A cidade certa para contar uma história
O ator global Reynaldo Gianecchini esteve em Flores da Cunha para o lançamento do projeto do filme ‘Diminuta’
O lançamento do projeto do filme Diminuta com a presença do protagonista Reynaldo Gianecchini e do diretor Bruno Saglia movimentou Flores da Cunha nesta semana. Na noite de terça-feira, 26 de novembro, uma cerimônia foi realizada na vinícola Monte Reale, uma das locações do longa-metragem, para apresentar a obra que será produzida pela Oceano Produções e deve ter as primeiras cenas gravadas em setembro de 2014.
Na ocasião, o diretor destacou que um filme é, além de entretenimento, uma busca por identificação. “É juntar uma cidade e uma pessoa para contar uma história.” Saglia conta que a maior parte da obra será gravada em Flores da Cunha. No elenco estão ainda Déborah Evelyn, Carlos Vereza, Daniela Escobar, Germano Pereira e Vanessa Jackson.
O protagonista, o galã Gianecchini, não poupou elogios ao município. “O filme é uma desculpa para passar um tempo aqui, com este povo tão bacana, educado. Temos um grande filme na mão para que vocês fiquem orgulhosos. Estou muito animado e espero conviver com Flores e sua gente”, frisou (confira abaixo uma entrevista com o ator global).
De acordo com Saglia, a Serra Gaúcha tem tudo a ver com jazz, por isso foi escolhida. Já a definição por Gianecchini se deu pela história de vida dele e, principalmente, por ele saber o significado de representar o papel protagonista em um filme. “E não é só fazer o papel principal, mas é uma responsabilidade de envolvimento, engajamento. O público quer sentir alguém que tenha a capacidade de mexer verdadeiramente com as emoções”, opina o diretor.
Enredo
Diminuta conta a história de Cristian, um saxofonista filho de um luthier italiano, que após a morte do pai, passa a morar no Brasil. O tempo passa e Cristian se casa com Júlia e constrói uma carreira sedimentada como corretor de seguros, apesar da sua forte ligação com a música. Após o encontro com um cliente, o renomado maestro Mark Anderson, acontecem mudanças, pois ele o incentivará a percorrer os caminhos de sua vocação como músico de jazz.
Acontecimentos paralelos fazem com que Cristian retorne à Itália, onde conhece e se apaixona por Clarice, e juntos tentam superar obstáculos em busca dos seus sonhos. Uma história de amor e drama, tratando da paixão e do amor em suas diferentes formas.
O prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna, que acompanhou a apresentação, demonstrou apoio ao projeto. “Para a cidade é uma honra receber uma ação que se perpetuará na história. Escreveremos mais uma página dessa história, recebendo vocês com o coração aberto”, discursou. A secretária estadual de Turismo, Abigail Pereira, enfatizou que para o Estado o filme é uma forma de mostrar a nossa cultura. “O Rio Grande do Sul está orgulhoso com este lançamento. Nossa terra tem sido palco de muitas produções audiovisuais, filmes, novelas, séries. Para o desenvolvimento da cultura também é preciso que haja apoio econômico”, pontuou.
Protagonista é descendente de italianos
Reynaldo Cisotto Gianecchini Júnior, 41 anos, estreou na televisão em 2000 na novela Laços de Família. Em seguida, participou de As Filhas da Mãe, também na Globo. Em 2002 foi protagonista da novela Esperança, e em 2004 viveu os gêmeos Paco e Apolo em Da Cor do Pecado. No ano seguinte encarnou o atrapalhado mecânico Paschoal, de Belíssima. Em 2007 voltou ao horário das sete como o taxista Dante, de Sete Pecados. Em 2010 interpretou seu primeiro vilão, Fred, na novela Passione. O ator tem no currículo também sete peças de teatro e seis longa-metragens.
Natural de Birigui, interior de São Paulo, é formado em Direito pela PUC-SP. Em agosto de 2011 ele foi diagnosticado com um linfoma do tipo não-Hodgkin. Passou por sessões de quimioterapia e após foi submetido ao autotransplante. A trajetória foi relatada no livro Giane: Vida, Arte e Luta, escrito pelo jornalista Guilherme Fiúza e vendeu mais de 40 mil cópias. Durante a apresentação do projeto o protagonista Reynaldo Gianecchini conversou com o jornal O Florense sobre o filme e outros assuntos. Confira os principais trechos do bate-papo.
O Florense: O que significa para você esta nova oportunidade?
Reynaldo Gianecchini: Quando recebi o convite do diretor Bruno Saglia, e adorei o roteiro, fiquei com vontade de participar de todas as etapas. Acabei virando também produtor do filme para poder desenvolver todo o argumento, as decisões. Adoro a ideia de vir gravar na Serra, sempre estive aqui de passagem, mas acho a região multiplicadora de cultura. Sempre tive vontade de ficar um tempo por aqui, é um país à parte do Brasil. Vir filmar aqui é um dos fatores que me fizeram aceitar o convite do Bruno, assim como na Itália, que também me identifico muito, sou neto de italiano. O filme tem vários atrativos, além da história linda que fala de música, de como você pode ser salvo pela música, como tem influência na vida deste personagem. O projeto é muito bonito e eu tenho vontade de realizar logo. Ainda temos muito que discutir, até por que eu estou gravando novela.
O Florense: E sobre compor um personagem musical, como está sendo esta preparação? Você toca algum instrumento?
Gianecchini: Ainda preciso me interar neste universo do jazz, que conheço pouco, é um desafio interessante. Toquei muito tempo piano, mas faz tanto tempo que não sei se posso dizer que toco...
O Florense: E sobre vinhos, você gosta? Conhece?
Gianecchini: Adoro. Sou um apreciador, mas não sei escolher e lembrar nomes. Mas tenho o paladar para saber de fato quando o vinho é bom.
Na ocasião, o diretor destacou que um filme é, além de entretenimento, uma busca por identificação. “É juntar uma cidade e uma pessoa para contar uma história.” Saglia conta que a maior parte da obra será gravada em Flores da Cunha. No elenco estão ainda Déborah Evelyn, Carlos Vereza, Daniela Escobar, Germano Pereira e Vanessa Jackson.
O protagonista, o galã Gianecchini, não poupou elogios ao município. “O filme é uma desculpa para passar um tempo aqui, com este povo tão bacana, educado. Temos um grande filme na mão para que vocês fiquem orgulhosos. Estou muito animado e espero conviver com Flores e sua gente”, frisou (confira abaixo uma entrevista com o ator global).
De acordo com Saglia, a Serra Gaúcha tem tudo a ver com jazz, por isso foi escolhida. Já a definição por Gianecchini se deu pela história de vida dele e, principalmente, por ele saber o significado de representar o papel protagonista em um filme. “E não é só fazer o papel principal, mas é uma responsabilidade de envolvimento, engajamento. O público quer sentir alguém que tenha a capacidade de mexer verdadeiramente com as emoções”, opina o diretor.
Enredo
Diminuta conta a história de Cristian, um saxofonista filho de um luthier italiano, que após a morte do pai, passa a morar no Brasil. O tempo passa e Cristian se casa com Júlia e constrói uma carreira sedimentada como corretor de seguros, apesar da sua forte ligação com a música. Após o encontro com um cliente, o renomado maestro Mark Anderson, acontecem mudanças, pois ele o incentivará a percorrer os caminhos de sua vocação como músico de jazz.
Acontecimentos paralelos fazem com que Cristian retorne à Itália, onde conhece e se apaixona por Clarice, e juntos tentam superar obstáculos em busca dos seus sonhos. Uma história de amor e drama, tratando da paixão e do amor em suas diferentes formas.
O prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna, que acompanhou a apresentação, demonstrou apoio ao projeto. “Para a cidade é uma honra receber uma ação que se perpetuará na história. Escreveremos mais uma página dessa história, recebendo vocês com o coração aberto”, discursou. A secretária estadual de Turismo, Abigail Pereira, enfatizou que para o Estado o filme é uma forma de mostrar a nossa cultura. “O Rio Grande do Sul está orgulhoso com este lançamento. Nossa terra tem sido palco de muitas produções audiovisuais, filmes, novelas, séries. Para o desenvolvimento da cultura também é preciso que haja apoio econômico”, pontuou.
Protagonista é descendente de italianos
Reynaldo Cisotto Gianecchini Júnior, 41 anos, estreou na televisão em 2000 na novela Laços de Família. Em seguida, participou de As Filhas da Mãe, também na Globo. Em 2002 foi protagonista da novela Esperança, e em 2004 viveu os gêmeos Paco e Apolo em Da Cor do Pecado. No ano seguinte encarnou o atrapalhado mecânico Paschoal, de Belíssima. Em 2007 voltou ao horário das sete como o taxista Dante, de Sete Pecados. Em 2010 interpretou seu primeiro vilão, Fred, na novela Passione. O ator tem no currículo também sete peças de teatro e seis longa-metragens.
Natural de Birigui, interior de São Paulo, é formado em Direito pela PUC-SP. Em agosto de 2011 ele foi diagnosticado com um linfoma do tipo não-Hodgkin. Passou por sessões de quimioterapia e após foi submetido ao autotransplante. A trajetória foi relatada no livro Giane: Vida, Arte e Luta, escrito pelo jornalista Guilherme Fiúza e vendeu mais de 40 mil cópias. Durante a apresentação do projeto o protagonista Reynaldo Gianecchini conversou com o jornal O Florense sobre o filme e outros assuntos. Confira os principais trechos do bate-papo.
O Florense: O que significa para você esta nova oportunidade?
Reynaldo Gianecchini: Quando recebi o convite do diretor Bruno Saglia, e adorei o roteiro, fiquei com vontade de participar de todas as etapas. Acabei virando também produtor do filme para poder desenvolver todo o argumento, as decisões. Adoro a ideia de vir gravar na Serra, sempre estive aqui de passagem, mas acho a região multiplicadora de cultura. Sempre tive vontade de ficar um tempo por aqui, é um país à parte do Brasil. Vir filmar aqui é um dos fatores que me fizeram aceitar o convite do Bruno, assim como na Itália, que também me identifico muito, sou neto de italiano. O filme tem vários atrativos, além da história linda que fala de música, de como você pode ser salvo pela música, como tem influência na vida deste personagem. O projeto é muito bonito e eu tenho vontade de realizar logo. Ainda temos muito que discutir, até por que eu estou gravando novela.
O Florense: E sobre compor um personagem musical, como está sendo esta preparação? Você toca algum instrumento?
Gianecchini: Ainda preciso me interar neste universo do jazz, que conheço pouco, é um desafio interessante. Toquei muito tempo piano, mas faz tanto tempo que não sei se posso dizer que toco...
O Florense: E sobre vinhos, você gosta? Conhece?
Gianecchini: Adoro. Sou um apreciador, mas não sei escolher e lembrar nomes. Mas tenho o paladar para saber de fato quando o vinho é bom.
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