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Diretora da Supera Flores da Cunha explica a importância da ginástica para o cérebro

Entre os benefícios, estão o aumento das habilidades como criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, autoestima e coordenação motora.

—  A gente chama de ginástica para o cérebro porque é igual academia: aquele músculo que você treina vai ficando forte. Gerando novas conexões sinápticas, e treinando nosso cérebro fica assim também — revela Daiane Isoton, diretora da Supera Flores da Cunha.

Mais do que um entretenimento, o conteúdo apresentado semanalmente na versão impressa d'O Florense, os exercícios (nesta edição 1.793 está localizada na página 25) fazem parte da metodologia Supera, que foi elaborada por pedagogos e neurocientistas para aumentar habilidades como criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, autoestima e coordenação motora. Na escola, as atividades são ampliadas para aulas dinâmicas de duas horas, uma vez por semana, que abrangem desde crianças a partir dos 5 anos e não tem limite de idade.

Em Flores da Cunha, a Supera está há dois anos. Contudo, a marca possui 18 anos de história unindo educação e neurociência. Hoje, é considerada a maior rede de escolas de ginástica para o cérebro do Brasil, com 400 unidades.

— O Supera surgiu a partir da necessidade de um pai cujo filho enfrentava dificuldades com TDAH (Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade). Ele buscou alternativas e soluções diferentes da medicação — conta Daiane, sobre  a história do engenheiro aeronáutico Antônio Perpétuo.

Em sua busca, Perpétuo observou a cultura japonesa e a importância da concentração desde a infância. Este exemplo foi levado a pedagogos e neurocientistas para encontrar materiais que pudessem auxiliar na necessidade do filho.

— A primeira ferramenta que ele trouxe foi o ábaco (um instrumento milenar para cálculos). Hoje, o ábaco é uma das principais ferramentas da metodologia Supera — conta a empresária florense.

Seis ferramentas

Os efeitos positivos do ábaco auxiliaram a concentração, o foco e outras habilidades do filho de Perpétuo. A partir disso, o engenheiro formou um grupo de voluntários com pais que também enfrentavam dificuldades e logo a experiência se transformou em um negócio. Com neurocientistas, a Supera desenvolveu diversas ferramentas para desenvolver a criatividade e todas as áreas cognitivas do cérebro.

— Dentro do Supera, temos seis ferramentas principais em uma aula de duas horas por semana, que é aplicada e estruturada semanalmente. Esse roteiro compreende os princípios das sinapses, que são conexões neurais que nos tornam mais inteligentes e nos desenvolvem — esclarece.

Além do ábaco, a Supera oferece os livros "Abrindo Horizontes"; jogos de tabuleiro; jogos online personalizados; neuróbicas, que são atividades cotidianas realizadas de maneira diferente para aumentar a agilidade mental; e dinâmicas em grupo, que fomentam o relacionamento e a expressão de sentimentos.

— Cada vez mais as pessoas estão percebendo: "a gente vai viver mais e eu quero viver com qualidade de vida". Assim, as pessoas cuidam da alimentação e fazem atividade física, mas se o cognitivo não estiver acompanhando, não faz muito sentido. A nossa ideia é justamente poder conscientizar mais pessoas, porque é inovador ter uma escola de ginástica para o cérebro. Muita gente passa aqui e acha que é uma clínica ou se pergunta: "o que será que eles fazem? Só jogam?". Não, há todo um trabalho planejado e elaborado por trás da aprendizagem.

Os interessados podem participar de uma aula experimental na escola, na rua Barros Cassal, 470, sala 2, no Centro.
 


 

 - Antonio Galvão
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