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Furto de gás faz com que estudantes fiquem sem merenda

Escola Estadual Antônio Soldatelli teve dois botijões furtados no final de semana

Os 180 estudantes do 1º ao 9º ano da Escola Estadual Antônio Soldatelli, em Nova Roma, estão sem merenda escolar. Isso porque na segunda-feira, dia 11, a direção da escola percebeu que, durante o final de semana ,os dois botijões de gás que abastecem a instituição foram furtados. Os botijões ficavam alojados em um local reservado nos fundos da escola. O furto está sendo investigado pela Polícia Civil.

Conforme a diretora da escola, Jozeane Cristina Bergoli Klock, o gasto para a compra dos botijões, das mangueiras e da troca dos cadeados gerará um gasto de R$ 2 mil, verba que nem a instituição e nem o Conselho de Pais e Mestres (CPM) possuem. Nos primeiros dias dessa semana, a escola precisou servir frutas aos estudantes, já que não é possível cozinhar. “Já mandamos bilhetes para os pais, para que, se possível, os alunos levem lanche de casa. Mas, temos muitas crianças carentes que a única refeição do dia que sustenta é feita na escola. Estamos de mãos amarradas”, afirma a diretora.

A instituição possui imagens das câmeras de segurança, que estão sendo analisadas pela Polícia Civil. “Temos uma verba que vem do Estado para a aquisição do gás do quadrimestre, porém, na semana passada, utilizei para comprar os dois botijões. Um estava lacrado e o outro tinha cinco dias de uso. Precisávamos usar esse gás até o final do ano”, explica a diretora.

A escola está analisando as possibilidades de voltar a servir a merenda escolar, porém pela falta de verba, segue de mãos atadas. “Não podemos deixar os alunos sem merenda até o final do ano. Não sei se compramos um botijão, de repente menor, e deixamos lá fora de novo ou fizemos uma nova instalação com ele dentro da escola. Entretanto, tudo tem gastos e não temos dinheiro”, pontua.

De acordo com a delegada, Aline Martinelli, por enquanto, não há suspeitos do furto. Quem quiser ajudar com a instituição pode entrar em contato pelo telefone (54) 3297 3077.

Diretora, Jozeane Klock, mostra o local onde botijões de gás ficavam.  - Gabriela Fiorio
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