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Neste sábado e domingo, a Praça da Bandeira sedia a 3ª edição do Beer & Music Festival. Hoje, dia 30, a programação vai até às 22h com música ao vivo, apresentações de danças e, claro, cerveja.

A cerveja também é o ponto central para a confraternização dos amigos, o consultor de marketing Marcus Vinícius Tonin, 34 anos, o contador Mateus Sonda, 36 anos, o empresário Giuliano Santos, 33 anos, o engenheiro Caetano Gaio, 35 anos, e o cirurgião plástico Marcelo Nery, 45 anos. “A ideia foi juntar os amigos para fazer a própria cerveja, já que gostamos bastante da bebida”, conta Tonin. 

A produção de cerveja artesanal iniciou em julho de 2015, e foi praticando que hoje eles são consagrados pelos amigos que experimentam. “Aprendemos na prática. A primeira saiu três vezes mais forte do que deveria. Erramos na correção da temperatura”, lembra Sonda. 

Os amigos, que se reúnem para fazer a bebida aos sábados, no porão da casa de Sonda, afirmam que duas coisas nunca foram questionadas pelos amigos: fazer para vender e nunca se apegar a algum estilo. “Elaboramos várias, desde Pilsen, Pale Ale, Witbier, Stout, IPA, APA, entre outras, mas sempre se baseando em receitas. As vezes, misturamos algumas receitas e damos um toque especial”, garante Tonin.

Conforme os amigos, a cerveja produzida por eles costuma ser mais lupulada que as normais, isso em função de um gosto particular deles. Nos últimos três anos, eles investiram e aumentaram a estrutura do espaço. O grupo iniciou com uma capacidade para 50 litros e agora pode fabricar até 100 litros. “Como fizemos só para nós, estamos ainda pensando em como envazar e armazenar o produto, já que não temos essa pretensão de venda e nem de tornar isso um negócio”, confessa Tonin.

Como a bebida é consumida apenas pelo grupo e familiares, a reutilização de garrafas é um ponto forte da equipe, que não precisa estar investindo mensalmente. “Nosso objetivo é a integração. Montamos nossos equipamentos e já garantimos o churrasco com os amigos. Todo o almoço é uma confraternização”, contam. 

Os amigos sempre estão em constante aprendizado para melhorar suas cervejas, seja participando de eventos ou concursos. “Chegamos a passar da primeira fase do concurso Mestre Cervejeiro da Eisenbahn e tivemos um feedback da nossa cerveja. Eram três jurados que analisavam sabor, cor, se estava dentro da característica do estilo, gaseificação, e a partir disso pudemos melhorar ainda mais o produto que desenvolvemos”, explicam. 

Com incentivo, o grupo realiza 12 produções anuais. “Sempre variamos o estilo da cerveja, mas tentamos imaginar quando ela vai ficar pronta para consumo, para estar adequada à estação. Por exemplo, as cervejas escuras são mais consumidas no inverno, as mais refrescantes no verão. Mas, antes de fazer a nossa, buscamos comprar algumas marcas que se assemelham no estilo, para tentar entender, dentro das cervejarias, algumas características que é preciso respeitar”, finaliza Sonda.

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