado, que foi construído pelo engenheiro mecânico Felipe Vazzata, 28 anos, tem um único objetivo: resguardar as memórias, as histórias e o patrimônio dos imigrantes italianos que povoaram Nova Pádua e região. Um verdadeiro ‘museu’ particular no Centro do município.
A casa de paredes brancas fica nos fundos da propriedade de Vazzata. Em seu interior é possível encontrar antiguidades, como relógios datados dos anos de 1930, um lampião que veio com os imigrantes na travessia do Oceano Atlântico, louças e enxovais dos avós do engenheiro, móveis e pias de madeira, utensílios de barbearia e uma centena de artigos de montaria em prata fabricados pela Metalúrgica Abramo Eberle, de Caxias do Sul. “Nova Pádua é um pouco carente na preservação de sua história e guardar esses objetos é manter viva a memória do povo”, explica Vazzata.
Apaixonado por história e objetos antigos desde a adolescência, o engenheiro começou a coleção com prataria para montaria, que, aliás, são seus xodós e ficam guardados numa parte da casa fechada com uma porta blindada. São cerca de 800 peças com freios, estribos, chapas, esporas e chicotes fabricados pela empresa Eberle, que funcionou em Caxias na primeira metade do Século 20. Entre a prataria, estão dois freios republicanos da Revolução Farroupilha. “Muitas pessoas me procuram para vender as pratarias, mas não comercializo de jeito nenhum”, conta o jovem, que possui um catálogo da Eberle e vai marcando as peças que possui.
Leia aqui a reportagem completa
Pratarias em montaria são peças originais da Metalúrgica Abramo Eberle.
A casa de paredes brancas fica nos fundos da propriedade de Vazzata. Em seu interior é possível encontrar antiguidades, como relógios datados dos anos de 1930, um lampião que veio com os imigrantes na travessia do Oceano Atlântico, louças e enxovais dos avós do engenheiro, móveis e pias de madeira, utensílios de barbearia e uma centena de artigos de montaria em prata fabricados pela Metalúrgica Abramo Eberle, de Caxias do Sul. “Nova Pádua é um pouco carente na preservação de sua história e guardar esses objetos é manter viva a memória do povo”, explica Vazzata.
Apaixonado por história e objetos antigos desde a adolescência, o engenheiro começou a coleção com prataria para montaria, que, aliás, são seus xodós e ficam guardados numa parte da casa fechada com uma porta blindada. São cerca de 800 peças com freios, estribos, chapas, esporas e chicotes fabricados pela empresa Eberle, que funcionou em Caxias na primeira metade do Século 20. Entre a prataria, estão dois freios republicanos da Revolução Farroupilha. “Muitas pessoas me procuram para vender as pratarias, mas não comercializo de jeito nenhum”, conta o jovem, que possui um catálogo da Eberle e vai marcando as peças que possui.
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Pratarias em montaria são peças originais da Metalúrgica Abramo Eberle.
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