Comunidade intimada a participar
A apresentação do Orçamento Cidadão (OC) de Flores da Cunha, ocorrida na noite de quinta-feira, dia 19, no Espaço Cultural São José, foi seguida de uma convocação do prefeito Ernani Heberle (PDT): a comunidade deve participar das reuniões que serão realizadas até meados de setembro para definir onde e como serão aplicados os recursos financeiros do município.
A apresentação do Orçamento Cidadão (OC) de Flores da Cunha, ocorrida na noite de quinta-feira, dia 19, no Espaço Cultural São José, foi seguida de uma convocação do prefeito Ernani Heberle (PDT): a comunidade deve participar das reuniões que serão realizadas até meados de setembro para definir onde e como serão aplicados os recursos financeiros do município. “Hoje sem dúvida começamos um novo ciclo na administração. Vamos abrir as contas públicas, mostrar nossos gastos e pedir a ajuda da comunidade para aplicar o dinheiro”, intimou Heberle.
Na noite de ontem foram apresentados o histórico e o formato do programa desenvolvido no município, o qual foi dividido em dez regiões. O primeiro passo, a partir da próxima terça-feira, dia 24 (veja quadro), é promover as reuniões regionais, por meio das quais serão definidas quatro prioridades de uma lista de 12 temas pré definidos. “Após, vamos realizar encontros nos bairros e comunidades, sempre elegendo os delegados representativos, os quais terão a responsabilidade de lutar pelas prioridades votadas pela sua área”, explica o coordenador e captador de recursos do OC, Carlos Lisboa.
Em seguida, serão promovidos o Fórum Municipal de Delegados e o Conselho do Orçamento Cidadão. “A partir daí vamos montar, pela ordem de importância, o Plano de Investimentos e Serviços (PIS), o qual terá vínculo com o orçamento que será enviado para a Câmara de Vereadores em setembro. O mais importante do processo é transmitir transparência para a comunidade”, opina Lisboa, lembrando que é importante a população participar. Isso porque cada dez pessoas nas reuniões garantem um delegado para a região.
Ainda de acordo com o prefeito, a experiência do OC deu certo em outras cidades, como Caxias do Sul, por exemplo. Implantado pelo PT como Orçamento Participativo (OP), e mesmo com a mudança da administração, o programa seguiu adiante. Para o presidente do Legislativo, vereador Felipe Salvador (PP), o OC dependerá da participação do público. “É um desafio compartilhar as decisões que envolvem o orçamento municipal”, pondera Salvador.
A partir da próxima semana, a previsão é de que integrantes de todas as secretarias do Executivo participem dos encontros para ajudar a esclarecer à comunidade o funcionamento do processo. As reuniões regionais se estendem até 8 de abril.
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