Corpo de haitiano morto com tiro deve ser sepultado na próxima semana
Jean Wesly Moriseme ficará numa câmara fria da Funerária CCR Santo Cristo até que funeral seja liberado pelo Consulado do Haiti
Ao contrário do que grande parte da imprensa regional noticia desde ontem, o corpo do haitiano morto com um disparo de arma de fogo em Flores da Cunha não foi sepultado nesta sexta-feira, dia 9 de outubro. A informação foi publicada no O Florense de hoje. Jean Wesly Moriseme, 28 anos, morreu após ser baleado por um PM no bairro Aparecida, na noite de quarta-feira, na quarta ocorrência de desordem atendida por policiais do município no mesmo dia envolvendo o haitiano.
A suspeita é de que Moriseme, que chegou ao Brasil em 2012 fugindo do terremoto ocorrido no Haiti, tenha sofrido um surto. Um irmão que reside em Flores da Cunha e preferiu não falar sobre o assunto com a imprensa teria confirmado ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) que Moriseme sofria de depressão.
O corpo de Moriseme está na Funerária CCR Santo Cristo, onde permanecerá em uma câmara fria até que o Consulado do Haiti libere o sepultamento. Servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social de Flores da Cunha providenciaram uma série de documentos nesta sexta-feira para auxiliar a Polícia Civil na confirmação de informações junto às autoridades haitianas.
Leia mais sobre o caso aqui e aqui
Moriseme morreu em decorrência de um disparo de arma de fogo que atingiu a perna direita. A necropsia feita no Departamento Médico Legal (DML) de Caxias do Sul aponta que o motivo do óbito foi hemorragia externa, motivada pelo tiro.
A Polícia Civil investiga o caso. A Brigada Militar instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a atuação dos PMs.
A suspeita é de que Moriseme, que chegou ao Brasil em 2012 fugindo do terremoto ocorrido no Haiti, tenha sofrido um surto. Um irmão que reside em Flores da Cunha e preferiu não falar sobre o assunto com a imprensa teria confirmado ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) que Moriseme sofria de depressão.
O corpo de Moriseme está na Funerária CCR Santo Cristo, onde permanecerá em uma câmara fria até que o Consulado do Haiti libere o sepultamento. Servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social de Flores da Cunha providenciaram uma série de documentos nesta sexta-feira para auxiliar a Polícia Civil na confirmação de informações junto às autoridades haitianas.
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Moriseme morreu em decorrência de um disparo de arma de fogo que atingiu a perna direita. A necropsia feita no Departamento Médico Legal (DML) de Caxias do Sul aponta que o motivo do óbito foi hemorragia externa, motivada pelo tiro.
A Polícia Civil investiga o caso. A Brigada Militar instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a atuação dos PMs.
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