Diversão garantida no salão paroquial
‘Tangos & Tragédias’ volta à cidade neste sábado, dia 28. Espetáculo promete animar os florenses no salão paroquial, a partir das 20h
O espetáculo de música e humor Tangos & Tragédias, premiado como Melhor Show de 2011 na categoria Música Popular pela Associação Paulista de Críticos de Arte, volta a Flores da Cunha neste sábado, dia 28. A peça, que mostra dois personagens vindos de um país imaginário chamado Sbórnia do Sul, inicia às 21h, no salão paroquial. Durante uma hora e meia o Maestro Plestkaya (Nico Nicolaiewsky) e o violinista Kraunus Sang (Hique Gomez) irão interpretar músicas do folclore sborniano, canções brasileiras e sucessos da música internacional, sempre interagindo com o público.
Em entrevista ao jornal O Florense, os músicos gaúchos contam como surgiu a ideia de montar a famosa apresentação de Tangos & Tragédias e comentam o sucesso do espetáculo que há 28 anos percorre o Brasil e outros países e que já foi visto por mais de 1 milhão de pessoas. Para eles, a peça tornou-se universal e despojada por tratar com humor temas como o amor impossível, a dor de cotovelo e outras tragédias do ser humano. A dupla também relembra a seguir momentos marcantes da carreira e fala sobre os planos para o futuro.
O Florense: De onde surgiu a ideia de montar um espetáculo como o Tangos & Tragédias?
Nico Nicolaiewsky: Preciso antes dizer que o Tangos & Tragédias, quando estreamos, era um pequeno show de bar com duração de 30 minutos. Não era este grande espetáculo que fazemos para grandes públicos, com quase duas horas de duração. O Tangos & Tragédias nasceu da necessidade. Eu estava saindo da banda que eu tinha, O Saracura, e queria testar possibilidades. Fiz um show num bar. Ninguém estava escutando o artista-pianista-cantor, até que comecei a declamar o texto do Vicente Celestino, introdutório da musica O Ébrio. Todos pararam de conversar e escutaram o cantor, agora ator, que declamava o texto e começava a música. O povo aplaudiu e escutou. Aí eu pensei: tem que ser uma coisa assim para eles ficarem interessados e quietos.
Hique Gomez: Em 1984. Nos encontramos para estudar música e logo montamos um pocket show que já tinha toda a essência do que fazemos hoje. Eu e o Nico estávamos saindo de projetos diferentes. Ele estava no Saracura e eu tinha uma outra dupla com o Sá Brito, que também tocava gaita. Aí nos encontramos para estudar música. Eu estava começando a tocar violino e o Nico trouxe algumas músicas do Vicente Celestino, que se transformaram na fundação do show. Aí percebemos que para interpretar estas canções seria interessante criarmos personagens. Então iniciamos uma aventura que até hoje nos parece muito instigante.
O Florense: Na opinião de vocês, o que faz esse espetáculo tão diferente que já atraiu mais de um milhão de pessoas em todo o Brasil e fora dele também e que está há 28 anos em cartaz?
Hique: Isso não dá pra explicar mesmo. É algo que foge do nosso controle. A única coisa que fica é que nós nos divertimos pra caramba fazendo o nosso trabalho, que é divertir as pessoas, ao mesmo tempo em que usamos este episódio para crescermos como pessoas e como artistas.
O Florense: Nessas quase três décadas juntos, que momento mais marcou a trajetória da dupla?
Hique: Estivemos na Espanha ano passado e tocamos num teatro muito antigo, numa cidade de 3 mil anos, chamada Cadiz. Quando saímos para a rua com o público tinha uma lua cheia e estávamos numa cidade medieval na frente de um teatro de estilo mourisco, com janelas árabes, e quando o público gritava “Bah!”, na canção Aquarela da Sbórnia, as pombas se assustavam e saiam em revoada.
O Florense: De onde vem a inspiração para compor novas histórias, dentro do mesmo tema?
Hique: Não costumamos compor novas histórias. São as mesmas histórias antigas. Começamos cantando músicas antigas. Já era antigo na estreia. Hoje, não temos nenhuma preocupação com o envelhecimento. A espontaneidade é o elemento mais importante para que o espetáculo siga sempre atual.
O Florense: Quais são os planos da dupla para o futuro?
Hique: Estivemos em Portugal diversas vezes desde que fomos aclamados pelo público como Espetáculo de Honra num festival internacional que teve 37 espetáculos. Estivemos na Espanha, Colômbia, Equador e já tínhamos ido a Buenos Aires. Temos uma proposta para os EUA e queremos mesmo fazer temporadas constantes na Europa. No Brasil seguimos fazendo o de sempre, nas capitais e no interior, onde formos chamados.
O Florense: O que o público da Terra do Galo pode esperar da apresentação do próximo sábado?
Hique: O mesmo show que temos apresentado nas principais casas do Brasil, como o Theatro São Pedro de Porto Alegre, o Auditório Ibirapuera de São Paulo, o Canecão do Rio, o Guairão de Curitiba ou o Teatro Amazonas de Manaus. Vai ser um barato voltar para a Serra, que é mais parecida com a nossa querida pátria Sbórnia!
O Florense sorteou ingressos
Entre o público confirmado na plateia do espetáculo estão as leitoras do jornal O Florense Angélica Guarese e Caroline Stuani Salvador. Elas foram premiadas com um ingresso cada para assistir ao Tangos & Tragédias. A promoção foi feita na página do Facebook do jornal, e consistiu em responder à pergunda “Qual é o nome da dança folclórica originária da Sbórnia do Sul, país dos personagens Kraunus Sang e Maestro Pletskaya?”, numa parceria com os organizadores do evento. A resposta é O Copérnico. O jornal agradece a todos os participantes.
Agende-se
O que: Tangos & Tragédias
Data: 28 de julho, sábado
Local: salão paroquial de Flores da Cunha
Horário: 21h
Abertura do espaço: 20h
Ingressos: R$ 40 (antecipados) e R$ 50 (na hora)
Pontos de Venda: Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi (Avenida 25 de Julho, Centro, 3292.2777), loja Rosa Choque (Rua John Kennedy, 2.050, 3292.1344) ou Morphine Produções (Rua Os 18 do Forte, 1.110, sala 502, em Caxias do Sul, 3028.2200)
Promoção: Tangos & Tragédias em Flores da Cunha é uma promoção da Morphine Produções com apoio da Prefeitura de Flores da Cunha, Supermercados Andreazza, Cantina Dartora e Périco Auto Center; e com patrocínio de Dallemole, Franshop, Hotel Fiorio e Rosa Choque.
Em entrevista ao jornal O Florense, os músicos gaúchos contam como surgiu a ideia de montar a famosa apresentação de Tangos & Tragédias e comentam o sucesso do espetáculo que há 28 anos percorre o Brasil e outros países e que já foi visto por mais de 1 milhão de pessoas. Para eles, a peça tornou-se universal e despojada por tratar com humor temas como o amor impossível, a dor de cotovelo e outras tragédias do ser humano. A dupla também relembra a seguir momentos marcantes da carreira e fala sobre os planos para o futuro.
O Florense: De onde surgiu a ideia de montar um espetáculo como o Tangos & Tragédias?
Nico Nicolaiewsky: Preciso antes dizer que o Tangos & Tragédias, quando estreamos, era um pequeno show de bar com duração de 30 minutos. Não era este grande espetáculo que fazemos para grandes públicos, com quase duas horas de duração. O Tangos & Tragédias nasceu da necessidade. Eu estava saindo da banda que eu tinha, O Saracura, e queria testar possibilidades. Fiz um show num bar. Ninguém estava escutando o artista-pianista-cantor, até que comecei a declamar o texto do Vicente Celestino, introdutório da musica O Ébrio. Todos pararam de conversar e escutaram o cantor, agora ator, que declamava o texto e começava a música. O povo aplaudiu e escutou. Aí eu pensei: tem que ser uma coisa assim para eles ficarem interessados e quietos.
Hique Gomez: Em 1984. Nos encontramos para estudar música e logo montamos um pocket show que já tinha toda a essência do que fazemos hoje. Eu e o Nico estávamos saindo de projetos diferentes. Ele estava no Saracura e eu tinha uma outra dupla com o Sá Brito, que também tocava gaita. Aí nos encontramos para estudar música. Eu estava começando a tocar violino e o Nico trouxe algumas músicas do Vicente Celestino, que se transformaram na fundação do show. Aí percebemos que para interpretar estas canções seria interessante criarmos personagens. Então iniciamos uma aventura que até hoje nos parece muito instigante.
O Florense: Na opinião de vocês, o que faz esse espetáculo tão diferente que já atraiu mais de um milhão de pessoas em todo o Brasil e fora dele também e que está há 28 anos em cartaz?
Hique: Isso não dá pra explicar mesmo. É algo que foge do nosso controle. A única coisa que fica é que nós nos divertimos pra caramba fazendo o nosso trabalho, que é divertir as pessoas, ao mesmo tempo em que usamos este episódio para crescermos como pessoas e como artistas.
O Florense: Nessas quase três décadas juntos, que momento mais marcou a trajetória da dupla?
Hique: Estivemos na Espanha ano passado e tocamos num teatro muito antigo, numa cidade de 3 mil anos, chamada Cadiz. Quando saímos para a rua com o público tinha uma lua cheia e estávamos numa cidade medieval na frente de um teatro de estilo mourisco, com janelas árabes, e quando o público gritava “Bah!”, na canção Aquarela da Sbórnia, as pombas se assustavam e saiam em revoada.
O Florense: De onde vem a inspiração para compor novas histórias, dentro do mesmo tema?
Hique: Não costumamos compor novas histórias. São as mesmas histórias antigas. Começamos cantando músicas antigas. Já era antigo na estreia. Hoje, não temos nenhuma preocupação com o envelhecimento. A espontaneidade é o elemento mais importante para que o espetáculo siga sempre atual.
O Florense: Quais são os planos da dupla para o futuro?
Hique: Estivemos em Portugal diversas vezes desde que fomos aclamados pelo público como Espetáculo de Honra num festival internacional que teve 37 espetáculos. Estivemos na Espanha, Colômbia, Equador e já tínhamos ido a Buenos Aires. Temos uma proposta para os EUA e queremos mesmo fazer temporadas constantes na Europa. No Brasil seguimos fazendo o de sempre, nas capitais e no interior, onde formos chamados.
O Florense: O que o público da Terra do Galo pode esperar da apresentação do próximo sábado?
Hique: O mesmo show que temos apresentado nas principais casas do Brasil, como o Theatro São Pedro de Porto Alegre, o Auditório Ibirapuera de São Paulo, o Canecão do Rio, o Guairão de Curitiba ou o Teatro Amazonas de Manaus. Vai ser um barato voltar para a Serra, que é mais parecida com a nossa querida pátria Sbórnia!
O Florense sorteou ingressos
Entre o público confirmado na plateia do espetáculo estão as leitoras do jornal O Florense Angélica Guarese e Caroline Stuani Salvador. Elas foram premiadas com um ingresso cada para assistir ao Tangos & Tragédias. A promoção foi feita na página do Facebook do jornal, e consistiu em responder à pergunda “Qual é o nome da dança folclórica originária da Sbórnia do Sul, país dos personagens Kraunus Sang e Maestro Pletskaya?”, numa parceria com os organizadores do evento. A resposta é O Copérnico. O jornal agradece a todos os participantes.
Agende-se
O que: Tangos & Tragédias
Data: 28 de julho, sábado
Local: salão paroquial de Flores da Cunha
Horário: 21h
Abertura do espaço: 20h
Ingressos: R$ 40 (antecipados) e R$ 50 (na hora)
Pontos de Venda: Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi (Avenida 25 de Julho, Centro, 3292.2777), loja Rosa Choque (Rua John Kennedy, 2.050, 3292.1344) ou Morphine Produções (Rua Os 18 do Forte, 1.110, sala 502, em Caxias do Sul, 3028.2200)
Promoção: Tangos & Tragédias em Flores da Cunha é uma promoção da Morphine Produções com apoio da Prefeitura de Flores da Cunha, Supermercados Andreazza, Cantina Dartora e Périco Auto Center; e com patrocínio de Dallemole, Franshop, Hotel Fiorio e Rosa Choque.
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