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Cesta básica tem variação de 11,4%

Um levantamento do jornal O Florense feito na tarde de terça-feira, dia 10, em três supermercados de Flores da Cunha, constatou que uma cesta básica composta por 39 itens divididos em alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica teve variação de 11,4%.

Um levantamento do jornal O Florense feito na tarde de terça-feira, dia 10, em três supermercados de Flores da Cunha, constatou que uma cesta básica composta por 39 itens divididos em alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica teve variação de 11,4%. A lista mais barata teve custo total de R$ 93,58, enquanto a mais cara saiu por R$ 104,25 – ou seja, uma diferença de R$ 10,64. A cesta intermediária foi de R$ 93,75. Entre os produtos alimentícios, os que mais apresentaram diferença foram o arroz, a farinha de trigo, o pão cacetinho e a carne de alcatra (quilo), esta com diferença de quase R$ 3 de um supermercado para outro. No setor de higiene pessoal, o papel higiênico, encontrado por R$ 2,25 num ponto comercial, custava R$ 4,50 em outro (ambos com oito rolos). O levantamento foi realizado com os produtos mais baratos encontrados em cada estabelecimento, ou seja, não necessariamente da mesma marca. Adeptos do rancho mensal, a vendedora Andréia Pozzer, 26 anos, e o técnico em telecomunicações Maxivan Flain, 30 anos, confirmam a constatação do jornal O Florense, ou seja, a variação de preços. “Também fazemos algumas compras semanais, de produtos mais perecíveis. Quando o preço de um produto tradicional em nossa lista está muito alto, optamos por outra marca, mais acessível”, lembra Andréia. Maxivan complementa ainda que os preços do arroz e da carne, entre outros gêneros alimentícios, foram os que mais aumentaram desde o início do ano. Na região Mensalmente, o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (Ipes) da Universidade de Caxias do Sul (UCS) faz o levantamento de uma cesta básica composta por 43 itens. A pesquisa de fevereiro indica que o custo com alimentos subiu 0,68% em relação a janeiro, passando de R$ 436,21 para R$ 439,19. O gasto total aumentou R$ 1,30, atingindo R$ 538,67. Em relação a janeiro, quando custava R$ 537,37 a cesta apresentou acréscimo de 0,24%. Ainda segundo o Ipes, do total de produtos, 24 tiveram seus custos reduzidos, um permaneceu com o mesmo valor e 18 aumentaram de preço. Os cinco que mais contribuíram para o aumento foram carne bovina, batata inglesa, frango, banana e cerveja (na lista do a bebida não foi incluída). O custo da cesta básica de Caxias é calculado com base em uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada nos anos de 1995 e 1996, e referem-se ao consumo médio familiar. Salário de R$ 2 mil Em fevereiro, o preço da cesta básica caiu em 14 das 17 capitais monitoradas por levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar das reduções, o Dieese diz que o valor da cesta ainda é alto comparado ao do salário mínimo (R$ 465). Em Porto Alegre, capital com a cesta mais cara (R$ 247,06), o mínimo deveria ser de R$ 2.075,55, segundo a estimativa da entidade, para que cumprisse a determinação de suprir as despesas básicas.
Andréia e Maxivan fazem rancho mensal e optam por marcas alternativas para fugir dos preços altos. - Fabiano Provin
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