Geral

Economista-chefe da Fiergs, Giovani Baggio, apresentará panorama da economia pós-catástrofe

A palestra ocorrerá durante a reunião-almoço promovida pelo Centro Empresarial, com apoio da Fiergs, na próxima quinta-feira (17)

Para debater os impactos da catástrofe climática na indústria e o futuro da economia do Rio Grande do Sul, o economista-chefe do Sistema Fiergs, Giovani Baggio, participará da reunião-almoço na próxima quinta-feira (17), às 11h30min, na Escola de Gastronomia da UCS.

O evento é uma promoção do Centro Empresarial de Flores da Cunha. O presidente da entidade, Gilberto Boscato, destaca a oportunidade para empresários e profissionais do setor se atualizarem sobre as tendências econômicas e os desafios de reconstrução pós-enchentes em maio.

— O tema da palestra é extremamente relevante porque aborda diretamente os impactos das recentes catástrofes climáticas que atingiram o Rio Grande do Sul, afetando gravemente a indústria e o setor produtivo. Discutir esses impactos permite compreender as perdas econômicas significativas e buscar soluções estratégicas para a reconstrução de todos os setores. Além disso, o tema traz à tona a necessidade de refletirmos sobre como mudanças climáticas e desafios históricos influenciam a competitividade e o crescimento econômico do estado — afirma.

Entre os impactos já registrados, Baggio destaca que a produção industrial caiu 26,2% em maio em comparação com abril, marcando a maior retração desde o início da série histórica em 2002.

— A economia e a indústria do Rio Grande do Sul já enfrentavam desafios antes da catástrofe climática. Neste contexto, a ideia é analisarmos a situação do setor industrial do Estado antes dos eventos de maio, que foram as maiores dificuldades enfrentadas no período mais crítico das enchentes e os impactos nas principais variáveis econômicas do setor. Além disso, trazer uma reflexão de como os obstáculos ao crescimento e desenvolvimento da economia gaúcha se apresentam a partir de agora. Muitas dificuldades pré-existentes foram acentuadas pela tragédia climática — aponta. 

O economista-chefe do Sistema Fiergs salienta que as mudanças climáticas representam riscos significativos, especialmente pelo aumento da frequência e intensidade de eventos extremos. No entanto, esses desafios também criam oportunidades para a adaptação e a inovação.

— O impacto das enchentes transcende as fronteiras das regiões diretamente afetadas. A economia de Flores da Cunha, que tem forte base no setor industrial e agrícola, também enfrenta os efeitos indiretos dessa catástrofe, seja em termos de interrupções logísticas, aumento de custos de insumos ou incertezas econômicas. Minha mensagem será no sentido de apresentar um panorama realista das dificuldades que o Estado como um todo enfrenta, mas também destacar o potencial de superação e adaptação que as comunidades como a de Flores da Cunha possuem.

Giovani Baggio quer demonstrar o potencial de  superação pós-tragédia - Dudu Leal, divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário